GÊNESIS 7 a 9: O DILÚVIO
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Gênesis 7, 8 e 9 há 24, 22 e 29 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Gênesis 7.1-24 (5 a 7 min.).
Caro(a) professor(a), esta é uma lição para pensarmos o caráter de Deus segundo Seus atos. Ao contrário do que dizem os adversários da fé, os atos do Criador são justos, e não vingativos. Deus é santo, por isso não tolerou a devassidão que corrompeu quase toda a humanidade. Quando o homem deixa-se corromper, fica sujeito a juízo segundo suas escolhas em favor ou contra a vontade de Deus. Ora, Deus ama tanto Sua criação que Ele mesmo ensinou a Noé as medidas e formas da embarcação. Contudo, a proporção da destruição também revela um Deus justo. Partiu de Deus a Aliança que preserva a humanidade apesar de seus pecados, isso para que saibamos que Seu projeto é de salvação, e não de morte.
OBJETIVOS
• Analisar as razões do dilúvio.
• Guardar nosso coração em temor e santidade.
• Obedecer à Palavra de Deus.
PARA COMEÇAR A AULA
Professor, que tal começar sua aula com um panorama da atualidade? A Palavra de Deus é a manifestação clara de Sua vontade – vem sendo sistematicamente afrontada por ideologias, instituições políticas e heresias religiosas. Jesus disse que, em Sua vinda, encontraria grande parte da humanidade indiferente a Deus, como nos tempos de Noé. Então, mostre aos alunos a necessidade de perseverarem em sua fé, pois a qualquer momento virá o Senhor Jesus.
RESPOSTAS
1) F
2) V
3) V
LEITURA ADICIONAL
Morreram todos os homens, mulheres e crianças que haviam no mundo, exceto os que estavam na arca. Podemos facilmente imaginar o terror que tomou conta deles. O nosso Salvador nos disse que até o próprio dia em que o Dilúvio chegou, eles comiam e bebiam (Lc 17: 26-27); estavam surdos e cegos a todas as advertências divinas. A morte os surpreendeu nesta postura. Eles se convenceram do quanto haviam sido néscios, mas quando já era demasiadamente tarde. Podemos supor que tentaram todos os meios possíveis para salvarem-se, porém, foi tudo em vão. Aqueles que não se encontram em Cristo, que é a Arca, serão certamente destruídos, e destruídos para sempre.
Façamos uma pausa e consideremos este tremendo juízo! Quem é capaz de prevalecer perante o Senhor quando Ele está irado? A transgressão dos pecadores será a ruína deles, mais cedo ou mais tarde, se não se arrependerem. O Deus justo sabe levar a ruína ao mundo dos ímpios (2Pe 3:5). Que terrível será o dia do juízo e da perdição dos homens sem Deus! Felizes aqueles que fazem parte da família de Cristo e que, como tais, estão a salvo com Ele; eles podem esperar a provação sem qualquer desmaio, e regozijar-se de que triunfarão quando o fogo queimar a terra e tudo o que nela há.
Livro: Comentário bíblico de Mathew Henry (4a ed – Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 31).
Estudada em 6 de fevereiro de 2022
Lição 6 – Gênesis 7 a 9: O Dilúvio
Texto Áureo
“Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.” Gn 7.23
Verdade Prática
O dilúvio foi o juízo de Deus contra uma geração na qual o pecado extrapolou o aspecto pessoal e tornou-se estrutural e sistêmico.
Leitura Bíblica Para Estudo Gênesis 7.1-24
INTRODUÇÃO
I. O ANÚNCIO DO DILÚVIO Gn 6.7-7.21
1. O direito de julgar Gn 7.21
2. Os animais também? Gn 6.7
3. No tempo de Deus Gn 7.11
II. A ARCA Gn 6.15-7.10
1. Suas dimensões Gn 6.15
2. Sua capacidade Gn 6.20
3. O dilúvio Gn 7.10
III. ENSINAMENTOS Gn 7.23-9.11
1. O Deus dos recomeços Gn 8.16
2. O Deus das Alianças Gn 9.11
3. Um tipo de Cristo Gn 7.23
APLICAÇÃO PESSOAL
Hinos da Harpa: 401 – 135
INTRODUÇÃO
O dilúvio descrito em Gênesis não foi um mito, mas uma fato histórico. O fato de Jesus associá-lo com a Sua segunda vinda corrobora sua historicidade.
