Lição 10 – Mateus 21 a 23: Entrada Triunfal em Jerusalém

LIÇÃO 10 – MATEUS 21 a 23: ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Mateus 21,22 e 23 há 46, 46 e 39 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Mateus 21.1-17 (5 a 7 min.).

Professor(a) querido(a), a entrada triunfal em Jerusalém testifica que Jesus é o Messias. Estamos adorando-O como as crianças de Jerusalém, ou questionando como os religiosos? As parábolas proferidas naqueles dias ensinam que o arrependimento leva à salvação os que aceitam a mensagem e o amor anunciados por Jesus, sejam judeus ou gentios. À igreja cabe anunciar o Reino, não as polemicas sobre governos seculares, pois o que devemos a Deus só conseguiremos realizar através de Jecas: a adoração incondicional e o amor ao próximo.

Encoraje os alunos a amparar física e espiritualmente os irmãos, como Cristo fez. Não sejamos guias cegos, vaidosos e polemistas, cujas palavras matam e não edificam.

 

 

OBJETIVOS
• Testemunhar, com base nas Escrituras, que Jesus é o Messias.
• Renunciar à hipocrisia e encorajar o arrependimento e a adoração verdadeira.
• Vivenciar o amor ao próximo através do serviço dedicado aos irmãos.

 

 

PARA COMEÇAR A AULA
Professor(a), nas parábolas encontramos algumas oposições: lavradores que matam servos fiéis e convidados ingratos que rejeitam o banquete generoso. Reflita com os alunos: temos sido generosos em oferecer ou arrogantes em recusar? Temos sido acolhedores; em ouvir e aprender ou soberbo em “matar” a fé dos irmãos? Quanto ao que devemos a Deus: vivemos a adoração sincera ou apenas pagamos ofertas como um tributo? Esta é uma lição oportuna os que querem servir no amoroso Reino de Jesus.

 

 

RESPOSTAS
1) De murmuração.
2) No amor a Deus e ao próximo.
3) Sete advertências.

 

 

Lição 10 – Mateus 21 a 23: Entrada Triunfal em Jerusalém

 

 

LEITURA ADICIONAL
A entrada de Jesus em Jerusalém nos enseja três verdades importantes, como vemos a seguir. Em primeiro lugar, a consumação de um plano eterno. A vinda de Jesus ao mundo foi um plano traçado na eternidade. Ele preanunciou sua entrada em Jerusalém três vezes. Agora havia chegado o grande momento. Não há nada de improvisação. Nada de surpresa. Ele veio para essa hora.
Em segundo lugar, a demonstração de uma humildade constrangedora (21.1-7). A entrada de Jesus em Jerusalém foi externamente despretensiosa. Ele não entrou montado num cavalo fogoso, acompanhado de carruagens reais. Não entrou brandindo uma espada nem acompanhado de um exército. Não veio como um conquistador político, mas como o redentor da humanidade.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi totalmente diferente daquelas celebradas pelos conquistadores romanos. Quando um general romano retornava a Roma depois de sua vitória sobre os inimigos, era recebido por grande multidão. O general vitorioso desfilava em carruagem de ouro. Os sacerdotes queimavam incenso em sua honra, e o povo gritava seu nome, enquanto seus cativos eram levados às arenas para lutarem com animais selvagens. Essa era a entrada triunfal de um romano.
Ao montar um jumentinho, porém, Jesus estava dizendo que sua missão era de paz e que seu reino era espiritual. Ele estava cumprindo a profecia de Zacarias (Zc 9.9). O fato de Jesus montar um jumentinho definia a natureza do seu reino, que não viria com força militar nem com ostentação carnal, mas por meios espirituais que o homem era incapaz de compreender à parte da iluminação do Espírito Santo.
Livro: Mateus: Jesus, o Rei dos reis (LOPES, Hernandes Dias. São Paulo: Hagnos, 2019, pp. 648-649).

 

Estudada em 05 de dezembro de 2021

 

Texto Áureo
“Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga.” Mt 21.5

 

 

Verdade Prática
O Reino dos Céus é uma realidade, que deve ser vivida e demonstrada através de atitudes concretas de humildade, verdade e amor.

