Lição 3: Êxodo 8 e 9: As Primeiras Pragas

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Êxodo 8 e 9 há 31 e 35 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Êxodo 8.1-15 (5 a 7 min.).

A paz do Senhor, professor(a)! Hoje é dia de aprendermos mais sobre a infalibilidade de Deus. Ele não se engana nem fracassa. Infeliz e maldito o homem que – como um Faraó – tenta impedir a vontade de Deus. Quanto aos que obedecem, mesmo em sua fraqueza são vitoriosos, pois o poder de Deus enfrenta reinos e soberanos para libertá-los. Místicos e curandeiros não passam de agentes do maligno dedicados a enganar os supersticiosos, mas todos serão ridicularizados pelo soberano poder de Deus. São eles que induzem o povo a um cristianismo sem arrependimento, a uma religiosidade ritualística e centrada nos próprios desejos e a uma fé sem renúncia

 

OBJETIVOS
• Compreender o significado das pragas.
• Saber que a redenção é obra exclusiva de Deus.
• Glorificar a Deus que humilha os falsos deuses.

 

PARA COMEÇAR A AULA
Uma boa maneira de começar a aula é pensarmos sobre o presente em comparação com o passado egípcio. Um dos maiores poderes do mundo aprisionava o povo de Deus e o impedia de adorá-lo, mesmo assim, nada foi capaz de impedir que se cumprisse o plano divino. Vivemos a certeza de que todo o plano de salvação será cumprido na nossa época, pois todos os que se levantarem para impedi-lo serão duramente punidos como, aconteceu com o Faraó.

 

RESPOSTAS
1) V
2) F
3) F

 

LEITURA ADICIONAL
Deus quer que Israel consiga sua liberdade; faraó se opõe, e a palavra que prevalecerá é o que está em jogo. A mão do Senhor cai imediatamente sobre o gado egípcio, do qual morre grande parte por um tipo infeccioso de enfermidade. Essa foi uma grande perda para os seus donos; eles haviam empobrecido Israel e, agora, Deus os empobrecia. A mão de Deus deve ser vista até na enfermidade e na morte do gado, porque não cai um pássaro em terra sem o consentimento de nosso Pai. Nenhuma cabeça dentre o gado dos israelitas morria; o Senhor estabelecia a diferença. O gado, adorado pelos egípcios, morreu. Deus considera justo tirar de nós tudo o que idolatramos.
Este tirano orgulhoso, cruel e opressor, merecia um tratamento exemplar por parte do Justo Juiz do Universo. Ninguém que é castigado da maneira que merece pode queixar-se com justiça. A dureza do coração denota um estado mental onde nem as ameaças ou as promessas, nem o juízo ou a misericórdia, são capazes de fazer uma impressão duradoura. A consciência está endurecida, e o coração cheio de orgulho e presunção, de modo que ele persiste na incredulidade e na desobediência. Este estado mental também é conhecido como “coração de pedra”. O coração de carne é muito diferente; é um coração contrito e humilhado. Os pecadores só podem culpar a si mesmos pelo orgulho e impiedade que abusam da generosidade e da paciência de Deus. Seja como for que o Senhor endureça o coração dos homens, é sempre como um castigo por pecados anteriores.
Como os egípcios não se comoveram por causa da morte do gado, Deus lhes enviou uma praga que lhes atacou em seus próprios corpos, se os juízos menores não fizerem a obra, Deus envia um juízo maior.
Livro: Comentário bíblico de Mathew Henry (Editora CPAD, 2004).

 

Texto Áureo
“Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a mão com o teu bordão sobre os rios, sobre os canais e sobre as lagoas e faze subir rãs sobre a terra do Egito.” Êx 8.5

 

Verdade Prática
As pragas foram sinais e maravilhas que revelaram não apenas o poder, mas também o senhorio de Deus sobre o universo.

