Lição 4 – Gênesis 4 – Caim e Abel

LIÇÃO 4 – GÊNESIS 4: CAIM E ABEL

ORIENTAÇÃO  PEDAGÓGICA
Em Gênesis 4 há 26 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Gênesis 4.1-26 (5 a 7 min.).

 

OBJETIVOS
• Compreender a universalidade do pecado.
• Seguir a paz e comunhão com os irmãos.
• Corrigir nossa vida pela Palavra.

 

PARA COM EÇAR A AULA
Caro(a) professor(a), nesta lição devemos tratar dos graves efeitos do pecado sobre a criação. Não só a morte, mas o assassinato e todo tipo de degeneração que presenciamos diariamente apontam para a falta de relacionamento com Deus. Somente a opção diária por renunciar às más inclinações pessoais para assumir o caráter de Jesus pode nos livrar de atos pecaminosos. Devemos respeitar nossas diferenças, reconhecer nossas qualidades mutuamente, aprender com os mais maduros na fé e zelar pela vida do nosso irmão. Nosso culto seja como o de Abel. Apresentemos a Deus nosso empenho em adorá-lo intimamente a fim de resistirmos ao pecado até que Jesus retorne para restaurar toda a criação.
Esta é uma lição oportuna para manifestarmos nossa decisão de vivermos como irmãos. Uma sugestão é começar a aula pedindo que cada um escreva num papel a forma como gosta de ser tratado. Ninguém precisa se identificar. Recolha os papéis e leia-os para todos. Nossa atitude com os demais deve, daqui por diante, levar em conta cada depoimento. Vamos resistir ao pecado de egoísmo cuidando bem dos irmãos conforme lhes agrada, assim estaremos ofertando nosso melhor para o Reino de Deus.

 

RESPOSTAS
1) V
2) V
3) F

 

LEITURA ADICIONAL
A maldade do coração termina no assassinato praticado com as mãos. Caim matou Abel, o seu próprio irmão, e filho de sua própria mãe, a quem deveria ter amado; o seu irmão mais novo, a quem deveria ter protegido; um bom irmão, que jamais lhe havia feito algum mal. Que efeitos fatais do pecado de nossos pais foram estes, e como os seus corações devem ter se enchido de angústia! Observe o orgulho, a incredulidade e a soberba de Caim. Nega o crime, como se fosse capaz de escondê-lo de Deus. Procura esconder um homicídio deliberado, através de uma mentira deliberada. O assassinato é um pecado que clama, o sangue pede sangue, o sangue do assassino pelo sangue do assassinado. Quem conhece o alcance e o peso de uma maldição divina, o quão longe é capaz de ir, o quão profundo é capaz de penetrar? Os crentes salvam-se dela somente em Jesus Cristo, e herdam a bênção. Caim foi amaldiçoado pela terra. Ele encontrou o seu castigo ali mesmo, onde escolheu a sua sorte e colocou o seu coração.
A maldade dos maus traz a maldição a tudo o que fazem, e a tudo o que possuem. Caim se queixou não de seu pecado, mas de seu castigo. Uma grande dureza de coração fica patente, quando os nossos sofrimentos nos preocupam mais do que os nossos pecados.
Livro: Comentário bíblico de Mathew Henry (4a ed – Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 19).

 

LIÇÃO 4 – GÊNESIS 4: CAIM E ABEL

 

Texto Áureo
“Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.Gn 4.8

 

Verdade Prática
O mundo caído segue, contínua e celeremente, piorando a cada dia.

 

Estudada em 23 de janeiro de 2022

 

Leitura Bíblica Para Estudo Gênesis 4.1-26

 

INTRODUÇÃO

 

I. O AVANÇO DO PECADO Gn 4.1-8
1. Os primeiros filhos Gn 4.1
2. A universalidade do pecado Gn 4.5
3. O mal não é estático Gn 4.8

 

II. O PRIMEIRO CULTO Gn 4 4-5
1. O culto de Abel Gn 4.4
2. O culto de Caim Gn 4.5
3. O ambiente religioso Gn 4.4

 

III. O PRIMEIRO HOMICÍDIO Gn 4.2-8
1. Filhos diferentes Gn 4.2
2. O lar de Adão e Eva Gn 4.7
3. O homicídio Gn 4.8

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 227 – 20

 

INTRODUÇÃO
Nesta lição, lidaremos com a universalidade e o avanço do pecado. A serpente escondeu do casal as consequências que viriam. Agora, Adão e Eva lidarão com a tragédia de terem um filho assassino e outro assassinado.