 

Leitura Bíblica Para Estudo Mateus 21.1-17

 

INTRODUÇÃO

 

I. O MESSIAS EM JERUSALÉM Mt 21.1-46
1. A entrada triunfal Mt 21.5
2. A figueira sem frutos Mt 21.19
3. As parábolas de repreensão Mt 21.23

 

II. ERRAIS POR NÃO CONHECER AS ESCRITURAS Mt 22.15-39
1. Dai a Deus o que é de Deus Mt 22.21
2. A ressurreição Mt 22.31-32
3. O grande mandamento Mt 22.36

 

III. A HIPOCRISIA DOS FARISEUS Mt 23.1-39
1. Dizem e não fazem Mt 23.3
2. Negligenciam a justiça Mt 23.23
3. O lamento sobre Jerusalém Mt 23.37

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 124 – 525

 

INTRODUÇÃO
O Messias chega a Jerusalém para os acontecimentos da última semana de sua vida. Os acontecimentos são tão importantes que merecem um terço do conteúdo de Mateus.

 

ASSUNTOS EXCLUSIVOS DE MATEUS
21.28-32 Parábola dos dois filhos
23.8-12 Denúncia da espiritualidade exterior
23.13-39 Condenação dos escribas e fariseus

 

I. O MESSIAS EM JERUSALÉM (Mt 21.1-46)

1. A entrada triunfal (Mt 21.5)
“Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga”.

Fiel à narrativa de ser Jesus o Messias, o rei, o Filho de Davi, Mateus mostra o cumprimento da profecia de Zacarias 9.9: Jesus ingressa triunfalmente em Jerusalém. Muitos estendiam ramos de árvores e até suas vestes no caminho de Jesus, ao mesmo tempo em que as multidões clamavam: “Hosana ao filho de Davi” (Mt 21.9), O restante da cidade, alvoroçada, perguntava, “quem é este?” (v. 10).
Como Senhor do templo, Jesus expulsou vendedores, compradores e cambistas. Ele condenou o desvio de finalidade do santuário (Mt 21.13). Os meninos, diante das maravilhas, clamavam: “Hosana ao Filho de Davi” (v. 15). Enquanto os fariseus criticavam, Jesus lhes respondeu que se cumpria a profecia do Salmo 8.2: da boca das crianças foi tirado o perfeito louvor (v. 16).

 

2. A figueira sem frutos (Mt21.19)
“E, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-Ihe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou-se imediatamente”.

O episódio da figueira foi uma aula prática do Mestre para comparar a árvore a Jerusalém, pois, como a figueira que aparentava ser frutífera, mesmo sendo estéril, assim também a cidade exibia uma religiosidade superficial e aparente. Por isso, Jerusalém atraiu sobre si o julgamento consumado por volta do ano 7O d.C.
Também nós devemos nos dedicar ao reino para que o Mestre não nos encontre infrutíferos.
Além disso, Jesus, com a secagem da figueira, disse que os discípulos também poderiam realizar atos semelhantes, bastando ter fé. Esta foi a resposta de Cristo à pergunta deles: “Como secou depressa a figueira?”. Fé em Deus: “tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (v. 22). Assim, o que mantém só aparência e não produz fruto perece. Aquele que tem fé produz frutos e realiza as obras para glorificar a Deus.

 

3. As parábolas de repreensão (Mt 21.23)
“Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, acercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?”
Os líderes judeus perguntaram a Jesus: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?”. Jesus passa a responder e repreender os líderes judeus, através de três parábolas.
A primeira (vv. 28-32) – Parábola dos dois filhos – mostra que a autoridade está com aqueles que buscam e fazem a vontade de Deus, por mais incultos e mais pecadores que sejam, como as meretrizes e publicanos, que se arrependeram e procuraram seguir Jesus.
A segunda – Parábola dos lavradores maus – traz o aviso de Jesus de que o povo de Israel estava para sacrificar o último mensageiro de Deus, o Seu Filho amado. Jesus alerta que eles têm esse comportamento como prática, já tendo se rebelado contra os demais profetas do Senhor (Mt 21.33-46).
A terceira – Parábola das bodas (Mt 22.1-14) – é ainda mais contundente, pois levanta a acusação de que os líderes de Israel estavam recusando o convite de Deus. A consequência não é apenas estar fora do reino de Deus, mas a morte, com a destruição de Jerusalém. Ao final, a parábola traz um alerta aos novos convidados (gentios). Aquele que entrou sem vestes nupciais foi posto fora também. Não há como ingressar no Reino dos Céus, mesmo através da Igreja, com justiça própria. Só a de Cristo.

