LIÇÃO 7 Paulo – Exemplo de Liberdade

LIÇÃO 7 – PAULO, EXEMPLO DE LIBERDADE

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Exponha, amado professor, que embora pareça abrupta a transição do capítulo 8 para o 9, Paulo não está fugindo completamente da ideia de participação dos coríntios em festas a fim de falar sobre o seu digno direito de ser remunerado por exercer o apostolado. 0 fato é que, em ambas as sessões, o que está em questão são os direitos.
0 apóstolo evidencia que ele tem todo o direito de exigir algo dos coríntios; ele foi o agente de salvação para os crentes daquela localidade, recebeu o apostolado de maneira diferenciada dos demais; isto é, aqueles crentes eram beneficiários de Paulo, eram seus devedores. Contudo Paulo abriu mão de seus direitos, a fim de ser um exemplo de liberdade e renúncia àquela igreja.

 

OBJETIVOS
• Atestar a autenticidade do apostolado de Paulo.
• Entender que vale a pena abrir mão de alguns direitos em prol do reino de Deus.
• Aprender com o exemplo de liberdade e renúncia de Paulo.

 

PARA COMEÇAR A AULA
Pergunte à classe quem acha digno que nossos professores do Brasil sejam mais bem remunerados; se alguém aceitaria trabalhar incansavelmente sem ser pago por esse trabalho; se pastores de nossa igreja são tão importantes quanto o módico, que cuida da nossa saúde; o advogado, o qual cuida das nossas causas judicias, entre outros profissionais. Pergunte também o porquê de não termos dificuldade de aceitar que as pessoas que cuidam da nossa vida aqui na terra sejam recompensadas por isso, mas que, às vezes, temos dificuldades em valorizar aqueles que cuidam da nossa alma.

 

RESPOSTAS
1) F
2) F
3) V

 

PALAVRAS-CHAVE
Liberdade • Direitos • Renúncia

 

LEITURA COMPLEMENTAR
O Apóstolo Paulo era questionado por um grupo em Corinto. Ele começou esse capítulo com cinco perguntas. A primeira pergunta, ele responde com a sua própria vida. Paulo era um homem livre. Não para fazer o que ele bem desejasse; mas para usar todos os direitos que ele tinha como Apóstolo de Cristo.
Paulo se dizia liberto de todo sistema secular e religioso vigente; assim, ele estava livre das amarras para exercer o seu apostolado, em toda sua plenitude.
As exigências fundamentais para ser apóstolo foram cumpridas por ele. Ele tinha visto Jesus no caminho de Damasco.
Em seguida, ele assenta seu apostolado sobre as bases de seu efeito; ou seja, por meio de sua pregação do Evangelho, ele conquista os coríntios para o Senhor.
Paulo apresenta sua forte defesa de si mesmo; ao qualificar a conversão dos coríntios, como sendo ele um instrumento nas mãos de Cristo; porquanto, ela envolve uma espécie de nova criação da alma.
No versículo 2, ele consolida esse pensamento ao dizer: “Mesmo que os outros não me aceitem como apóstolo, vocês não têm como não me aceitar. A prova é que vocês estão unidos com o Senhor. Isto prova que sou um apóstolo.”
Livro: “Comentário Exegético da I Carta aos Coríntios” (Oton Miranda de Alencar).

Estudada em 16 de agosto de 2020

 

LIÇÃO 7 – PAULO, EXEMPLO DE LIBERDADE – 1 CORÍNTIOS 9

 

Leitura Bíblica Para Estudo: 1 Coríntios 9.1-27

 

Texto Áureo
“Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” 1Co 9.22

 

Verdade Prática
O compromisso com o Evangelho é maior do que qualquer direito pessoal.