I. O ANÚNCIO DO DILÚVIO (Gn 6.7-7.21)
Tanto os profetas (Ez 14.14), como Jesus (Mt 24.37-38) e os apóstolos (1Pe 3.20; Hb 11.7) trataram o dilúvio como um fato histórico.
1. O direito de julgar (Gn 7.21)
“Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem.”
Há quem ache que Deus nunca intervém na história dos homens. Milhões vivem como se nunca fossem ser julgados, como se não houvesse um Deus moral que pune o pecado. Também é comum pessoas questionarem o direito de Deus em julgar Suas criaturas. Ora, Deus é o Criador e Senhor de tudo e de todos. Ele dá o fôlego de vida e também tem o direito de tirar a vida quando quiser. O tempo todo na revelação das Escrituras nos deparamos com essa verdade: haverá uma prestação de contas final (Rm 14.12). Ninguém fugirá disso. Somos seres morais e nossas ações, decisões e intenções são avaliadas por Deus.
Historicamente, já houve várias intervenções divinas, deixando claro que Ele não deixa o pecado impune. Julgamentos históricos localizados e temporais não anulam o julgamento final, antes o afirmam (Ap 20.12). “Sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23). Nos dias de Noé, Ele decidiu que interviria com juízo, e este seria rigoroso: “farei desaparecer da face da terra” (Gn 6.7). Não havia mais remédio, o pecado havia chegado ao ponto máximo do qual o retorno não seria mais possível. Essa é uma lição para todos nós. Há um ponto sem retorno. Há um limite no qual Deus diz: “Chega!”.
2. Os animais também? (Gn 6.7)
“Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito.”
Foram os seres humanos que pecaram contra Deus. Por que os animais também deveriam padecer no julgamento divino? Lembremos que as Escrituras ensinam que há um conceito de solidariedade entre a criação. Toda a vida está interligada. Tudo que existe na terra foi criado por Deus em função do homem ou pensando nele, pois é ele o representante de Deus e líder na administração do planeta. No Éden, quando o casal pecou, a terra foi amaldiçoada. Agora, a humanidade é julgada e a terra sofre de novo. Nossos atos não afetam somente nossa vida, mas tudo à nossa volta. Escrevendo aos Romanos, Paulo diz que a criação aguarda e geme pelo dia da redenção (Rm 8.22). O pecado também a afetou.
3. No tempo de Deus (Gn 7.11)
“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram.”
Sabemos, a partir de Gênesis 5.25 a 27 que Matusalém foi o homem de maior longevidade na terra. Viveu 969 anos. Em um sermão contido no livro “O Desafio”, Billy Graham diz que o nome Matusalém significa “Quando ele morrer isto será enviado”, referindo-se ao dilúvio. Curiosamente o dilúvio realmente sucedeu no ano em que Matusalém morreu. Segundo o texto sagrado, ele tinha 187 anos quando gerou a Lameque. Este tinha 182 anos quando gerou a Noé. Noé, por sua vez, estava com 600 anos quando iniciou o dilúvio (7.11). Somando-se tudo isso chegamos à idade da morte de Matusalém e o início do dilúvio (187 + 182 + 600 = 969 anos). Coincidência? Creio que não. Devemos pensar nisso como mais um sinal da misericórdia e bondade divinas preservando a vida de Matusalém e retendo o juízo para mostrar Seu absoluto controle e soberania sobre a vida e o universo criado por Ele.
II. A ARCA (Gn 6.15-7.10)
Deus instruiu Noé sobre o que ele deveria fazer para escapar do juízo que viria: construir uma arca para sua salvação e da sua família.
1. Suas dimensões (Gn 6.15)
“Deste modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento; de cinquenta, a largura; e a altura, de trinta.”
