Lição 4 – A Mulher Cananeia

Esta lição é oportuna para esclarecer que a atitude de Jesus em relação à mulher cananeia não foi de grosseria, mas um esclarecimento da fé consistente que ela tinha.
Ele propositalmente usou o adjetivo “grande” para evidenciar essa verdade, pois somente uma grande fé poderia fazer com que alguém em meio à tanta desvantagem – como ela: por ser gentia, viver em uma cultura pagã, ser mulher numa cultura machista e “ouvir” o silêncio de Jesus – pudesse persistir em receber um milagre.
Quando nos frustramos ao recebermos, em vez das ações de Deus, resposta nenhuma das nossas orações, precisamos entender que ele apenas está mostrando, embora já saiba, o tamanho da nossa fé.

 

PALAVRAS-CHAVE
Autoridade • Fé • Persistência

 

OBJETIVOS
• Mostrar que Jesus não faz acepção de pessoas.
• Aprender com essa mulher a perseverar diante dos obstáculos.
• Ressaltar a autoridade de Jesus.

 

PARA COMEÇAR A AULA
Dê início à lição, destacando (no versículo 22 do capítulo 15 de Mateus), em especial a frase “tem compaixão de mim”.
O pronome “mim” é pessoal, isto é, o pedido que a mulher estava fazendo era para ela, porém não era ela, mas sua filha que estava possuída por demônios. No entanto, tudo aquilo que sua filha sofria também era o seu sofrimento.
Logo, exorte aos alunos a buscarem não somente os milagres de que eles precisam, mas também as maravilhas de Deus àquelas pessoas necessitadas que eles tanto amam.

 

RESPOSTAS
1) Pelo fato de Jesus ter expulso o demônio à distância e sem nem mesmo dirigir-se a ele.
2) Isso o identifica como o Messias judeu (um dos títulos messiânicos).
3) Perseverança e humildade.

 

LEITURA COMPLEMENTAR

OS MILAGRES EM ATOS
“E estes sinais hão de seguir os que crerem…” (Mc 16.17a), Atos já foi adequadamente designado como ‘Atos do Espírito Santo”, isso porque de fato os apóstolos e a igreja eram apenas instrumentos. Mas é impossível lermos esse livro sem vermos a operosidade dessa igreja nascente. A igreja de Atos dos apóstolos, capitaneada pelos seus primeiros líderes, era uma igreja em movimento. Em nenhum instante vemos uma igreja apática, acomodada, fria ou indiferente. Essa Igreja “sacudiu” a sua geração vivendo na dependência do Espírito Santo, obedecendo-o e, na sua autoridade, pregando o evangelho do reino.
Não falta no livro de Atos o registro constante de sinais miraculosos e sobrenaturais. Os sinais seguiam a pregação apostólica como Jesus prometera em Marcos 16.15-18. Temos nesse livro o registro de 13 relatos de prodígios. Alguns deles envolvem vários milagres como o caso da libertação de Pedro da prisão em At 12, onde temos: As prisões caindo [12.7]; os guardas que nada viram (12.10]; e a abertura automática da porta de ferro (12.10), Segue os relatos:
A cura de um coxo (At 3.1-11); O tremor de terra e o novo enchimento do Espírito Santo (At 4.23-31); A sombra de Pedro curando (At 5.15); A libertação dos apóstolos da prisão em Jerusalém (At 5.19-21); A cura ou recuperação da visão de Saulo de Tarso (At 9.17,18); A cura do paralítico Enéias (At 9.32-35); A ressurreição de Tabita (At 9.36-42); A libertação de Pedro da prisão (At 12.1-11); O juízo e cegueira do mago Elimas (At 13.8-12); A cura do coxo de nascença em Listra (At 14.8-10); O terremoto e abertura das prisões em Filipos (At 16.24-31); O livramento do veneno da víbora que picou Paulo (At 28.3-6); A cura do pai de Públio na ilha de Malta (At 28.7,8).