 

 

Esboço da Lição

INTRODUÇÃO

I. AUTENTICIDADE 1Co 9.1-6
1. Autenticidade do chamado 1Co 9.1-2
2. Autenticidade dos direitos 1Co 93-4.6
3. Autenticidade da liberdade 1Co 9.15

 

II. DIREITOS 1Co 9.5-12
1. Casamento 1Co 9.5
2. Sustento 1Co 9.7
3. A Lei 1Co 9.8-11

 

III. RENÚNCIA 1 Co 9.12-27
1. Liberdade para renunciar 1Co 9.12-18
2. Renunciar para pregar a todos 1Co 9.19-23
3. Prêmio da renúncia 1Co 9.24-27

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 186-418

 

INTRODUÇÃO
No Capítulo 8, vimos que a liberdade do cristão não é regida pelos seus direitos, mas pelo amor ao próximo. Paulo instrui os irmãos a abrirem mão de certos direitos individuais em favor da unidade entre os irmãos e do testemunho da igreja perante os de fora da comunidade cristã (1Co 6.7). A ética cristã consiste em colocar as necessidades do próximo acima de nossos direitos individuais (1Co 8.9).
No Capitulo 9, Paulo ilustra esses princípios através de sua própria vida abnegada. Ele enumera vários direitos aos quais faria jus na qualidade de apóstolo, mas demonstra como abriu mão de todos eles para que o Evangelho fosse pregado com liberdade, sem obstáculos, ao maior número de pessoas possível.

 

I. AUTENTICIDADE (1Co 9.1-6)

1. Autenticidade do chamado (1Co 9.1).
“Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor?”.
Alguns crentes de Corinto questionavam o chamado de Paulo e a autenticidade de seu apostolado. Havia aqueles que o consideravam um impostor. Devido a isso, Paulo não teria direitos nem liderança sobre aqueles irmãos.
Por toda carta, Paulo argumenta, como se perguntasse: “O que prova que alguém é verdadeiramente um apóstolo de Jesus?” Ele mesmo enumera esses requisitos:
1) Ter visto a Jesus Cristo:
2) Trabalhar pelo Evangelho;
3) Produzir frutos.
Ele tinha todas os predicados de um chamado autêntico. Qualquer outra pessoa poderia questionar seu apostolado, menos a igreja de Corinto (1Co 9.2). Paulo gerou aqueles irmãos em Jesus (1Co 4.15). Paulo os compara ao selo de seu apostolado. O selo é um carimbo que prova a autenticidade; ou seja, a própria existência deles, como seguidores de Cristo, é prova de seu apostolado autêntico.
Reconhecida a autenticidade de seu apostolado, Paulo teria inúmeros direitos e privilégios legítimos, mas resolveu abrir mão de todos eles para poder pregar o Evangelho a todos os grupos que viviam em atrito na igreja de Corinto.
Paulo tem o cuidado de não afirmar que os coríntios são sua igreja, ou de sugerir que ele é a causa de sua salvação. Antes, Corinto é a lavoura de Deus, e a existência de uma comunidade de Cristo ali é resultado da fidelidade de Paulo como lavrador de Deus (1Co 3.6, 3.9).

 

2. Autenticidade dos direitos (1Co 9.3-6).
“A minha defesa perante os que me interpelam é esta: não temos nós o direito de comer e beber? (…) Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?” (9.3,4,6).
Paulo defende direitos legítimos no cumprimento do seu chamado apostólico.
Primeiro, o direito ao suporte da igreja e sustento material digno, sem que ele precisasse trabalhar em outro ofício enquanto o trabalho do ministério lhe tomasse todo o tempo e potencial. A Timóteo, Paulo diz que o trabalhador é digno do seu salário. O ministério é uma “obra excelente” e que, em muitos casos, demandará a integralidade do tempo e esforço para que seja exercida com excelência. É algo bíblico, digno e autêntico.
O segundo direito mencionado por Paulo, do qual ele abdicou, era o de se casar. Nesse caso, Paulo teria o direito de pedir à igreja que suprisse as necessidades tanto dele quanto de sua esposa.

3. Autenticidade da liberdade (1 Co 9.15).
“Eu, porém, não me tenho servido de nenhuma destas coisas e não escrevo isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, antes que alguém me anule esta glória.”
Embora tivesse todos esses direitos, Paulo se reserva à liberdade de poder abrir mão de muitos deles por um objetivo maior e, assim, ilustra a aplicação autêntica e equilibrada da liberdade cristã.
Em nenhum momento, ele condena os direitos do sustento ministerial e do casamento, como veremos nos próximos tópicos.
Ele primeiro defende esses direitos como autênticos e, ao final, se reserva ao direito de ser livre para abrir mão do que fosse pela causa do Evangelho (1Co 9.15).
Paulo destaca com propriedade o princípio superior da renúncia, que consiste em abrir mão de seus direitos pessoais, ainda que legítimos, em benefício do próximo, imitando a atitude de Cristo.
A preocupação de Paulo é que os cristãos que se julgam fortes não levem os cristãos “fracos” a perderem a fé. Ele não se preocupa se os cristãos fortes se sentirão ofendidos pelos fracos. Para os fortes, é como se dissesse: “Seus direitos são irrelevantes; sua incumbência maior é imitar o Cristo que abriu mão de Seus direitos divinos a fim de tornar a salvação possível a todos”.