 

 

II. ERRAIS POR NÃO CONHECER AS ESCRITURAS (Mt 22.15-39)

1. Dai a Deus o que é de Deus (Mt 22.21)
“Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o o que é de Deus”

Na discussão sobre o tributo, se era lícito pagá-lo a César, Jesus respondeu que sim. O Mestre proferiu uma ordem simples e profunda: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus”. O verbo dar quer dizer, literalmente, “devolver”. Se o denário trazia o nome e a figura de César, ele deveria ser de sua propriedade, portanto deveriam devolver o que pertencia a ele.
Mas também devemos devolver o que pertence a Deus – e o que temos que não nos foi dado por Ele?
Dar a Deus o que lhe é devido significa mais do que entregar os dízimos e ofertas. Devemos devolver a Deus aquilo que tem a imagem e o nome de Deus – amando-o de todo coração, alma e entendimento. Os que tinham vindo para questionar Jesus partiram maravilhados. O Senhor frustrou completamente aquela tentativa de armar-lhe uma cilada.

 

2. A ressurreição (Mt 22.31-32)
“E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”.
Se os herodianos pretendiam destruir Jesus, os saduceus queriam ridicularizá-lo perante o povo. Em Mateus 22.23-33, vê-se que eles já tinham as suas convicções como dogmas – eles não acreditavam na imortalidade do espírito e na ressurreição do corpo – e apenas ironizavam, ao apresentarem a questão ligada ao levirato e à vida após a morte.
Jesus desconstruiu o sarcasmo ao mostrar que eles não conheciam adequadamente o que apoiava a sua argumentação. Os saduceus apenas aceitavam o Pentateuco. Jesus, com base no Pentateuco, deu-lhes a resposta. Quando o Senhor disse a Moisés ser o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, estava afirmando que eles estavam vivos (Êx 3.6). Arrematou afirmando: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mt 22.29,30).

 

3. O grande mandamento (Mt 22.36)
“Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?”

Os fariseus retomam a debater com Cristo. Queriam pegá-lo em alguma posição quanto à Lei, através de uma questão central: qual seria o mandamento principal de Deus?
Então, Jesus respondeu que o grande, e primeiro, mandamento é amar a Deus. O segundo é amar ao próximo. O Senhor assegurou que destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas (Mt 22.40).
Jesus estava a dizer-lhes que não deveriam procurar regras de conduta, como no legalismo judaico, mas procurar cumprir, de modo agradável a Deus, o que já lhes fora determinado. Este é o novo modo de agir a fim de alcançar o cumprimento da Lei. Diante da dificuldade intransponível de cumprir a Lei, a conduta que devemos atingir é aquela agradável a Deus, ou seja, aquela que conseguiremos cumprir por meio do amor e da comunhão com Cristo. O que é e vem de Deus, em Cristo, está em um nível superior e mais glorioso.

 

III. A HIPOCRISIA DOS FARISEUS (Mt 23.1-39)

1. Dizem e não fazem (Mt 23.3)
“Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem.”

Jesus responde novamente aos fariseus dizendo-lhes que o Cristo é superior a Davi (Mt 22.41-46). Jesus rememora-lhes o Salmo 110.1, em que Davi chamou o Messias de Senhor Em nenhuma das polêmicas levantadas por seus perseguidores, eles conseguiram argumentar contra Jesus.
Em Mateus 23.1-12, o Senhor censura os fariseus, revelando que o que eles dizem é muito difícil ao homem cumprir e, eles mesmos, não cumprem. Quando eles fazem algo bom é com a motivação falsa: apenas para serem vistos e exaltados pelos homens.
O Senhor ensina que não devemos querer ser superiores, mas irmãos e servos uns dos outros: “quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23.12). O princípio do reino é diametralmente oposto àquele que norteia os que estavam sentados na cadeira de Moisés – religião de exaltação.