Além desses casos específicos temos vários registros gerais de curas (At 2.43; 5.12,16; 6.8; 8.6; 14.3 e 19.11,12). É muito importante entender, como bem disse o Pr. Gidiel Câmara Jr., “no que diz respeito aos milagres, ‘o controle remoto’ não estava nas mãos dos crentes ou dos líderes, mas nas mãos do Espírito Santo”. Em outras palavras os sinais e milagres não acontecem quando desejamos, mas quando o Senhor Jesus considerar importante. O mesmo pastor menciona alguns critérios importantes para avaliarmos os prodígios, isso porque é inegável que o inferno também produz milagres (II Ts 2.9,10), logo “examinar tudo” (I Ts 5.21) é essencial: a) Quem recebe glória com o resultado?; b) Jesus está em evidência?; c) A realização dos milagres abre a porta para a proclamação do reino de Deus?
Livro: “Os Milagres que Jesus Fez – Sua natureza e propósitos” (Pádua Rodrigues. Editora Nítida – S. J. dos Campos, 2018, Pág. 62)”

 

LIÇÃO 4 – A MULHER CANANEIA MATEUS 15.21-28

 

Texto Áureo
“E eis que uma mulher cananeia, provinda daquelas cercanias, clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada.”
Mt 15.22

 

Verdade Prática
A fé nos faz persistir em meio aos maiores obstáculos.

 

Estudada em 26 de janeiro de 2020

 

Leitura Bíblica Para Estudo Mateus 15.21-28; Mc 7.24-30

 

DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda-feira – 2Tm 7.8
Terça-feira – Ec 7.8
Quarta-feira – Ap 3.21
Quinta-feira – 1Co 15.58
Sexta-feira – Dn 12.13
Sábado – Mt 24.13

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO

I. ASPECTOS DO MILAGRE
1. Uma mulher anônima Mt 15.22a
2. Um clamor urgente Mt 15.22b
3. Uma libertação especial Mt 15.28

 

II. O QUE REVELA SOBRE JESUS?
1. Ele é o Messias Mt 15.22
2. Sua agenda é flexível Mt 15.24
3. Ele não se esconde Mt 15.23

 

III. ENSINAMENTOS
1. Perseverança Mt 15.23
2. Adoração Mt 15.25
3. Humildade Mt 15.21

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 434 – 193

 

INTRODUÇÃO
Uma mulher siro-fenícia de nascimento é abençoada pelo Messias judeu. Ela creu e viu o que muitos judeus se recusavam a aceitar: que Jesus era o “Filho de Davi”. O relato deste episódio também pode ser encontrado em Marcos 7.24-30.

 

 

I. ASPECTOS DO MILAGRE

1. Uma mulher anônima (Mt 15.22 a). “E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercanias, clamava…”
Essa mulher anônima, tudo o que sabemos está narrado nessa passagem e em Mc 7.24-30. Afora esses relatos, não temos mais nada sobre sua pessoa. Não sabemos se era casada, viúva ou mãe solteira. Mas por que ela não tem nome? (Os dois evangelistas usam a expressão “certa mulher”). Pode ser devido às características patriarcais daquele tempo, mas também pode ser assim para que possamos colocar aqui o nosso nome. Os personagens da bíblia são arquetípicos, ou seja, eles nos representam. São reais e históricos mas, ao mesmo tempo, nos simbolizam.
Há muita gente anônima na Bíblia. É importante sabermos que ausência de fama e notoriedade não implica irrelevância. Deus trabalha por outros caminhos. É bom lembrarmos que encontraremos muita gente na glória cujos nomes nunca estiveram no rol da fama por aqui. Vamos valorizar isso. Não temos seu nome, mas temos sua fé, seu exemplo, sua esperança (mesmo sendo uma gentia), sua perseverança e seu milagre.

 

2. Um clamor urgente (Mt 15.22b). “…Dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada.”
A oração dessa mulher assume um tom de desespero. Ela está com uma necessidade urgente. Era a oração de uma mãe cheia de amor. E quem muita ama, muito sofre. Sua filhinha estava possessa.
Marcos diz que ela, ouvindo falar a respeito de Jesus, decide procurá-lo. Seu grito audível e público é constrangedor: “Senhor, filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (v. 22). É um tipo de clamor intenso, que envolve “levantar a voz”, com choro! É muito comum nossas orações variarem de acordo com o nosso estado emocional ou intensidade da adversidade.
O texto revela, inclusive, um aparente incômodo por parte dos discípulos devido a seus gritos insistentes. Quando, finalmente, se aproxima, a oração dela é curtíssima: “Senhor, socorre-me”.