 

 

II. DIREITOS (1Co 9.5-11)

1. Casamento (1Co 9.5).
“E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?”
Paulo menciona o direito de casar e levar consigo uma esposa crente, podendo prover a ela a proteção e sustento. Era costume da época casais cristãos viajarem juntos para pregar o Evangelho. Outros apóstolos e, especificamente, Tiago e Cefas, que eram conhecidos dos coríntios, tinham cada qual a sua esposa, e podiam desfrutar desse direito.

 

2. Sustento (1Co 9.7).
“Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?”
O apostolado era considerado como um ofício, um trabalho em prol da igreja, que exigia esforço e dedicação. Alguns dos apóstolos, pela importância da missão, e até pelo chamado que receberam de Cristo (Lc 5.10,11), escolheram abrir mão de suas profissões para se dedicarem de maneira exclusiva à pregação do Evangelho.
Paulo compara o ofício apostólico com três profissões muito comuns à época:
1) Soldado;
2) Agricultor;
3) Pastor de gado.
Ele pergunta: Qual é o soldado que vai à guerra à sua própria custa? Quem é o agricultor que, após colheita da lavoura, não pode comer da colheita que ele mesmo plantou e colheu? Seria justo que ele precisasse ir ao mercado comprar legumes? Qual o pastor que, após cuidar do rebanho, tem que ir comprar 1 litro de leite para alimentar a si e sua família, para depois voltar e continuar cuidando e protegendo o rebanho?
Paulo aplica esse mesmo raciocínio ao ofício apostólico, demonstrando que é lógico e justo que aquele que dedica sua vida à causa do Evangelho, gerando milhares de frutos, seja sustentado por estes frutos. Se isso é verdade para o soldado, para o agricultor e para o pastor do rebanho, também o seria para o apóstolo. Se era verdade no que diz respeito a profissões seculares, quanto mais seria em relação à obra de Deus.

 

3. A Lei (1Co 9.9-10).
“Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. Acaso, é com bois que Deus se preocupa? Ou é, seguramente, por nós que ele o diz?”
Paulo se refere às Escrituras (Dt 25.4) para lembrar que esses direitos estão fundamentados na Lei. Quando Deus fornece diretrizes à eira, dá aos que aram, semeiam e debulham na expectativa de participação da colheita. Uma vez que Paulo arou, semeou e trouxe uma colheita para a eira de Deus em Corinto, ele teria o direito de contar com o suporte dela. Aliás, se outros apóstolos passaram pela cidade e têm direitos referentes a essa colheita, Paulo ainda mais.
Até dos animais Deus cuidava e impediu que se atasse a boca do boi enquanto trabalhava. Paulo demostra que não é somente com os animais que Deus está preocupado, mas com o obreiro que trabalha na obra, para que viva dignamente.

 

III.RENÚNCIA (1Co 9.12-27)

1. Liberdade para renunciar (1 Co 9.12).
“Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao Evangelho de Cristo”
Os coríntios se orgulham de seus direitos; se Paulo tinha algo de que se orgulhar, é de ter abdicado de seus direitos. Em outras palavras, o orgulho de Paulo é um “não orgulho”. Paulo não quis tirar nenhum proveito próprio do Evangelho em relação aos coríntios. Ele tinha o direito de receber o necessário para o seu sustento, e o recebeu de algumas igrejas, para que ele servisse em Corinto. Mas preferiu abrir mão, nesse caso específico, para não criar embaraços à pregação do Evangelho naquela cidade (2Co 11.7-9).
É exatamente pelo fato de Paulo haver aberto mão de seus direitos que ele tem liberdade de pregar o Evangelho plenamente. Essa é a sua recompensa, já que o apóstolo prega sem cobrar e sem exigir seus direitos como benfeitor espiritual dos seguidores de Cristo em Corinto, ele tem o direito e a liberdade de pregar o Evangelho a todos com toda autoridade, até aos que criticavam ajudar financeiramente os apóstolos.