 

Estudada em 17 de julho de 2022

 

Leitura Bíblica Para Estudo: Êxodo 8.1-15

 

INTRODUÇÃO

 

I. A PRAGA DAS RÃS E PIOLHOS Êx 6.1-19
1. O impacto no Egito Êx 8.3
2. A reação de Faraó Êx 8.8
3. O dedo de Deus Êx 8.19

 

II. MOSCAS E PESTE NOS ANIMAIS Êx 8.20-9.7
1. Não atinge Israel Êx 8.23
2. O impacto no Egito Êx 9.3
3. Não saiam para longe Êx 8.25

 

III. AS ÚLCERAS E SARAIVAS Êx 9.8-35
1. As úlceras e tumores Êx 9.11
2. Chuva de pedras grandes Êx 9.19
3. A reação de Faraó Êx 9.34

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 107 – 225

 

INTRODUÇÃO
Veremos nesta lição uma sequência da 2ª a 7ª  pragas, uma vez que já vimos a 1ª praga das águas transformadas em sangue. A praga das rãs é a última que os magos conseguiram imitar e, juntamente com a praga dos piolhos, são as últimas a atingir egípcios e hebreus. Isto leva-os a reconhecer o grande poder de Deus que eles não podem imitar e que estabelece um limite invisível entre os egípcios e os hebreus de modo que as pragas passam a alcançar somente os egípcios. Isso intensifica o juízo divino sobre o Egito e evidencia a falsidade dos seus deuses pagãos.

I. A PRAGA DAS RÃS E DOS PIOLHOS (Êx 8.1 -19)
A praga das rãs foi um golpe em Hacate, deusa da fertilidade e do parto, cuja imagem tinha a cabeça de uma rã. O panteão egípcio vai sendo gradativamente escarnecido pelo poder de Deus.

1. O impacto no Egito (Êx 8.3)
“O rio produzirá rãs em abundância, que subirão e entrarão em tua casa, e no teu quarto de dormir, e sobre o teu leito, e nas casas dos teus oficiais, e sobre o teu povo, e nos teus fornos, e nas tuas amassadeiras.”
A praga das rãs é a segunda e infelicitou por completo a vida dos egípcios. Não poupou ninguém. O texto diz que as rãs invadiram as casas, dormitórios, camas e até instrumentos das cozinhas e por três vezes os oficiais de Faraó são mencionados (8.4; 8.9; 8.11). Ainda que não perigosas, rãs são seres repugnantes e, considerando que eram tidas por objetos de adoração, não poderiam ser mortas. Imaginemos a angústia do coração dos egípcios quando, ao andar ou abrir uma porta, esmagava uma dessas criaturas tidas por sagradas. Na primeira praga é dito que o rio cheirava mal (7.21), agora a terra cheirou mal (8.14). O Egito todo estava sob juízo. É a última praga que os magos imitaram.
A praga dos piolhos é a terceira delas (8.16 -19). “Todo o pó da terra se tornou em piolhos” (vs 17b). Essa é uma maneira figurada e idiomática de dizer que a quantidade era muito grande. Uma multiplicação incomum e jamais vista. Assim como o pó da terra é incalculável, ninguém poderia calcular a enorme quantidade de piolhos. Deus estava humilhando Set, o deus egípcio do deserto.

 

2. A reação de Faraó (Êx 8.8)
“Chamou Faraó a Moisés e a Arão e lhes disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; então, deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao Senhor.”
Há uma tentativa do liberalismo teológico em desacreditar o milagre e dizer que essas maravilhas podem ser explicadas através de fenômenos naturais. Mas o próprio Faraó não via assim. Ele admite claramente que as rãs foram enviadas pelo Senhor. Elas vieram sob o comando de Moisés e morreram após a palavra dele. Não poderiam ser explicadas como algo comum e acidental. Faraó estava convencido que Deus enviara as rãs e somente ele poderia expulsá-las.
Deus responde ao clamor de Moisés matando as rãs, em vez de fazê-las voltar ao rio. Assim Deus deixava uma lembrança do juízo. Mas Faraó não cumpre sua promessa deixando o povo ir (8.8). Ele vai se mostrando um pecador endurecido e impenitente. Deus mostrava a falsidade dos deuses egípcios e ele resistia. Infelizmente isso se repete na vida de pessoas que em momentos difíceis pedem orações, fazem promessas e votos a Deus e depois de abençoadas e socorridas pela misericórdia divina desaparecem e esquecem-se das promessas feitas.