 

3. Uma libertação especial (Mt 15.28). “Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã”.
Afirmamos que a libertação foi especial por não se enquadrar nas demais. Aqui, Jesus não ora, não repreende, não se dirige ao demônio distante, mas apenas diz à mulher: “Faça-se contigo como queres” (Mt 15.28).
Marcos, o evangelista, revela que Jesus disse: “Vai, o demônio já saiu da tua filha”. Vemos a autoridade de Jesus sobre o mundo espiritual a ponto de, pela Sua vontade, mesmo distante, os demônios não poderem resistir a Sua ordem. Toda opressão é tratada por Jesus com igual radicalidade. Uma das suas missões, conforme Lucas 4.18, era trazer libertação aos cativos. Tratava-se aqui de uma prisão espiritual que trazia dor e aflição à filhinha daquela mulher.
A mulher não foi despedida sem aquilo que buscava. Sua fé a fez crer que Jesus poderia resolver aquela urgente situação para a qual ela não tinha meios nem saídas. Jesus continua libertando hoje. Esse é o segundo caso de gentios sendo reconhecidos por sua fé (Mt 8.10) e o terceiro exemplo de cura realizada a distância (Mt 8.13; Jo 4.50).

 

II. O QUE REVELA SOBRE JESUS?

1. Ele é o Messias (Mt 15.22). “E eis que uma mulher cananeia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada.”
Vemos isso a partir da expressão da mulher quando chama Jesus de “Filho de Davi”. O que significa essa expressão? Ela aparece quinze vezes no Novo Testamento.
Entretanto, uma pergunta surge: como é que Jesus poderia ser o filho de Davi, se Davi viveu cerca de 1000 anos antes de Jesus? A resposta é que Cristo (o Messias) foi o cumprimento da profecia da descendência de Davi (2Samuel 7.14-16). Jesus era o Messias prometido, o que significa que Ele era da descendência de Davi.
Mateus 1 dá uma prova genealógica de que Jesus, na Sua humanidade, foi um descendente direto de Davi por intermédio de José, o pai legal de Jesus. Lucas, em sua genealogia no capítulo 3, nos dá a linhagem de Jesus através de sua mãe Maria. Jesus é um descendente de Davi, por “adoção” através de José e pelo sangue por meio de Maria. Jesus Cristo, o Filho unigênito do Pai, o único que pode salvar é também o Filho de Davi. Essa mulher conhecia alguma coisa do Judaísmo e se apega ao que sabe. Nada indica que fosse prosélita da religião judaica, mas a pouca de luz que ela tinha foi suficiente para receber o seu milagre. Concluímos dizendo que o importante não é o quanto sabemos de Bíblia e teologia (os judeus sabiam muito), mas sermos fiéis e coerente com as verdades que já recebemos.

 

2. Sua agenda é flexível (Mt 15.24). “Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.”
Muito embora Jesus diga aos apóstolos, e depois à própria mulher, que Sua prioridade era o povo de Israel, diante do clamor e da fé daquela mulher Ele volta atrás e decide atendê-la. Vemos em 15.23 que os apóstolos, incomodados com a insistência da mulher, pedem para que Jesus faça algo. Ele responde: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas de Israel”.
Quando lemos a narrativa temos a impressão de que a mulher seguia Jesus e clamava. Não foi algo de curta duração. De Marcos, vemos que Jesus queria ficar oculto, mas a atitude da mulher em apelar à misericórdia e ao coração Dele o faz mudar Sua agenda. E profundíssima a expressão “…mas não pôde ocultar-se” (Mc 7.24). Como assim “não pôde”? Do que Deus não pode se esconder? De um coração quebrantado, diz o salmista (51.17).
Que bom saber disso! Que bom saber que, não obstante não mude Seu caráter, Seus decretos eternos, e Sua Palavra, Deus muda Suas ações quando encontra um coração quebrantado e contrito. Não é um Deus frio, indiferente e implacável. É um Deus que ama, e quem ama, não vira as costas. Naquele dia aquela mulher aprendeu que Deus “não tem costas”.

 

3. Ele não se esconde (Mt 15.23). “Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. “
No texto paralelo de Marcos 7.24-30, é dito que Jesus “tendo entrado em uma casa, não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde ocultar-se.” Essa informação é mais do que preciosa. Jesus bem que queria, mas não pode esconder-se.
Aprendemos que Deus não se esconde do aflito, do angustiado que a Ele clama, daquele que tem uma necessidade premente. Glória ao Seu nome!
Em momentos extremos da vida, quando a luta é intensa e duradoura, temos o sentimento de que estamos sozinhos ou que fomos abandonados por Deus. Mas ele não se esconde de nós. Deus não brinca com nossos dramas. Onde está Deus? Parece que essa é uma pergunta rotineira, sobretudo em tempos de calamidade e tragédia. Escrevendo à esposa, certa vez, Lutero expressou com muita sinceridade a sua angústia diante do silêncio de Deus: “Estou com medo diante de tamanho silêncio de Deus. Parece que Ele está morto”. A boa notícia é que Cristo é o nosso “Emanuel” (Deus conosco) e aquele que está presente conosco todos os dias (Mt 28.20).