 

2. Negligenciam a justiça (Mt 23.23)
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas”.
Jesus faz sete advertências (Ais) aos fariseus e escribas.
A primeira, por sua hipocrisia (Mt 23.13). Eles, em verdade, fechavam a porta do Reino dos Céus para si e para as pessoas.
A segunda, porque suas ações eram más. O Senhor os advertiu, porque tomavam os bens das viúvas e oravam por elas, para aparentar falsa piedade (v.14).
Terceiro, o Senhor os adverte porque eles formavam discípulos em estado duas vezes pior do que o deles (v.15).
A quarta, Cristo os advertiu quanto à formulação de regras, que inventavam, inutilmente e
sem justificativa, através de juramentos (v.16). Eles eram guias insensatos e espiritualmente cegos.
A quinta razão que levou o Senhor a adverti-los foi o descumprimento de preceitos importantíssimos da Lei. Eles entregavam o dízimo, mas desprezavam “a justiça, a misericórdia e a fé” (v. 23). Claro que os mandamentos devem ser cumpridos, in-clusive o do dízimo, mas não se pode desprezar os mandamentos éticos, que o Senhor acentuou.
Em sexto, eles se preocupavam com a limpeza exterior, mas não purificavam os seus corações (v. 25).
Como sétima e última advertência, Jesus afirmou que os antepassados deles, dos quais eram herdeiros, mataram os profetas. Apesar disso, os fariseus edificavam e adornavam os túmulos dos profetas. Todavia, tinham o mesmo proceder de seus pais (v. 27).
O Senhor lhes admoestou: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (v. 33).

 

3. O lamento sobre Jerusalém (Mt 23.37)
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não quisestes”.
Na Entrada Triunfal em Jerusalém, Jesus chorou pela cidade. Nela, havia uma maldição por causa da incredulidade. O Rei Jesus já estava na capital de Israel, mas lamentava porque as pessoas só almejavam um reino de riquezas abundantes e de poder bélico, e refutavam a paz, trazida pelo Messias. Não estavam interessadas no Deus vivo que desceu do céu. Jesus disse: “não reconheceste a oportunidade da tua visitação” (Lc 19).
A cidade e toda a nação não aproveitaram a oportunidade, não reconheceram o Salvador que veio estabelecer um reino espiritual no coração do homem, reino tão forte que aniquila o poder do pecado e da morte, que tem duração eterna e do qual fazem parte os que aproveitam a oportunidade da visitação.
Jesus veio para entrar triunfalmente também no nosso coração. Coloquemos os ramos da verdade como trilha para o Senhor fazer morada em nós. Recebamos com alegria e sintamos o seu calor e abrigo como pintinhos debaixo de suas asas e não em uma casa deserta de Deus (Mt 23.38).

 

APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus nos chama a proclamarmos o Seu Reino com a nossa vida, não meramente com palavras.

 

 

RESPONDA

1) Diante da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, qual postura foi adotada pelos fariseus?

2) Em que consistem os dois grandes mandamentos?

3) Quantas vezes Jesus advertiu os fariseus em Mateus 23?
 