I. O AVANÇO DO PECADO (Gn 4.1-8)

1. Os primeiros filhos (Gn 4.1)
“Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do Senhor.”
Apesar de a fecundação não ser o único propósito do casamento e de nem todo casamento ser contemplado com filhos, inegavelmente, é fato que os filhos são uma dádiva e um tesouro de Deus para o casal (Sl 127.3). Fora do jardim, Adão “coabitou” com Eva e ela concebeu. A palavra “coabitar” no Antigo Testamento é um termo também empregado para designar “relacionamento sexual”. Nunca é usado para animais, apenas para seres humanos.
O nome de Caim está associado com alegria: “alcancei, adquiri”. Eva estava alegre pelo filho. Será que Eva teria pensado tratar-se do cumprimento da promessa em Gênesis 3.15, ou seja, que ele seria o homem que pisaria a cabeça da serpente? O segundo filho (Abel) significa “sopro” ou “vento passageiro”. O nome de Caim significa, portanto, que a vida vem de Deus (adquirido) e o de Abel que a vida é passageira (sopro).

 

2. A universalidade do pecado (Gn 4.5)
“Ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.”
Adão e Eva, agora fora do paraíso, geraram filhos “à sua semelhança, conforme a sua imagem” (Gn 5.3). Eles eram pecadores e geraram filhos semelhantes a eles, também pecadores. Por universalidade do pecado entendemos que toda criatura humana é pecadora. Não é verdade esse discurso de que o homem, após a Queda, continua bom por natureza, sendo depois corrompido pela sociedade. Isso não passa de sofisma humanista. A universalidade do pecado é clara nas Escrituras. O pecado não é um fenômeno raro ou incomum confinado a uma pequena minoria da raça humana, mas é universal em seu alcance. A Bíblia é clara: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Não há nenhum membro da raça de Adão que não tenha se unido a ele na rebelião que ele começou. O salmista diz que Deus esquadrinhou atentamente a terra procurando um homem sem pecado, mas não achou nenhum sequer (Sl 14). É lamentável que alguns segmentos da igreja tenham deixado de falar sobre o pecado, pois não querem confrontar a comodidade dos pecadores.

 

3. O mal não é estático (Gn 4.8)
“Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.”
Um dos problemas com o pecado é que ele avança e vai contaminando tudo. É uma doença contagiosa e metastática, ou seja, não é possível administrar ou controlar os seus efeitos. Alguém já comparou o pecado com um animal selvagem. Enquanto filhote, é bonitinho e inofensivo. Mas, quando cresce, pode nos devorar, se tiver a chance.
O pecado é dinâmico, não é estático. Tende a se intensificar e se alastra enquanto não houver conversão. Sabedores disso, os fundadores do “Alcóolicos Anônimos” estabeleceram um princípio em seus passos para ajudar pessoas a alcançarem a cura: “Evite o primeiro gole”. Eles também dizem algo em relação ao álcool que podemos utilizar como um princípio geral: “Uma bebida é demais, e vinte não satisfazem; se você não tomar esse primeiro gole, não pode ficar bêbado”. Muitos problemas podem ser evitados quando estancados no nascedouro. Adão e Eva veriam em sua descendência os efeitos inimagináveis do pecado e o crescente desgosto divino até que o juízo fosse inevitável.

 

 

II. O PRIMEIRO CULTO (Gn 4.4-5)
Temos nessa passagem o primeiro culto registrado na Bíblia. Aprenderemos, entre outras coisas, que não é todo culto que Deus aceita.