A arca seria um grande barco de madeira de cipreste com 135 metros de comprimento por 22,5 de largura e 13,5 de altura. A palavra “arca”, que aparece aqui no hebraico, só surge duas vezes na Bíblia. A outra é em Êxodo 2.3 (traduzido ali como cesto). A palavra usada para “arca da aliança” é diferente. Interessante Moisés também ter sido salvo por meio de uma arca. Para evitar a entrada de água, a arca foi calafetada por dentro e por fora de betume, que no grego foi traduzido pela expressão “asfalto”.
As dimensões da arca exigiram um tempo muito longo de preparação, separação de materiais e um projeto mínimo que garantisse o tamanho e encaixe exato das peças de madeira. Isso também é mais uma razão dos 120 anos concedidos por Deus, desde que falou até o momento do dilúvio. Noé realmente precisaria de muito tempo. Pra termos uma ideia aproximada, em 2012, Johan Huibers, um carpinteiro holandês, construiu uma réplica da arca de Noé respeitando as dimensões bíblicas. O peso ficou em 2.500 toneladas com capacidade de até
5.000 pessoas. O custo total ficou em 1,5 milhão de dólares e demorou 4 anos para finalizá-la. Se hoje, com toda a tecnologia existente, Johan Huibers gastou tanto tempo, imaginemos Noé numa época tão rudimentar.
2. Sua capacidade (Gn 6.20]
“Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida.”
Vale lembrar que a arca não possuía leme, nem velas, pois sua finalidade era flutuar e não ser navegada. O Capitão e navegante seria o próprio Deus e não Noé. Ela possuía três pavimentos, representando uma área total de aproximadamente 10.345m2. Essa área resulta num volume total de cerca de 50.168m3, com capacidade para 13.960 toneladas. Tais medidas elevam a arca de Noé à categoria de um navio de grande porte.
Segundo o professor Adauto Lourenço, todo esse espaço seria suficiente para comportar 120.000 animais do porte de uma ovelha. Espaço mais do que suficiente para abrigar representantes dos 4 grupos de seres vivos mencionados por Deus em Gênesis 6 (répteis, anfíbios, aves e mamíferos). Esses quatro grupos hoje representam um total aproximado de 33.100 espécies. Estima-se que os animais tenham ocupado, no máximo, 56% de seu volume total. O restante de sua capacidade foi utilizada para armazenar alimentos e outros artigos necessários à sobrevivência das pessoas e dos animais.
3. O dilúvio (Gn 7.10)
“E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.”
A expressão no original para “dilúvio” só foi utilizada em relação à inundação do tempo de Noé. Trata-se de uma palavra sem etimologia no hebraico. Acredita-se que o melhor significado seja “destruir”. É comum pensarmos no dilúvio apenas como chuva, mas não foi somente isso. Além das águas proveniente da chuva, a Bíblia também relata que “romperam-se todas as fontes do grande abismo” (Gn 7.11), o que significa que os enormes reservatórios de água debaixo da terra também vieram para a superfície.
Não foi uma enchente comum. Houve a necessidade de rupturas da crosta terrestre para liberar essas correntes de águas, como se fossem gigantescas erupções vindas do interior da terra. Água de baixo e água de cima. No versículo 16 do capítulo 7 é dito que o Senhor fechou a porta por fora e a arca começou a flutuar. Noé e os seus estão protegidos no interior da arca. Esta situação durou 150 dias, ou seja, cinco meses (7.15). Um tempo suficiente para aniquilar toda a vida animal e humana fora da arca. Após 375 dias boiando e sendo guardado, Noé e sua família, após a autorização divina, saem da arca (8.14-16). O Deus que mandou Noé entrar, agora o manda sair.
III. ENSINAMENTOS (Gn 7.23-9.11)
1. O Deus dos recomeços (Gn 8.16)
“Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos.”
Sem dúvida, depois de passar um ano e 10 dias na arca, Noé e sua família não viam a hora de desembarcar. Ao saírem da arca, dão de cara com um novo mundo à sua espera. Noé é uma espécie de “segundo Adão”, pois, através dele e da sua descendência, a terra seria repovoada novamente. Assim é Deus. Apesar de exercer seu juízo, Ele também é o Deus das novas chances e oportunidades. Ele não se cansa de proporcionar novos recomeços.
