Mateus 26 e 27 – O Julgamento e a Morte de Jesus

MATEUS 26 e 27:  O JULGAMENTO E A MORTE DE JESUS

ORIENTAÇÃO  PEDAGÓGICA
Em Mateus 26 e 27 há 75 e 66 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Mateus 27.33-61 (5 a 7 min.).

Caro (a) professor(a), os últimos dias da missão de Jesus nos permitem entender sua fidelidade ao Pai e seu infinito amor por nós. Deus conduziu a história até que Sua salvação viesse até nós através do Messias, a fiel testemunha. Os alunos precisam saber que Jesus entregou sua vida, pois ninguém a tomou, e que temos a responsabilidade de testemunhar: a Igreja não derrama sangue, não é sonolenta e apática, não é avarenta e tampouco questiona a vontade de Deus. Cristo nos ensinou que a verdadeira liberdade é servir, por obediência e amor nos trouxe de volta à presença de Deus, ao rasgar o véu do lugar santo, a fim de nos restituir o reino que foi
dado herança a todo aquele que crê.

 

OBJETIVOS
• Compreender que é na auto renúncia que imitamos o Cristo.
• Compreender que Jesus nos libertou para sermos seus discípulos.
• Compreender que Jesus é o Senhor da história, pois tudo ocorreu como fora profetizado.

 

PARA COMEÇAR A AULA
Professor(a), leia trechos do salmo 22 e de Isaías 53 e mostre como o sacrifício do filho do homem foi profetizado e se cumpriu, segundo o texto áureo desta lição. Veja o que Jesus disse em Mateus 26.53-54. Agora reflita com todos sobre o perfeito amor de quem, tendo os anjos sob seu comando, aceitou a tortura e a morte para ser fiel à vontade do Pai. A escritura não mente, sejamos firmes em testemunhar a verdadeira circunstância da morte de Jesus: ninguém o dominou, Ele se entregou por nós.

Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? Mateus 26:53,54

RESPOSTAS
1) Unção, traição, última ceia e Getsêmani.
2) Anás, Caifás, escribas, anciãos e falsas testemunhas.
3) Lugar da caveira.

 

 

LEITURA ADICIONAL
jesus não morreu como uma vítima, vencido contra a sua vontade.
Ele entregou sua vida porque quis, quando quis e como quis. Jesus não morreu de esgotamento lento, mas com um brado alto. Os evangelistas Mateus e Marcos não nos informam sobre qualquer palavra proferida por Jesus na cruz a não ser a palavra do desamparo, porém estão implícitas nesse brado a palavra de vitória e a palavra de rendição. Esse grande brado inclui o “Está consumado!” (Jo 19.30) e o “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23.46), de modo que não devemos entender esse brado como um grito de desespero, mas como uma voz de triunfo de quem estava consumando a obra da redenção ao custo infinito de sua agonia. Jesus estava consumando sua obra, esmagando a cabeça da serpente, triunfando sobre o diabo e suas hostes e comprando-nos para Deus. Ele morre como um vencedor. Jesus não foi morto; ele voluntariamente deu sua vida (Jo 10.11,15,17,18). Ele não morreu como um mártir; ele se entregou como sacrifício pelos pecados do seu povo. Qualquer pensamento de derrota é abafado pela força surpreendente do grito de Jesus. As trevas acabam no momento em que Jesus morre. Com a sua morte, ele quebrou o poder das trevas.
O resgate pago por Jesus é válido tanto para gentios como para judeus.
Seu sacrifício foi perfeito, cabal e irrepetível. A porta do céu está aberta a todos em Cristo, judeus e gentios têm livre acesso a Deus por meio de Cristo. Concordo com Spurgeon quando ele diz que a morte de Cristo foi o fim do judaísmo. O judaísmo, como afluente, desaguou no rio do cristianismo e, por isso, deixa de existir como afluente. O véu foi rasgado. O acesso à presença de Deus está aberto, por meio de Cristo, a judeus e gentios.
Livro: Mateus: Jesus, o Rei dos reis (LOPES, Hernandes Dias. São Paulo: Hagnos, 2019, pp. 801-802).