1. O culto de Abel (Gn 4.4)
“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta.”
A aceitação da oferta de Abel significa que, provavelmente, fogo do céu consumiu seu sacrifício. Logo de imediato aprendemos que culto tem a ver com oferta e entrega. Parece que hoje, quando se pensa em culto, a maioria das pessoas estão mais preocupadas em como receber algo de Deus e ser abençoadas. Isso não é errado, mas a ideia primeira relacionada a culto é dar algo a Deus (Êx 23.15). É muito forte no texto a ideia de Abel trazer o primogênito, algo especialmente separado e preparado para aquele momento. O culto é um grande momento para o cristão sincero e grato.
Abel se aproxima de Deus com coração obediente e cheio de sinceridade. Ele não foi odiado e invejado por Caim porque fosse do mau, ao contrário, porque era piedoso. Em outras palavras, não foram os pecados de Abel que incomodaram e inflamaram o ódio de Caim, mas as suas virtudes. A retidão de Abel atormentava Caim. Não é estranho? Essa é a atitude do homem que, mesmo consciente do seu pecado, escolhe pecar impiamente. Tais pessoas incomodam-se profundamente com os irmãos que vivem na presença de Deus.
“Agradou-se o Senhor de Abel…”, Primeiro vem a pessoa, somente depois é mencionada a oferta dela. A mesma coisa se repete em relação a Caim. Deus está mais interessado em quem nós somos do que naquilo que fazemos para Ele.

 

2. O culto de Caim (Gn 4.5)
“Ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou, irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.”
Por que Deus rejeitou a oferta de Caim? É muito comum estudiosos mencionarem a questão da falta de derramamento de sangue como sinal da reprovação divina ao culto de Caim. Será que resume-se a isso? Fato é que ele era agricultor e trouxe do produto do seu trabalho. Além disso, temos, na própria Lei, menção da “oferta de cereais” (Lv 2.1).
Creio ser mais apropriado vermos que Abel trouxe das primícias, ao passo que isso não é dito da oferta de Caim. Sua oferta não foi aceita por que fosse de uma espécie errada, mas por não ser a melhor que ele poderia trazer. Não há uma clara indicação de que a oferta dele fosse pecaminosa em si mesma. A questão toda estava mais relacionada com a atitude e motivação do ofertante. Caim não considerou importante levar o primeiro fruto, mas não somente isso. Adorador e sua oferta são inseparáveis. Mais do que a adoração em si, são autênticos adoradores que Deus procura, disse Jesus (Jo 4.23). Será que, se tão somente Caim tivesse sacrificado um animal teria sido aceito? Certamente não, isso devido à condição de seu coração, cheio de inveja e ódio (Gn 4.5). Que fique claro: rituais vazios não servem para Deus (Is 1.13,14), pois antes de aceitar a oferta, Ele precisa aceitar o ofertante (Gn 4.7).

 

3. O ambiente religioso (Gn 4.4)
“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta.”
Chama a atenção que Caim não era um ateu. Ambos os filhos eram, por assim dizer, religiosos. Não é curioso que toda essa questão de inveja, ódio pelo irmão e planejamento de assassinato ocorra dentro de um contexto de culto e de adoração a Deus? Saibamos que muitas maldades podem existir e ocorrer mesmo entre aqueles que dizem servir e adorar a Deus. Isso é um alerta para todos nós. O que passou na cabeça de Caim? Será que ele pensou: “Se eu matar Abel, aí Deus só terá o meu culto”. Teria sido isso? Não sabemos. Mas a advertência é muito grande. Ninguém está protegido do mal simplesmente porque está dentro de um templo religioso. Lembremos que no grupo apostólico havia um traidor; na igreja primitiva, Ananias e Safira. Nosso coração precisa ser protegido e vigiado pela prática da oração, do temor e da obediência à Palavra de Deus. Ninguém está acima da necessidade da vigilância.

 

III. O PRIMEIRO HOMICÍDIO (Gn 4.2-7)
Como já foi dito, primeiro Caim fracassou no altar; e, porque fracassou no altar, também fracassou nas demais coisas.

1. Filhos diferentes (Gn 4.2)
“Depois; deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.”
Todos sabemos que não há duas pessoas iguais. Nem mesmo gêmeos univitelinos são idênticos, apenas se parecem. Pais que desconsideram isso terão enormes problemas. Caim e Abel sugaram o mesmo leite materno, tiveram os mesmos pais e nada indica que tiveram uma educação diferente um do outro. De fato, tiveram a mesma carga genética, crescerem na mesma casa e receberem os mesmos ensinos. Pais precisam saber que, não obstante fazerem o melhor, se esforçarem e amarem profundamente os filhos, haverá um momento no qual eles terão que decidir que caminho seguirão. A parábola do filho pródigo, entre outras coisas, nos ensina que o descaminho, falha de caráter e devassidão de um filho não significa que os pais falharam. A Bíblia revela que Caim era do Maligno (1Jo 3.12) e Abel, um homem de Deus. Todos nós somos responsáveis por nossas decisões. Não são os astros, os signos, maldições hereditárias ou o destino. Somos nós.