 

2. Renunciar para pregar a todos (1Co 9.22).
“Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”
O contexto de se “fazer tudo para com todos” demonstra a disposição de Paulo em abrir mão de seus direitos pessoais ou de comportamento que possa prejudicar a fé dos cristãos mais fracos. Caso contrário, Paulo poderia simplesmente defender os direitos dos cristãos “fortes” de comer a carne oferecida a ídolos (1Co 8) e argumentar em favor deles. Ele trata dos pontos de tensão entre os coríntios, das áreas que geravam conflito entre os “fortes”, que exigiam certos direitos, e os “fracos”, cuja fé era prejudicada ou dificultada em razão dessas exigências.
Ele não sugere uma disposição de transigir convicções cristãs. Podemos resumir suas afirmações da seguinte forma: “Para ganhar os pobres, estou disposto a viver como os pobres; para ganhar aqueles cuja tradição étnica é diferente da minha, estou disposto a mudar minhas preferências; para ganhar aqueles que têm menos liberdade que eu, estou disposto a abrir mão de minha liberdade cristã”.

 

3. Prêmio da renúncia (1Co 9.25).
“E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós; porém, uma incorruptível”.
Os famosos Jogos ístmicos eram realizados a cada dois anos em Corinto. As ilustrações esportivas servem para explicar “como as coisas são”. É óbvio que o atleta compete para receber o prêmio; deve ser igualmente óbvio que cabe aos cristãos concentrarem em alcançar seus objetivos de se tornarem semelhantes a Cristo.
Os atletas se sacrificam ao abrir mão de diversos prazeres e direitos. Isso, levando em conta que competem por um prêmio perecível (uma coroa feita de folhas de pinheiro ou de aipo silvestre).
Logo, os cristãos devem estar mais que dispostos a abrir mão de seus direitos para obter um prêmio que jamais desvanece.

 

APLICAÇÃO PESSOAL
A vida cristã não é regida somente pelos direitos, mas pela renúncia destes em favor do Evangelho.

 

Marque “V” para a opção verdadeira e T” para a falsa:

1) Paulo era o apóstolo daquela igreja, que era o selo do seu apostolado; portanto, Paulo estava reivindicando seu próprio sustento. ( )

2) Paulo estava condenando o sustento dos ministros de Cristo, visto que
ele próprio era o exemplo de não ser sustentado pela igreja. Assim, todos os ministros deveriam trabalhar fora da igreja para seu sustento. ( )

3) Há, no apóstolo dos gentios, um grande exemplo de uma pessoa que abriu mão de direitos legítimos visando à causa maior, o alcance de pessoas pelo Evangelho. ( )

 

SUBSÍDIOS

9.1 – Alguns coríntios questionaram a autoridade e os direitos de Paulo como apostolo. Por essa razão, ele exibiu suas credenciais:
Paulo realmente viu Cristo, falou com Ele, que o chamou para ser um apostolo (ver At 9.3-18). Tais credenciais tornam os conselhos que Paulo deu nesta carta ainda mais persuasivos.
Em 2 Coríntios 10.13. Paulo defendeu seu apostolado com mais veemência.

9.1 – A transformação de vidas era a evidência de que Deus estava usando Paulo. Sua fé tem impactado outras pessoas?
Você pode transformar vidas ajudando outros a crescer espiritualmente se dedicar-se a ser usado por Deus e permitir que Ele faça de você uma pessoa eficiente.

9.4ss – Paulo usou a si mesmo como exemplo de pessoa que abriu mão de seus direitos. Paulo tinha direito a hospitalidade, a ser casado e a ser remunerado por seu trabalho. Mas ele. de boa vontade, desistiu desses para levar as pessoas a Cristo. Quando seu enfoque estiver em viver para Cristo, seus direitos se tornarão
comparativamente sem importância.