Um Comentário

  1. 21.2-5 Mateus mencionou uma jumenta e um jumentinho.
    enquanto outros mencionaram apenas o jumentinho. O evento
    e o mesmo, porém Mateus está focalizando a profecia em
    Zacarias 9.9, em que foram mencionados uma jumenta e um
    jumentinho. O relato de Mateus demonstra como os atos de
    Jesus refletiam as palavras do profeta; mais uma indicação de
    que Ele verdadeiramente é o Messias. Ao entrar em Jerusalém
    montado em um jumento. Jesus reafirmou sua realeza messiânica
    e. ao mesmo tempo, sua humildade.
    21.8 Esse verso é um dos poucos registros contidos nesse
    Evangelho que demonstram a glória de Jesu s reconhecida
    neste mundo. Je su s corajosamente se declarou Rei. e a
    multidão uniu-se alegremente a Ele. Mas depois essas mesmas
    pessoas se curvariam diante da pressão política e o
    destronariam de seu coração em poucos dias. Hoje, alguns
    comemoram esse acontecimento em um domingo intitulado
    “Domingo de Ramos”. Mas esse dia nos lembra que devemos
    estar precavidos contra as aclamações superficiais a
    Cristo.
    21.12 – Essa foi a segunda vez em que Je su s purificou o
    Templo (ver Jo 2 .13 17). Os mercadores e os cambistas haviam
    instalado suas tendas no Templo, no átrio dos gentios,
    e estavam no meio da multidão de gentios de todas as partes
    do mundo que foram a Jerusalém para adorar a Deus. Por
    preço exorbitante, os mercadores vendiam animais para os
    sacrifícios, aproveitando-se daqueles que tinham vindo de
    muito longe. Os cambistas trocavam todas as moedas internacionais
    por moedas especiais do Templo — o único dinheiro
    aceito pelos mercadores—e. muitas vezes, enganavam
    os estrangeiros que não conheciam as taxas de câmbio.
    Essa atividade comercial, exercida dentro da casa de Deus,
    frustrava as pessoas que procuravam adorá-lo. Isso. com
    certeza, deixou Jesus enfurecido. Qualquer prática que possa
    interferir na adoração a Deus deve ser imediatamente
    interrompida.
    A PREPARAÇÃO
    PARA A
    ENTRADA
    TRIUNFAL
    A caminho de
    Jericó, Jesus e os
    discípulos
    aproximaram-se de
    Betfagé. ao pó do
    monte das Oliveiras,
    diante de
    Jerusalém. Dois
    discípulos entraram
    na aldeia, seguindo
    as instruções de
    Jesus, com a
    finalidade de
    trazer-lhe um
    jumentinho. Jesus
    entrou em
    Jerusalém montado
    nesse animal, um
    sinal inconfundivei
    de seu reinado.