 

2. O lar de Adão e Eva (Gn 4.7)
“Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”
No primeiro lar mencionado na Bíblia havia disputas. O lar de Adão e Eva foi profundamente afetado pelo pecado. Começou com a transferência de culpa de Adão quando confrontado por Deus (Gn 3.12). Ele não assume imediatamente a sua responsabilidade. Ali nasce o primeiro conflito conjugal da história.
Logo depois temos as desavenças entre os irmãos. Há um sério problema de relacionamento entre Caim e Abel com consequências desastrosas. Deus toma a iniciativa para normalizar as coisas, mas Caim endureceu ainda mais o seu coração. Há uma grandiosa lição prática para todos nós: cultuar a Deus requer relações saudáveis com nosso irmão. Não é possível separar nosso relacionamento com Deus dos relacionamentos que temos na igreja. Um não sobrevive sem o outro.

 

3. O homicídio (Gn 4.8)
“Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.”
Deus confronta Caim perguntando o motivo da sua cara feia. O texto sugere que Caim sabia porque havia sido rejeitado. Deus lhe explica que o pecado é como uma besta feroz que jaz à porta de sua vida e que era melhor não abrir essa porta. Se Caim procedesse corretamente, seu semblante seria levantado e Deus receberia sua oferta. E a primeira vez que a palavra “pecado” aparece na Bíblia. Seu significado é “desviar-se do caminho reto”. Caim deveria vigiar e se cuidar. Ele não considera a advertência divina e comete o primeiro homicídio da história. Mas não há pecado que fique encoberto aos olhos de Deus. Achando que estava destruindo a vida de Abel, ele destruiu a si mesmo.
A amargura pode se transformar em ódio, e o ódio em homicídio. Em Hebreus 12.15, somos recomendados a não permitirmos que nenhuma raiz de amargura brote, perturbe e contagie o nosso coração e o ambiente à nossa volta. É perigoso carregar tais sentimentos no coração. Provavelmente, Caim matou seu irmão muitas vezes no coração antes de assassiná-lo de fato. Por isso, o apóstolo João afirma que quem odeia a seu irmão é homicida (1Jo 3.15, Mt 5.21,24). Caim não se arrependeu, não se humilhou, não chorou. Mesmo assim, Deus o trata com misericórdia colocando-lhe um sinal para protegê-lo.

 

APLICAÇÃO PESSOAL
Sem um coração submisso, nem mesmo as mais preciosas ofertas podem nos tornar aceitáveis diante de Deus. Como está o seu coração? Se parece mais com o de Caim ou com o de Abel?

 

RESPONDA
Marque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas abaixo:

1) O pecado não é um fenômeno raro ou incomum, mas presente e universal.

2) O culto de Abel e Caim a Deus expressava o que havia em seus corações.

3) Apesar de tudo, o lar de Adão e Eva permaneceu intacto e inalterado, mesmo após a Queda.

 

COMENTÁRIOS:

4.1 – União sexual significa unidade e total conhecimento da outra pessoa. Relação sexual é o mais íntimo dos atos, selando um relacionamento social, físico e espiritual. Por esse motivo. Deus o reservou somente para o casamento.

4.2 – Nada mais era providenciado para Adão e Eva como antes no jardim do Éden, onde as tarefas diárias eram animadoras e prazerosas. Agora tinham de lutar contra os elementos para conseguir comida, roupas e abrigo para si e sua família. Caim tornou-se fazendeiro, enquanto Abel era pastor de ovelhas. Hoje. em algumas

partes do Oriente Médio, estas antigas ocupações ainda existem.

4.3-5 – A Bíblia não explica por que Deus não aceitou o sacrifício de Caim. Talvez sua atitude fosse imprópria, ou quem sabe seu sacrifício não estivesse segundo os padrões de Deus. Provérbios 21.27 diz: “O sacrifício dos ímpios é abominação, quanto mais oferecendo-o com intenção maligna!” Deus avalia tanto os nossos motivos quanto a qualidade do que lhe oferecemos.