 

3. O dedo de Deus (Êx 8.19)
“Então, disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.”
Os magos fracassaram em repetir o sinal, assim admitem tratar-se da obra de Deus. A partir desse momento Deus impede que o poder satânico que agia através deles se manifestasse. “Isto é o dedo de Deus”. Essa metáfora foi usada pelos próprios magos do Egito. Eles reconheceram que o que acontecia ali era resultado de um poder superior a tudo quanto já tinham visto. A expressão de poder será repetida em Êxodo 31.18 no episódio das tábuas da lei, no Salmo 8.3 referindo-se à criação dos céus e em Lucas 11.20 na expulsão de demônios. Assim como fazemos nossos atos e atividades através de nossos dedos, há uma clara indicação de que Deus estava, pessoalmente, fazendo algo na terra do Egito. Mesmo assim o Faraó endurece o coração e recusa-se a submeter-se a Deus

 

II. MOSCAS E PESTE NOS ANIMAIS (Êx 8.20-9.7)
A palavra hebraica para “enxame de moscas” (ou enxames de insetos) ocorre apenas neste parágrafo e em dois salmos que mencionam essa praga (Sl 78.45; 105.31).

1. Não atinge Israel (Êx 8.23)
“Farei distinção entre o meu povo e o teu povo; amanhã se dará este sinal.”
Deste momento para frente o cuidado providencial de Deus pouparia Israel das últimas sete pragas. Isso não significa que o povo de Deus nunca sofra os problemas e tribulações comuns aos demais à nossa volta, mas prova que Deus de modo soberano, quando quer e por razões que somente ele sabe, livra o seu povo.
O livramento e proteção de Israel não era acaso ou sorte, mas uma inquestionável intervenção divina. “Distinção” é diferença, separação. Isto deixava mais do que claro que nada ali era coincidência ou um evento meramente natural. A graça de Deus se manifestou criando uma parede invisível que protegia a terra de Gósen, onde habitavam os descendentes de Israel.

 

2. O impacto no Egito (Êx 9.3)
“Eis que a mão do Senhor será sobre o teu rebanho, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre o gado e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.”
A economia e o sustento doméstico do Egito foram abalados com a 5ª praga. Animais como sabemos produzem alimentos, transportes, vestimentas e são essenciais numa economia de subsistência. Do ponto de vista econômico foi algo desastroso e no aspecto religioso humilhante pois a maioria dos animais eram adorados no Egito.
O próprio Faraó era dono de muitos rebanhos. Era como se Moisés dissesse: “Faraó, você não está deixando que o povo, que é propriedade de Deus, vá embora, então Deus vai destruir a sua propriedade, o seu rebanho e a sua riqueza.” Imagine todos aqueles corpos de animais apodrecendo ao ar livre, aves de rapina vindo sobre eles e o mau cheiro inundando o Egito. “A mão do Senhor será sobre o teu gado…” (9.3). Anteriormente o texto sagrado falara sobre “o dedo de Deus” (8.19), mas a referência à mão de Deus agora mostrava que as coisas só pioravam e se agravavam, devastando o Egito à medida que Faraó endurecia seu coração. O pior ainda estava por vir.

 

3. Não saiam para longe (Êx 8.25)
“Chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide, oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra.”