 

Estudada em 19 de dezembro de 2021

 

LIÇÃO 12 – MATEUS 26 e 27: O JULGAMENTO E A MORTE DE JESUS

 

 

Leitura Bíblica Para Estudo Mateus 27.33-61

 

 

Texto Áureo
“O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.”
Mt 27.54

 

 

Verdade Prática
Jesus, voluntariamente, levou sobre si os nossos pecados, e consumou a obra da salvação, triunfando na cruz.

 

 

INTRODUÇÃO

 

I. ATOS ANTERIORES À PRISÃO Mt 26.6-56
1. Jesus é ungido e traído Mt 26.12
2. A Santa Ceia Mt 26.28
3. O Getsêmani Mt 26.40

 

II. PRISÃO E JULGAMENTO DE JESUS Mt 26.47- 27.26
1. A prisão Mt 26.47
2. Perante o Sinédrio Mt 26.57
3. Perante Pilatos Mt 27.11

 

III. A CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS Mt 27.27-55
1. As humilhações Mt 27.29
2. A crucificação Mt 27.46
3. A morte Mt 27.54

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 291 – 39

 

INTRODUÇÃO
Após o Sermão Profético e o proferimento de algumas importantes parábolas, findaram-se as atividades de ensino do Mestre, e seguiram-se o sofrimento e morte do Senhor. Estudar a paixão de Cristo é aprender sobre o triunfo na cruz.

 

ASSUNTOS EXCLUSIVOS DE MATEUS
27.3-10 O suicídio de Judas
27.62-66 A guarda colocada no túmulo

 

I. ATOS ANTERIORES À PRISÃO (Mt 26.6-56)

1. Jesus é ungido e traído (Mt 26.12)
“pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento”.

Jesus foi ungido em Betânia, antes de sua morte. João informa que a mulher que ungiu Jesus foi Maria, irmã de Lázaro (Jo 12.3). O Senhor, a respeito dela, falou: “Onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua” (Mt 26.13), Jesus afirma que ela antecipou o cuidado de ungido para a sepultura.
Após isso, Judas Iscariotes foi com os principais sacerdotes e traiu o Cristo, comprometendo-se a entregá-lo, recebendo, por antecipação, o pagamento: trinta moedas de prata (Zc 11.12; Mt 26.15). Seria inviável prender Jesus de dia e em público, pois os judeus temiam as multidões e as rebeliões no período da festa, o que desagradaria Roma. Pretendiam prender a Cristo com uma certa discrição.

 

 

2. A Santa Ceia (Mt 26.28)
“porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.
Os discípulos perguntaram onde fariam os preparativos para a celebração da Páscoa. Jesus lhes deu as instruções e eles fizeram. Na noite da quarta-feira, início da quinta-feira dos judeus, Jesus reuniu-se à mesa com os doze e informou-lhes que um deles o trairia. Judas perguntou se seria ele, e Jesus respondeu-lhe: “Tu o disseste” (Mt 26.25b).
Jesus deixou claro que não seria uma vítima involuntária, mas que se daria em sacrifício. Na Ceia, o Senhor ofereceu o pão e o vinho como símbolo ou representação do que Ele faria pelos seus. Jesus ensinou que a Ceia é um memorial (Lc 22.19) e Paulo explicita como deve ser realizada pela Igreja, até a segunda vinda de Cristo (1 Co 11.17-34),
A primeira aliança foi estabelecida com o sangue de animais sacrificados e aspergido; a nova, com o sangue de Jesus derramado na cruz (Hb 8.7-13 e 9.19 ss.). A Santa Ceia é a celebração presente, pelo que foi feito no passado na Cruz, apontando para o futuro: a vinda de Cristo.