Quando ofertamos a Deus e ao próximo, devemos ter um coração alegre pelo fato de podermos doar. Não devem nos preocupar as coisas de que estamos abrindo mão. pois tudo é de Deus, em primeiro lugar. Devemos com alegria dar a Deus o melhor de nosso tempo, dinheiro, posses e talentos.

4.6.7 – Qual a sua reação quando alguém insinua que você fez algo errado? Você   corrige o erro ou nega que precisa corrigi-lo?

Após Caim ter o seu sacrifício rejeitado, Deus lhe deu a chance de corrigir o seu erro e fazer uma nova tentativa. Deus até mesmo o encorajou a fazer isto! Mas Caim se recusou e o resto de sua vida é um exemplo assustador do que acontece com os que se recusam a admitir os erros. Da próxima vez que alguém insinuar que você está errado, faça uma profunda reflexão e escolha o caminho de Deus, não o de Caim.

4.7 – Para Caim sujeitar o pecado que estava prestes a atacar e destruir a sua vida. ele teria de expulsar seu ciúme doentio. Desse modo o pecado não encontraria lugar em sua vida. O pecado ainda espera para nos atacar nos dias de hoje. Semelhante a Caim, seremos vítimas do pecado caso não o vençamos. Porém, o pecado não pode ser evitado através de nossas próprias forças. Nós precisamos buscar a Deus para receber fé e procurar outros crentes para que nos ajudem a ter forca e coragem. O Espírito Santo nos ajuda a vencer o pecado. Esta será uma batalha para toda a vida, a qual não será vencida até que estejamos com Cristo face a face.

4.8-10 – Este é o primeiro assassinato — uma vida tirada pelo derramamento de sangue humano. O sangue representa a vida (Lv 17.10-14). Se o sangue for tirado de uma criatura vivente, esta morrerá. Somente Deus pode tirar a vida. pois foi Ele quem a criou.

4.8-10 – A desobediência de Adão e Eva trouxe o pecado para a raça humana. Talvez eles pensassem que seu pecado — comer um pedaço de fruta – não era tão mau, mas note a rapidez com que a natureza pecaminosa se desenvolveu em seus filhos. O simples ato da desobediência degenerou-se rapidamente em violento assassinato. Adão e Eva agiram apenas contra Deus. mas Caim agiu contra Deus e outras pessoas. Um pequeno pecado certamente cresce fora de controle. Permita que Deus o ajude com seus “pequenos” pecados antes que se tornem grandes tragédias.

4.11-15 – Caim foi severamente punido por seu pecado. Deus julga todos os pecados e os pune apropriadamente, não por vingança ou raiva, mas com a finalidade de corrigir-nos e restaurar nosso relacionamento com Ele. Quando você estiver passando pela correção, não fique ressentido, mas aproveite para renovar seu relacionamento com Deus.

4.14 – Até o momento, só lemos a respeito de quatro pessoas — Adão, Eva, Caim e Abel. Surgem duas questões: Por que Caim ficou preocupado em ser morto por outras pessoas, e onde ele arrumou uma esposa? (ver 4.17)

Adão e Eva tinham inúmeros filhos que haviam sido instruídos a “encher a terra’’ (1.28). Caim sentia-se extremamente culpado pelo assassinato que cometera, e provavelmente temia repercussões por parte de sua família. Se ele era capaz de matar, sua família também. A esposa de Caim pode ter sido uma de suas irmãs, ou sobrinha. A raça humana ainda era geneticamente pura e não existia o medo de imperfeições provenientes de casamento entre parentes.

4.15 – A expressão “será vingada sete vezes” significa que a punição da pessoa seria completa, severa e muito pior do que a recebida por Caim, como consequência de seu pecado.

4.19-26 – Infelizmente, quando são deixadas para viverem por sua própria conta, as pessoas tendem a ficar piores. Este pequeno resumo da família de Lameque mostra-nos a variedade de talentos e habilidades que Deus dá aos seres humanos, e também nos apresenta o continuo desenvolvimento do pecado com o passar do tempo. Um outro assassinato ocorreu, presumivelmente em autodefesa. A violência aumentava e dois grupos distintos emergiam: (1) os que demonstravam indiferença quanto ao pecado e ao mal; e (2) os que adoravam a Deus (os descendentes de Sete, 4.26). Sete teria assumido o lugar de Abel como pai da linhagem que era fiel a Deus.