 

III. ENSINAMENTOS

1. Perseverança (Mt 15.23). Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós”.
A história dessa mulher é também uma lição de perseverança. Poderiamos esperar que Jesus fosse atender de imediato a mulher, mas Ele não agiu assima Aquela mulher é o exemplo de alguém que não desiste diante dos obstáculos. Mateus diz que, inicialmente, Jesus nada respondeu. A mulher siro-fenícia é um exemplo de superação. Seus obstáculos são três:
a) superar o silêncio de Jesus;
b) superar o desprezo dos outros;
c) e superar a desvantagem de ser cananeia.
O normal seria os discípulos intercederem, pedirem e orarem por ela, mas a atitude deles é de indiferença: ‘‘Despede-a”. Não é fácil, diante das dores e lutas da vida, termos de lidar com falta de solidariedade e amor. Quem nunca passou por isso? Essa mulher não deixou que a mágoa ou o ressentimento invadissem seu coração, mas continuou focada no seu alvo. Ela não desistiria facilmente.
É bom sabermos que, na vida, uma das maiores virtudes é a perseverança. Nem todo mundo vai nos ajudar. Nem todo mundo vai ser solidário. Nem todo mundo vai nos incentivar. Mas persevere. Vale a pena.

 

2. Adoração (Mt 15.25). “Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!”
Mateus 15.25 é claro em dizer que a mulher chega e adora a Jesus. Foi uma adoração sincera. Ela sabia diante de quem estava.
Adoração autêntica não começa quando recebemos as bênçãos que desejamos ou precisamos. Começa a partir do reconhecimento diante de quem estamos. Aliás, todo o culto é adoração, e não apenas os momentos dos louvores. Adoramos quando, à semelhança dessa mulher, toda a nossa atenção se volta para Deus. Ele é o foco. Ele é o centro e o mais importante.
Toda vez em que as pessoas aparecem mais do que Deus alguma coisa saiu errada. O culto e a adoração são para Deus, e não para o nosso bem-estar. Igualmente, é verdade afirmarmos que a adoração não termina com o culto, mas segue conosco para casa, para o trabalho e para a vida como um todo. Adoração autêntica não termina às 21 horas, nem às 22h, ou quando damos a bênção apostólica e fechamos as portas do templo. Continua na vida. Essa mulher aproxima-se e adora a Jesus, não obstante os problemas que estava vivendo. Como está a nossa adoração? O cristão que fracassa no altar, fracassará na vida.

 

3. Humildade (Mt 15.27). “Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.”
Junto com a fé, outra grande virtude dessa mulher foi a humildade. Em Mateus 15.26 Jesus diz: “Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.” O que faríamos com uma resposta destas de Jesus ao nosso pedido de ajuda? A resposta da mulher surpreende até mesmo Jesus: “Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.”
Uma grande discussão, às vezes, ocorre em torno da questão de Jesus comparar “filhos” e “cachorrinhos”. Talvez nos ajude lembrar que no idioma original em que foi escrito (o grego) o termo não é tão indelicado como no português. No nosso idioma, principalmente se usado em relação a mulheres, o termo é pesadíssimo e significa cadela, vadia, prostituta etc. Não era isso que Jesus estava dizendo aqui. Em absoluto. Alivia também o fato de ser usado o diminutivo, ou seja, “cachorrinho”.
Isso diferenciava do cão comum que, naquela época, vagava pelas cidades e vilas se alimentando de carniças nos lixões. A questão é que a mulher admite que ela não era nada, sua nacionalidade não ajudava e ela não podia “competir” com os filhos. Na verdade, nem queria. Ela se quebranta diante do Senhor e diz que tudo de que precisava era de umas migalhinhas.

 

APLICAÇÃO PESSOAL
A história da mulher cananeia é uma lição de persistência, de humildade e fé.

 

RESPONDA
1) Em que essa libertação difere das outras?
2) Segundo a lição, qual o significado da expressão “Filho de Davi” em relação a Jesus?
3) Mencione dois aspectos do caráter dessa mulher.