 

 

3. O Getsêmani (Mt 26.40)
“E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo”.
A caminho do Getsêmani, Jesus avisa que, naquela noite, os discípulos se escandalizariam Dele e dispersariam, mas Ele ressuscitaria e os encontraria, depois, na Galileia. Pedro replica e Jesus lhe diz que ele também o negaria.
No Getsêmani, Jesus leva os seus discípulos mais íntimos para orar à parte. O jardim é localizado na descida do monte das Oliveiras. Nele existem, até hoje, oliveiras milenares. Getsêmani significa lagar do azeite. Jesus vigiou e orou, antes de ser preso e morto, o que fê-lo derramar suor de gotas de sangue, para que pudesse suportar a cruz. Enquanto isso, os discípulos, ao contrário, caíram no sono. Este sangue, no Getsêmani, aponta para a libertação do que Nele crê.
Sangue de Cristo e óleo do Espirito se misturam no Jardim, apontando para a obra redentora de jesus em favor do homem, jorrando em seu ser o óleo do Espírito, que conduz a uma vida com Deus em qualquer circunstância: é possível, agora, vigiar e orar.

 

 

 

II. PRISÃO E JULGAMENTO DE JESUS (Mt 26.47 – 27.26)

1. A prisão (Mt 26.47)
“Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo”.
Depois de vigiar e orar, Jesus anuncia a chegada do traidor (Mt 26.46). Imediatamente, Judas aparece com a guarda mandada pelos príncipes do povo. Uma escolta romana também acompanhou a prisão (Jo 18.12). O sinal escolhido pelo traidor, para identificar Jesus, foi um beijo, tradição entre os mais chegados à época.
Jesus, ao ser beijado, indagou: “amigo para que vieste?” (v. 50a). Após, o prenderam. Pedro (v. 51) usa da espada e Jesus o repreende: “os que lançam mão da espada à espada perecerão” (v. 52b) e alerta-lhe que, se quisesse, legiões de anjos seriam mandadas pelo Pai (v. 53). Os discípulos fugiram.

 

2. Perante o Sinédrio (Mt 26.57)
“E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos”.

O julgamento de Jesus foi complexo. João registra que, inicialmente, o Sumo Sacerdote Anás, Sumo Sacerdote pelas regras do judaísmo, foi o responsável pela primeira inquirição de Jesus (Jo 18.12-14 e 19-24), e que, em seguida, o encaminhou a Caifás, o Sumo Sacerdote reconhecido por Roma. Na casa de Caifás, genro de Anás, já estavam reunidos escribas e anciãos. Ouvidas testemunhas falsas, Caifás também inquiriu Jesus, perguntando-lhe se ele era o Messias, o Filho de Deus: Jesus respondeu: “Vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” (Mt 26.64b).
Ao romper do dia, o Sinédrio se reuniu e entrou em conselho para matar Jesus. Eles concluíram ser Jesus réu passível de morte, por ter, na opinião deles, blasfemado ao declarar-se Filho de Deus. Encaminharam-no a Pilatos, o governador da Judeia (Mt 27.2).
A essa altura dos acontecimentos, Mateus interrompe a narrativa a fim de relatar o suicídio de Judas (27.3-10). Não basta estar convencido do erro e sentir tristeza por ele. É preciso dar meia-volta e retornar para o Senhor. Em vez de correr para Jesus, Judas correu para a morte. Em vez de buscar a vida, mergulhou no abismo do suicídio. Uma grande tragédia.

 

3. Perante Pilatos (Mt 27.11)
“Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes”.

Diante de Pilatos, os principais dos judeus acusaram Cristo de se dizer Rei do judeus. Pilatos interrogou previamente Jesus e nada encontrou de mal. Ao saber que era galileu, encaminhou-o para Herodes (Lc 23.7), que tinha jurisdição sobre a Galileia. Após ouvir os acusadores, Herodes interrogou Jesus, que nada lhe respondeu. Cristo foi levado de volta a Pilatos e este afirmou aos judeus que nem ele nem Herodes encontraram nada digno de morte contra Jesus. Pilatos pretendeu soltá-lo, mas a multidão rejeitou.
O governador, então, aproveitou-se da tradição de soltar um preso por ocasião da Páscoa. Já no Pretorium (tribunal), recebeu uma mensagem de sua mulher: “E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito” (Mt 27.19). Naquele momento, os judeus reunidos em júri pedem a Pilatos que condene Jesus e liberte Barrabás, um sanguinário. Quanto a Jesus, a multidão gritava: “Seja crucificado”. Então, Pilatos disse ser inocente quanto a Cristo, lavou as mãos e entregou o caso para o povo (v. 24). Os judeus gritaram: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre os nossos filhos”. Movido pela manifestação popular e desejando agradar o povo, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado (Mt 27.22-26).
Isaías revela a real motivação da condenação de Cristo: “por causa da transgressão do meu povo”. O Senhor foi morto para salvar tanto judeus como gentios.