A primeira atitude de Noé é edificar um altar e oferecer um culto a Deus juntamente com sua família (8.20). É a primeira vez que aparece nas Escrituras a palavra “altar”. Noé está cheio de gratidão e louvor ao aproximar-se de Deus. O projeto divino continua e prossegue. Deus pune o pecado, mas a sua misericórdia oferece um recomeço.
Quando pensamos que os planos de Deus fracassaram e tudo deu errado, eis que a misericórdia triunfa e um recomeço é anunciado.
2. O Deus das Alianças (Gn 9.11)
“Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra.”
Noé oferece o seu melhor e Deus aceita o seu culto. O texto diz que o Senhor sentiu o suave cheiro do seu sacrifício. Essa é uma forma de dizer, de modo simples, que Deus recebeu sua adoração. Então, Deus decide graciosamente que não mais destruiria a terra com um dilúvio universal. Foi uma aliança incondicional, não apenas com Noé, mas com toda a humanidade depois dele. Ele garante a continuidade da humanidade até o fim da história apesar do pecado humano. O arco-íris é um símbolo dessa aliança de Deus. Esse sinal era visível, notável, colocado nas nuvens para todos verem.
O significado central de aliança é “pacto, acordo, concerto”. É um ato de Deus, originado Nele, dependendo Dele, de Sua vontade. Não é algo negociado ou que se discuta, é unilateral em seu conteúdo. Ele não diz “firmemos uma aliança” ou “nossa aliança”, mas diz “a minha aliança” (Gn 6.18). Há uma aliança final, feita na cruz (Mt 26.28), através do sangue de Jesus. Uma aliança eterna, perfeita e eficaz garantindo que todos os que Nele creem têm a vida eterna.
3. Um tipo de Cristo (Gn 7.23)
“Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.”
Todo estudante da Bíblia compreende a relação tipológica entre Jesus e a arca que salvou Noé e sua família. Ela é um tipo de Cristo. Assim como Noé, nós, que estamos em Cristo, fomos chamados e escolhidos pela graça de Deus para compor a Sua Igreja. Não existe salvação fora de Cristo, como não havia fora da arca nos dias de Noé. Só houve salvação para os que estavam na arca. Quem nela não entrou, morreu. Do mesmo modo, quem não estiver abrigado em Cristo perecerá, pois não há escapatória para o pecador longe de Jesus (Jo 3.36).
Hoje é tempo de salvação. Precisamos anunciar isso ao mundo. A porta da arca estava aberta até pouco antes do dilúvio ter início, porém, apenas oito pessoas resolveram passar por ela. Da mesma forma, pela Porta, chamada Cristo, milhões têm tido acesso à salvação. Você já entrou por ela? Se já, tem falado dela aos demais?
APLICAÇÃO PESSOAL
Assim como nos dias de Noé, há um juízo se avizinhando. Mas esse terá maior peso, pois será eterno. A única forma de escapar é através da porta chamada Jesus Cristo. Você já está seguro?
RESPONDA
Marque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas abaixo:
1) O relato de Gênesis sobre o dilúvio e a arca é absolutamente fantasioso e sem paralelo com a realidade.
2) O dilúvio serve de alerta para todos nós, pois evidencia que há um limite sem retomo, ou seja, um ponto a partir do qual Deus diz: “Chegai”.
3) A arca é um tipo de Cristo.
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COMENTÁRIOS:
7.1 ss Pares de cada animal juntaram-se a Noé na arca: sete pares foram tirados dentre os animais para serem usados no sacrifício. Estudiosos estimam que cerca de 45.000 animais podem ter entrado na arca.
7.16 – Muitas pessoas têm tentado descobrir como aconteceu este recolhimento no reino animal. Será que Noé e seus filhos passaram anos reunindo todos estes animais? Na verdade, a criação, juntamente com Noé estava fazendo exatamente o que Deus havia ordenado. Aparentemente não houve problema para juntar os
animais — Deus cuidou dos detalhes deste trabalho enquanto Noé fazia sua parte construindo a arca Costumamos fazer o oposto do que fez Noé, preocupamo-nos com os detalhes, sobre os quais não temos controle, e negligenciamos áreas especificas (tais como atitudes, relacionamentos, responsabilidades) que estão sob o nosso controle. Como fez Noé, concentre-se no trabalho que Deus tem colocado em suas mãos. e deixe o restante com Ele.