9.4-10 – Jesus disse que os trabalhadores são dignos de seu salário (Lc I0.7). Paulo repetiu esse pensamento e exortou a igreja a não deixar de pagar seus obreiros cristãos. Temos a responsabilidade de cuidar dos nossos pastores, ensinadores
e outros líderes espirituais. É nosso dever nos certificarmos de que aqueles que nos servem no ministério sejam suficiente e adequadamente recompensados.

9.5 – Os irmãos do Senhor atingiram uma posição de liderança na igreja de Jerusalém. Tiago (um dos irmãos de Jesus), por exemplo, dirigiu o Concilio de Jerusalém a chegar a um acordo (At 15) e escreveu o livro que leva o seu nome.

9.13 – Como parte de seu pagamento, os sacerdotes no Templo recebiam uma porção das ofertas como seu alimento (ver Nm 18.8-24).

9.16 – Pregar as Boas Novas era o dom e a chamada de Paulo. E ele disse que não podia parar de pregar ainda que quisesse. Paulo era levado pelo desejo de fazer a vontade de Deus. Usando seus dons a glória do Senhor. Que dons especiais Deus lhe deu? Você está motivado, como Paulo, a honrar a Deus com seus dons?

9.19-27 – Em 9.19-22, Paulo afirmou que tinha liberdade para fazer qualquer coisa em 9.24-27, ele enfatizou uma vida de estrita disciplina. A vida cristã envolve tanto a liberdade quanto a disciplina.
As metas da vida de Paulo eram glorificar a Deus e levar as pessoas a Cristo. Desse modo, ele estava livre de qualquer posição filosófica ou embaraço material que pudesse desviá-lo enquanto disciplinava a si próprio severamente para alcançar sua
meta. Para Paulo, tanto a liberdade quanto a disciplina eram ferramentas importantes a serem usadas na obra de Deus.

9.22.23 Paulo mencionou vários princípios importantes para o ministério:
(1) encontre um ponto em comum com aqueles com quem você se relaciona;
(2) evite uma atitude de pensar que sabe tudo;
(3) faça com que os outros se sintam aceitos;
(4) seja sensível às suas necessidades e preocupações; e
(5) procure oportunidades para falar-lhes a respeito de Cristo.
Esses princípios são válidos para nós do mesmo modo que o foram para Paulo.

9.24-27 Vencer uma corrida exige propósito e disciplina. Paulo usou esta ilustração para explicar que na vida crista e necessário trabalho árduo, abnegação e preparação exaustiva. Como cristãos. estamos correndo em direção a nossa recompensa celestial. As disciplinas essenciais da oração. do estudo da Bíblia e da adoração nos habilitam a correr com vigor, resistência e perseverança. Não fique apenas observando da arquibancada; não corra apenas algumas voltas a cada manhã. Treine diligentemente — seu progresso espiritual depende disso.

9.25 – Às vezes, devemos desistir até de algo bom a fim de fazer a vontade de Deus. O dever especial de cada pessoa determina a disciplina e a abnegação que ela deve aceitar. Sem uma
Meta, a disciplina não é nada além de uma autopunição. Tendo a meta de agradar a Deus, nossa abnegação parecerá muito pequena quando comparada a recompensa eterna e imperecível que será nossa.

9.27 Quando Paulo disse que poderia ser reprovado, provavelmente não quis dizer que poderia perder sua salvação, e sim que poderia perder seu privilegio de falar às pessoas a respeito de Cristo. É fácil ensinarmos aos outros como devem viver, porém não seguirmos nossos próprios conselhos. Devemos ter o cuidado de praticar o que pregamos.

ABNEGAÇÃO
Ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade é conquistada em benefício de uma pessoa, causa ou princípio; dedicação extrema; altruísmo.

NA RELIGIÃO
renúncia ascética à própria vontade em função de anseios místicos ou princípios religiosos.

NA ÉTICA
sacrifício voluntário dos próprios desejos, da própria vontade ou das tendências humanas naturais em nome de qualquer imperativo ético.

ASCÉTICO
Refere-se ao ascetismo, à abstenção dos prazeres e do conforto material, em busca do aperfeiçoamento ou da perfeição espiritual.

ALTRUÍSMO
É um tipo de comportamento em que as ações voluntárias beneficiam outros. É sinônimo de filantropia e muitas vezes, percebida como sinônimo de solidariedade.