 

 

III. A CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS (Mt 27.27-55)

1. As humilhações Mt 27.29

“Tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante Dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!.”
Jesus, ao ser preso, foi zombado e espancado pelos guardas judeus (Lc 22.63-65); esbofeteado ao ser ouvido por Anás (Jo 18.22); cuspido, esbofeteado e zombado no Sinédrio (Mt 26.67- 68); escarnecido por Herodes (Lc 23.11); açoitado por ordem de Pilatos (Mt 27.26), e, após ser entregue aos soldados para a crucificação, foi zombado no pretório, diante de toda a corte. Os soldados despojaram Jesus de suas vestes; o cobriram com um manto escarlate; puseram em sua mão direita um caniço e ajoelhavam zombando do “Rei dos judeus”. Bateram no Senhor com um o caniço e cuspiram em seu rosto, vestiram-no com as suas vestes e o levaram para a crucificação.
(Cumpriram-se, em Cristo, as promessas do Antigo Testamento (Sl 68.19; Is 50.6; Is 53.7).

 

2. A crucificação (Mt 27.46)
“Por volta da hora nona, clamou Jesus cm alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Jesus foi ao Calvário levando a própria cruz (Jo 19.17), mas os guardas diante das condições físicas do Senhor, mandaram que Simão, de Cirene, na África, prosseguisse carregando a cruz (Mt 27.32).
Ao chegar no Gólgota – lugar da Caveira, deram a Jesus vinho e fel, mas Ele não aceitou. Depois de o crucificarem, repartiram, por sorteio, entre si, as suas vestes. Em cima da cabeça do Senhor Jesus, a inscrição: “Este é Jesus, o Rei dos judeus”.
Em cada um dos seus lados, foi crucificado um malfeitor. Os que passavam balançavam a cabeça e diziam para Jesus salvar a si mesmo. Os principais sacerdotes escarneciam, desafiando-o a descer da cruz, por ser rei dos judeus; ou mesmo que Deus viesse a livrá-lo, por ser Filho de Deus. Os marginais crucificados também diziam impropérios.
O profeta Isaías registrou: “foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.12b).

 

3. A morte (Mt 27.54)
“O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus”.
Jesus foi crucificado às 9 horas da manhã. Houve trevas das 12 às 15 horas. Após, Jesus exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). O Senhor indagou sobre a sua “separação” momentânea do Pai. Entender este episódio nos leva a refletir sobre Adão e Eva de quem a humanidade recebeu como herança o pecado e a morte.
Jesus, ao contrário, não tinha pecado, mas foi separado do Pai pelos nossos pecados. O sangue de Cristo atraiu todo o veneno (pecado) da serpente, que foi sobre Ele. No sangue de Jesus, o pecado foi cancelado. Na Cruz, em que o ser humano (Cristo) morreu sem pecado. O pecado foi aniquilado no sangue de Cristo (Hb 9.26b).
Todo aquele que crê é purificado e livre do veneno do diabo: “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7).
Antes de expirar, Jesus clamou com grande voz e entregou o seu espírito. O véu do santuário se rasgou de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas, abriram-se os sepulcros e santos ressuscitaram. O centurião e os da guarda, vendo o terremoto e o que se passou, reconheceram: “Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mt 27.54),
Na cruz, Jesus triunfou contra o inimigo de Deus, dando-nos o perdão e uma nova vida, como filhos de Deus (Cl 2.15).

 

 

APLICAÇÃO PESSOAL
Sem a morte de Cristo não haveria perdão de pecados e o ser humano estaria separado de Deus. Cristo venceu, para sempre, a barreira de separação entre o homem e Deus.

 

 

RESPONDA
1) Quais os principais acontecimentos antes da prisão de Cristo?

2) Quem fez parte do sinédrio que interrogou a Cristo?

3) O que significa Gólgota?