7.17-24 – A enchente foi um acontecimento local, ou cobriu toda a terra? Certamente que uma inundação universal era possível. Há água suficiente na terra para cobrir toda a terra seca (a terra começou desta forma; ver 1.9.10) Além disso. Deus prometeu nunca mais destruir a terra com uma inundação. Na verdade, era necessário que o diluvio cobrisse toda a terra ou destruísse todos
os seus habitantes. Lembre-se. o motivo pelo qual Deus enviou o diluvio foi destruir todas as maldades do mundo. Para isto seria necessário um grande diluvio.
8.6-16 – Ocasionalmente. Noé enviaria um corvo como teste, para ver se a terra estava seca. Mas Noé não saiu do barco até que Deus o ordenou: ele aguardou o tempo de Deus. Deus sabia que, embora as águas houvessem baixado, a terra não estava seca o suficiente para que Noé e sua família se aventurassem a sair. Que paciência demonstrou Noé especialmente após passar um ano inteiro dentro daquela arca! Da mesma forma, nós devemos confiar em Deus para que Ele nos de paciência durante aqueles tempos difíceis em que precisamos esperar.
8.21,22 Por toda a Bíblia, Deus demonstra seu amor e paciência para com o homem a fim de salvá-lo. Quando pecamos ou nos distanciamos de Deus. certamente merecemos ser destruídos por seu julgamento. Mas Deus prometeu nunca mais destruir tudo na terra até o dia em que Cristo voltar para destruir o
mal para sempre. Agora, cada mudança de estação é um lembrete de sua promessa.
9.5 – Deus irá requerer que cada pessoa dê conta de seus atos. Não podemos fazer mal ou matar outro ser humano sem ter de responder a Deus. Uma pena deve ser paga. A justiça precisa ser cumprida.
9.5,6 – Deus aqui explica por que o assassinato é tão errado: matar uma pessoa significa matar alguém feito a imagem e semelhança de Deus. Porque todos os seres humanos são feitos a imagem de Deus, todas as pessoas possuem as qualidades que as distinguem dos animais: moralidade, raciocínio, criatividade e
autoestima. Quando interagimos com as outras pessoas, estamos interagindo com seres humanos feitos por Deus, aos quais Ele oferece a vida eterna. Deus deseja que reconheçamos a sua imagem em todas as pessoas.
9.8-17 – Noé saiu do barco e pisou em uma terra sem vida humana. Porém Deus lhe deu uma promessa confortadora. Seu pacto continha três partes: (1) nunca mais a terra seria destruída por águas de dilúvio; (2) enquanto houvesse terra, as estações sempre aconteceriam como esperado; e (3) um arco-íris seria visto quando chovesse na terra, como sinal para todas as pessoas de que Deus cumpre as suas promessas. A ordem e as estações da terra continuam preservadas, e o arco-íris ainda nos lembra a fidelidade de Deus para com a sua Palavra.
9.20-27 – Noé. o grande herói da fé. embriagou-se. sendo um mau exemplo para seus filhos. Talvez esta história tenha sido incluída para nos mostrar que até mesmo as pessoas fieis estão sujeitas ao pecado e sua má influencia afeta suas famílias. Embora todas as pessoas, mas tivessem morrido, a possibilidade do mal ainda existia nos corações de Noé e sua família. A atitude sarcástica de Cam revelou uma grande falta de respeito por seu pai e por Deus.
9.25 – Este versículo tem sido utilizado de maneira errônea para justificar o preconceito racial e até mesmo a escravidão. No entanto, a sentença de Noé não foi dirigida a nenhuma raça em particular, mas a nação cananeia — nação que se tornaria perversa, como Deus já sabia. A sentença foi cumprida quando os israelitas entraram na Terra Prometida e expulsaram os cananeus (ver o livro de Josué).