    21.19 – pQr que Jesus amaldiçoou a figueira? Esse nao foi um
    ato impensado de indignação, mas uma representação, uma
    parábola. Jesus estava demonstrando sua ira diante de uma religião
    vá. Assim como a figueira causava boa impressão a distância.
    mas se mostrava infrutífera quando examinada de perto,
    também o Templo parecia imponente à primeira vista, mas seus
    sacrifícios e outras atividades eram vazias, porque náo visavam
    adorar a Deus sinceramente (ver 21.43). Aqueles que apenas
    ostentam sua fé. sem colocá-la em prática, sâo semelhantes à figueira
    que secou e morreu por não produzir frutos. Ter uma fé
    genuína significa produzir frutos para o Reino de Deus.
    Para obter mais informações sobre a figueira, veja a nota sobre
    Marcos 11.13*26.
    21.21 – Muitos podem ter se surpreendido com a declaração feita
    por Jesus de que podemos mover montanhas se tivermos fé e
    nào duvidarmos. Jesus, com certeza, não estava sugerindo que
    seus seguidores usassem as orações como mágica, para realizar
    atos excêntricos equivalentes a mover os montes do lugar.
    Antes, alertava veementemente seus discípulos a respeito da
    falta de fé. Que espécie de montanhas está a sua frente? Já conversou
    com Deus a esse respeito? Quáo sólida é a sua fé?
    21.22 – Esse versículo não é a garantia de que pedemos obter qualquer
    coisa se, simplesmente, pedirmos a Jesus e crermos. Deus
    não concede favores que possam ferir alguém ou que violariam a
    vontade e a natureza divinas. A afirmação de Jesus não é um cheque
    em branco. Para serem concedidos, nossos pedidos devem
    estar em harmonia com os princípios do Reino de Deus. Quanto maior
    for a nossa fé e quanto mais nossas súplicas estiverem de acordo
    com a vontade de Deus, mais Eie ficará feliz em atendê-las.
    21.23-25 – Naquela época, as pessoas procuravam fatores externos
    que garantissem autoridade — educação, títulos, posição
    social, relacionamentos. Hoje occrre o mesmo. Mas a
    autoridade de Jesus é intrínseca ã sua pessoa, não provém de
    algum fator exterior e superficial. Se formos seguidores de Cristo.
    Deus nos concederá esta autoridade e. confiantemente, poderemos
    falar e agir em seu Nome, porque Ele nos autorizou a
    fazê-lo. Você está exercendo esta autoridade?
    21.23-27 – Os fariseus queriam saber de onde provinha a autoridade
    de Jesus. Se Jesus dissesse que vinha de Deus, acusariam-
    no de blasfêmia. Se alegasse que agia sob a própria autoridade,
    as multidões seriam convencidas de que os fariseus
    tinham uma autoridade ainda maior. Então. Jesus lhes respondeu
    por meio de uma pergunta que aparentemente não se referia
    ao assunto, mas que expunha a verdadeira motivação daqueles
    homens. Na verdade, não queriam uma resposta à sua
    pergunta, queriam apenas armar uma cilada para Jesus, mas
    Ele mostrou que os fariseus queriam somente uma verdade que
    estivesse de acordo com suas opiniões e princípios.
    21.25 – Para obter mais informações sobre João Batista, veja o
    comentário em Mateus 3 e seu perfil em João.
    21.30 – O filho que prometia obedecer, mas não cumpria sua palavra,
    era um retrato dos judeus da época. Diziam que queriam
    fazer a vontade de Deus. mas constantemente desobedeciam.
    Eram impostores, só representavam.
    É muito perigoso fingir que obedecemos a Deus. quando nosso
    coração está longe dEle. porque Deus conhece nossas verdadeiras
    intenções. Nossas ações devem estar de acordo com
    nossas palavras.
    21.33ss Os principais elementos nessa parábola são: (1) o senhor
    da terra — Deus. (2) a vinha — Israel, (3) os avradores que arrendaram
    a vinha — os líderes religiosos judeus. (4) os servos do senhor
    da terra — os profetas e sacerdotes que permaneceram fiéis aDeus e pregaram a Israel, (5) o filho — Jesus (21.38). (6) os últimos
    lavradores – os gentios. Ao proferir essa parábola. Jesus expunha
    a conspiração assassina daqueles lideres religiosos (21.45).
    21.37 – Ao tentar alcançar-nos com seu amor, Deus finalmente
    enviou seu proprio Hlho. A vida exemplar de Jesus, suas palavras
    verdadeiras e seu sacrifício oe amor têm o propósito de nos
    fazer ouvi-lo e segui-lo como Senhor. Se ignorarmos seu Filho,
    sua bondosa dádiva, estaremos rejeitando o próprio Deus.