Somente o fato de Faraó achar que poderia negociar com Deus já evidencia seu orgulho e prepotência. Sua reação nesse caso se manifesta em duas ofertas a Moisés mencionadas no versículo 25 e 28.
Primeiro Faraó pediu a Moisés para sacrificar no Egito mesmo. Era como se Faraó dissesse: “Não precisa sair do Egito. Adore a Deus aqui mesmo. Sirva a Deus, mas seja um dos nossos. Sirva a Deus, mas continue no mundo, na prostituição, na embriaguez e nos velhos hábitos. Sirvam a Deus do seu jeito”. Moisés diz que isso seria impossível. Não dá para servir a Deus no Egito. Satanás odeia ver cristãos comprometidos. Ele deseja um cristianismo mundanizado, sem sabor e sem brilho.
A segunda oferta de Faraó está no versículo 28: “Deixar-vos-ei ir, somente que, indo não vades longe”. Por trás dessa oferta estava a sugestão de não exagerar. Era como se dissesse: “Não radicalizem. Não sejam fanáticos. Para que orar tanto assim? Para que congregar mais de uma vez na semana?” Parece que alguns hoje aderiram a essa proposta. Em vez de consagrarem a vida e se separarem pra Deus, tentam servi-lo o mais perto do mundo possível. Em uma geração descomprometida parece que essa proposta de não ir muito fundo em nada é tentadora ao extremo. Moisés percebeu as sutilezas contidas nas propostas de Faraó. E nós, também percebemos?

 

 

III. AS ÚLCERAS E SARAIVAS (Êx 9.8-35)
Entre as dez pragas a das úlceras é humilhante e a da saraiva é, não apenas a mais longa das narrativas, mas também a que é precedida pelo mais longo de todos os avisos.

1. As úlceras e tumores (Êx 9.11)
“De maneira que os magos não podiam permanecer diante de Moisés, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos e em todos os egípcios.”
Os magos foram chamados à presença de Faraó, mas não conseguiam permanecer devido os incômodos dos tumores. Não havia poder neles para realizar nenhum tipo de encantamento que anulasse os efeitos dessa praga sobre si mesmos. Não podiam curar nem as suas bolhas nem as do povo. Era como se Deus dissesse aos magos: “os deuses de vocês são fraudulentos, não podem fazer nada. Eu toco na própria pele de vocês sem que eles possam evitar ou protegê-los”. Contraste com o episódio de Jó quando para tocar na sua pele, Satanás teve que primeiro pedir permissão a Deus (Jó 2.5).
Somente o Deus dos hebreus é o verdadeiro protetor e o guarda de Israel aquele que protege e pode livrar de todo mal. (Sl 121). Os magos do Egito estão impotentes, cerimonialmente impuros e cheios de tumores. Deus estava chamando os homens a abandonarem a idolatria e se converterem à fé verdadeira.

 

2. Chuva de pedras grandes (Êx 9.19)
“Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; todo homem e animal que se acharem no campo e não se recolherem a casa, em caindo sobre eles a chuva de pedras, morrerão.”
Há uma intensidade e amplitude nessa praga: nenhum animal e nenhum homem e nenhuma vegetação estaria a salvo. O verso 25 diz que as pedras eram tão grandes que mataram homens e animais no campo e quebraram árvores e o verso 31 diz que destruíram a lavoura de cevada e linho. Foi algo absolutamente inédito e jamais ocorrido na história da nação (9.24).
Não era Faraó nem seus deuses que controlavam a terra, mas Yahweh, o Deus único e verdadeiro (“não há nada que se assemelhe a mim em toda a terra.” – vs 14). Deus é incomparável. O verso 23 também deixa transparecer que junto com a chuva de granizo houve uma violenta tempestade elétrica, fato comum em climas quentes. Em Êxodo, há duas ocasiões em que Deus faz chover algo do céu: o granizo que matava (9.18) e o maná que trouxe vida (16.4). Novamente, uma parte inocente e bela da criação experimenta os efeitos do pecado humano. Raramente, os efeitos do pecado ficam restritos àqueles que o praticam.