    21.42 – Jesus se refere a si mesmo como “A pedra que os edificadores
    rejeitaram”. Embora fosse rejeitado por muitos de seu
    povo, E le ê a pedra fundamental da Igreja (ver At 4.11; 1 Pe2.7).
    21.44 – Jesus usou essa metáfora para mostrar que a pedra em
    questão pode afetar as pessoas de diferentes maneiras, depende
    da relaçào que mantenham com ela (ver Is 8.14,15; 28.16; Dn
    2.34,44.45). O ideal ê usá-la para edificação, entretanto, muitos
    tropeçam nela E. no Juízo, ela esmagará os inimigos de Deus. No
    final, Cristo, a “pedra de esquina”, tornar-se-á a pedra esmagadora.
    Hle está oferecendo misericórdia e perdão agora, mas promete
    que mais tarde haverá juízo. Devemos escolhê-lo agora!
    22.1-14 – Naquela cultura, dois convites deviam ser enviados
    quando um banquete era oferecido. O primeiro era para o comparecimento, o segundo avisava que tudo já estava pronto. Nessa
    história, o rei enviou os convites a seus comonsais, mas estos
    rejeitaram. Deus nos convida para participar de seu banquete na
    eternidade. Por esta razão. Ele está sempre reiterando o convite.
    Você já o aceitou?
    22.11,12 – Era costume que os convidados para um casamento
    recebessem roupas para usarem durante o banquete. Era inimaginável
    que alguém se -ecusasse a vesti-las, pois esta atitude representaria
    um grave insulto ao anfitrião: era uma evidência de
    arrogância ou de recusa em tomar parte na festa de casamento.
    As vestes nupciais representam a justiça necessária para entrar
    no Reino dc Deus, a condição de ser totalmente aceito aos olhos
    de Deus. Cristo ó quem concede essas vestes de justiça a cada
    crente. Ele providenciou esses trajes para todos, mas cada pessoa
    tem o direito de escolher se vai vesti-los ou não. a fim de participar
    do banquete do Rei (a vida eterna). Existe o convite, mas
    devemos estar prontos.
    Para obter mais informações sobre as vestes de justiça e salvação,
    veja os comentários em Salmos 132.16; Isaías 61.10; Zacarias
    3.3-5 e Apocalipse 3.4.5: 19.7.8.
    22.15-17 – Os fariseus eram um grupo religioso que se opunha à
    ocupação romana da Palestina. Havia um outro [dos herodianos]
    que formava um partido político que apoiava Herodes Antipas e
    as políticas instituídas por Roma. Normalmente, esses dois grupos
    religiosos eram inimigos, mas nessa ocasião haviam se unido
    contra Jesus.
    Crendo que tinham elaborado um plano infalíve1 para confundir
    Jesus, fariseus e herodianos reuniram seus representantes para
    questionar o Mestre sobre o pagamento de impostos a Roma.
    Se Jesus concordasse que era justo pagar impostos a César, os
    fariseus diriam que Ele estava se opondo a Deus. o único Rei que
    reconheciam. Mas se Jesus dissesse que os impostos nao deveriam
    ser pagos, os partidários de Herodes o entregariam para
    que fosse preso sob a acusação de rebelião.
    A motivação que levou os fariseus e os herodianos a questionarem
    Jesus nào foi o amor ãs leis de Deus e à justiça romana. A
    resposta de Jesus expôs os motivos iníquos daqueles homens,
    deixando-os embaraçados diante do povo.
    22.17 – Os judeus eram obrigados a pagar impostos para sustentar
    o governo romano. Odiavam essa prática, porque o dinheiro
    era enviado diretamente ao tesouro de César, e parte dele era
    usada para manter os templos pagãos e o estilo de vida decadente
    da aristocracia romana. A imagem de César nas moedas
    era uma lembrança permanente da sujeição de Israel a Roma.
    22.19 – Esta moeda, o denário. naquele tempo, era o pagamento
    por um dia de trabalho de um operário.
    22.21 Jesus evitou essa armadilha, mostrando que temos
    duas cidadanias {1 Pe 2.17). A cidadania terrena implica pagarmos
    pelos serviços e benefícios que recebemos, mas nossa cidadania
    celest.al exige o empenho de nossa obediência e
    compromisso para com Deus.
    22.23ss – Após o fracasso do plano dos fariseus e herodianos contra
    Jesus, os saduceus fizeram uma outra tentativa disfarçada. Eles
    náo criam na ressurreição, porque o Pentateuco (os livros de Gênesis
    a Deuteronômio) nao contém um ensinamento explícito sobre
    esta doutrina. Como os fariseus nunca foram capazes de
    apresentar um argumento convincente, com base no Pentateuco.
    para justificar a doutrina da ressurreição, os saduceus acreditaram