 

3. A reação de Faraó (Êx 9.34)
“Tendo visto Faraó que cessaram as chuvas, as pedras e os trovões, tornou a pecar e endureceu o coração, ele e os seus oficiais.”
Faraó chama Moisés e parece estar arrependido. Mas apenas parece. “Eu pequei” (vs 27). Embora cheia de significado, lembremos que Saul (1Sm 15.24) e Judas Iscariotes (Mt 27.4) também usaram essa frase. Quando Moisés estende as suas mãos e cessam os trovões, a chuva e a saraiva ele retorna à velha atitude. Faraó, como um hábil político, admite a sua culpa quando era conveniente ser culpado. Mas logo é dito que continuou a pecar.
Qualquer arrependimento que não diminua nosso impulso de cometer o mesmo pecado não é um genuíno arrependimento. Arrependimento, se autêntico, abrange duas coisas: tristeza por causa do pecado e um desejo por completa mudança de vida.

 

APLICAÇÃO PESSOAL
Não fosse o grande amor de Deus e o Seu glorioso poder, Satanás nunca teria nos deixado sair do “Egito”. Reconheçamos e glorifiquemos a Deus por sua grande salvação nas nossas vidas e por seu glorioso poder que vence e nos liberta do inferno e do pecado.

 

 

RESPONDA
Responda V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas.

1) Os magos egípcios fracassaram em imitar a terceira praga e assim reconheceram que Deus estava agindo no Egito.

2) As propostas de Faraó foram bastante plausíveis e prontamente aceitas por Moisés.

3) Apenas os magos do Egito, pelos seus encantamentos, ficaram imunes à praga das úlceras.

 

 
REF. PRAGA O QUE ACONTECE RESULTADO
7.14-24 Sangue Peixes morrem, o rio cheira mal e as pessoas ficam sem água. Os mágicos de Faraó realizam o mesmo milagre através das “ciências ocultas”, e Faraó fica endurecido.
8.1-15 Rãs Rãs saem das águas e cobrem a terra por completo. Novamente os mágicos de Faraó imitam o milagre através da feitiçaria, e Faraó fica endurecido.
8.16-19 Piolhos Todo o pó da terra do Egito transforma-se em piolhos. Desta vez os mágicos não conseguem imitar o milagre e dizem ser isto o “dedo de Deus”. Mas o coração de Faraó permanece endurecido.
8.20-32 Moscas Enxames de moscas cobrem a terra. Faraó promete libertar os hebreus, mas seu coração torna a endurecer-se. E ele volta atrás com sua palavra.
9.1-7 Peste nos Animais Morre todo o gado egípcio, porém nenhum animal dos israelitas fica sequer doente. Faraó ainda se recusa a deixar o povo ir.
9.8-12 Úlceras Úlceras terríveis afligem todos no Egito Os mágicos não podem agir, pois também estão com ulceras — Faraó se recusa a ouvir.
9.13-35 Saraiva Chuva de pedras mata todos os escravos e animais não protegidos e quase destrói todas as plantas. Faraó admite seu pecado, mas muda de ideia e recusa-se a libertar Israel.
10.1-20 Gafanhotos Gafanhotos cobrem o Egito e comem tudo o que sobrou após a chuva de granizo. Todos aconselham Faraó a permitir que os hebreus deixem o Egito. Mas Deus endurece o coração dele, e ele não os libera.
10.21-29 Trevas Completa escuridão cobre o Egito durante três dias, de forma que ninguém consegue mover-se, exceto os hebreus, que tinham luz normal. Faraó novamente promete deixar que os hebreus partam, mas muda de ideia mais uma vez.
11.1-12.33 Morte dos Primogênitos Os primogênitos do povo e gado egípcios morrem: Israel é poupado. Faraó e os egípcios obrigam o povo israelita a partir rapidamente. Após saírem, Faraó outra vez muda de ideia e os persegue.

 

COMENTÁRIOS:

8.3ss Moisés predisse que cada casa no Egito seria infestada por rãs. A população pobre do Egito vivia em pequenas casas feitas dos tijolos de barro, de um ou dois cômodos, com telhados de folhas de palmeiras. Porém, os ricos possuíam casas de dois ou três andares, cercadas por jardins e altos muros. Os servos moravam e trabalhavam no primeiro andar enquanto a família ocupava os andares superiores. Desse modo, se as rãs entraram nos aposentos reais, logo se infiltraram até mesmo nos andares superiores. Nenhum lugar do Egito ficou imune.

8.15 – Após repetidos avisos. Faraó ainda se recusava a obedecer a Deus. Ele endurecia o coração a cada intervalo entre as pragas. Sua obstinada desobediência trouxe sofrimento para si mesmo e para todo o país. Enquanto a persistência e uma qualidade, a obstinação e egoísmo e sempre considerada por Deus uma desobediência.

8.19 – Algumas pessoas pensam: “Se ao menos eu visse um milagre, poderia acreditar em Deus”. Faraó obteve esta oportunidade. Quando os piolhos infestaram o Egito, até mesmo os mágicos concordaram que aquele era “o dedo de Deus”, mas Faraó recusou-se a crer. Quando deixar a teimosia, você poderá surpreender-se com tantas evidências da obra de Deus em sua vida.

8.25-29 – Faraó queria compromisso. Ele permitiria que os hebreus oferecessem sacrifícios, mas isto teria de ser nas redondezas. A ordem de Deus, entretanto, era clara: os hebreus deveriam deixar o Egito. Os crentes são muitas vezes persuadidos a obedecer às ordens de Deus apenas parcialmente, mas o compromisso e a obediência para com Deus não podem ser negociados. Em se tratando de obediência a Deus, o meio-termo não satisfaz.

8.26 – Os israelitas estariam sacrificando animais que, para os egípcios, eram sagrados, o que seria uma ofensa. Moisés estava preocupado com uma reação violenta ao sacrificar os animais tão idolatrados pelos egípcios.

9.1 – Esta era a quinta vez que Deus enviava Moisés a Faraó com a ordem “Deixa ir o meu povo”. Talvez Moisés estivesse cansado ou desencorajado, mas continuou a obedecer. Existe algum conflito difícil que você precisa enfrentar repetidas vezes? Não desista quando tiver certeza de que esta e a coisa certa a fazer. Moisés descobriu que a persistência é recompensada.

9.12 – Faraó teve muitas oportunidades para dar atenção aos avisos de Moisés, mas finalmente Deus parecia dizer “Está certo, Faraó, Será do seu jeito”. E o coração de Faraó tornou-se permanentemente endurecido. Deus endureceu o coração de Faraó intencionalmente, anulando o seu livre-arbítrio? Não. Ele apenas confirmou que Faraó livremente escolheu resistir a Deus. Semelhantemente, após toda uma vida de resistência a Deus, você pode achar impossível votar-se para Ele. Não espere o momento certo para buscar a face de Deus: aproveite agora enquanto há chance. Ao ignorar a você Deus continuamente, você um dia não conseguira mais ouvi-la.

9.20,21 Se todo o gado dos egípcios foi morto durante a praga anterior (9.6). como os escravos de Faraó guardaram seu gado? A resposta mais provável e que a praga matou todos os animais no campo (9.3), não os que estavam em abrigos.

9.27-34 – Após ter prometido que deixaria os hebreus partirem, Faraó imediatamente voltou atrás, ocasionando ainda mais problemas para a terra. Tal atitude revelava que seu arrependimento não era real. Ao fingir uma mudança, a pessoa causa prejuízos a si própria e a outros.