    que Jesus havia caído na armadilha. Mas Ele lies mostrou, sem demora.
    exatamente o contrário (ver a resposta de Jesus em 22.31 -32).
    22.24 – Para obter mais informações sobre Moisés, veja seu perfil
    em Êxodo.
    22.24 – A lei dizia que quando um marido morresse, sem deixar
    filhos, seu irmão tinha a responsabilidade de casar-se com a viúva.
    cuidar dela e suscitar a descendência (Dt 25.5.6). Esta lei
    protegia a mulher que havia ficado sozinha porque, naquela cultura.
    as viúvas geralmente não tinham outra maneira de prover o
    seu sustento.
    22.29,30 – Os saduceus perguntaram a Jesus como seria o casamento
    no céu. O Senhor respondeu que era mais importante entender
    o poder de Deus do que saber detalhes relacionados ao céu.
    Em todas as gerações e culturas, conceitos sobre a vida eterna
    são fundamentados em imagens e experiências da vida presente.
    Jesus respondeu que essas elaborações tinham sua origem
    no desconhecimento da Palavra de Deus. Não devemos criar
    doutrinas a respeito de Deus, do céu e da eternidade com base
    em cogitações humanas. Devemos concentrar-nos mais em
    nosso relacionamento com Deus agora do que em expectativas
    relacionadas ao céu. Tudo isto será conhecido no devido tempo
    e, com certeza, superará nossas maiores expectativas.
    22.31,32 – Pelo fato de os saduceus aceitarem apenas o Pentateuco
    como Palavra de Deus, Jesus lhes respondeu sobre a
    questão da ressurreição citando o texto em Êxodo 3.6: “Eu sou
    o Deus de teu pai. o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus
    de Jacó” e concluiu que Deus nào diria isso se Abraào. Isaque e
    Jacó estivessem definitivamente mortos De acordo com a perspectiva
    divina, eles ainda estavam vivos. Ao empregar o tempo
    presente, Jesus indicou a ressurreição e a vida eterna que todos
    os crentes experimentarão nEle.
    22.34 – Poderíamos imaginar que os fariseus ficaram muito
    contentes ao ver os saduceus emudecidos, pois Jesus havia
    respondido à pergunta que estes sempre utilizaram para confundi-
    los, mas os fariseus eram demasiadamente orgulhosos
    para se deixarem impressionar. A resposta de Jesus lhes dava
    uma vitória teológica sobre os saduceus, porém os fariseus estavam
    mais interessados em derrotar Jesus do que em aprender
    a verdade. 22.35-40 – Os fariseus haviam elaborado mais de 600 leis e. freqüentemente.
    procuravam fazer uma distinção das mais importantes.
    Por isso. um deles, um doutor da lei. pediu a Jesus que
    identificasse a lei mais importante. Jesus respondeu com as citações
    em Deuteronômio 6.5 e Levitico <9.18. e disse que.
    quando uma pessoa obedece a estes dois mandamentos, está
    obedecendo a todos os demais. Eles resumem os Dez Mandamentos
    e todas as outras leis morais do AT.
    22.37-40 Jesus disse que. se realmente amarmos a Deus o ao
    próximo, naturalmente estaremos obedecendo aos mandamentos
    Essa é uma forma de olhar positivamente para as leis de
    Deus. Ao invés de preocuparmo-nos com o que nào devemos
    fazer, devemos concentrar-nos em tudo aquilo que podemos fazer
    para demonstrar nosso amor a Deus e ao próximo.
    22.41-45 - Os fariseus, saduceus e herodianos já tinham feito
    suas perguntas. Então, Jesus inverteu a situação; fez-lhes uma
    pergunta significativa: quem eles imaginavam ser o Messias. Os
    fariseus sabiam que o Messias seria um descendente de Davi.
    mas não entendiam que se tratava do próprio Deus encarnado.
    Jesus citou o texto do Salmo 1 10.1 (o mesmo texto usado em
    Hb 1.13 como prova da divindade de Cristo), para mostrar que o
    Messias seria maior do que Davi.
    A pergunta mais importante a respondermos está relacionada ã
    nossa crença a respeito da identidade de Cristo. Outras questões
    teologicas serão irrelevantes ate que creiamos que Jesus é
    exatamente quem Ele disse ser.
    23.2,3 - As tradições dos fariseus, bem como a interpretação e
    a aplicação de suas leis. tornaram-se para eles tão importantes
    quanto a Lei lo Deus. As leis íarisaicas não eram totalmente
    más. algumas eram atè benéficas, mas problemas surgiam
    quando os líderes religiosos: (1) sustentavam a idéia de que as
    leis elaboradas por homens eram iguais ãs criadas por Deus; (2)
    recomendavam a todos que obedecessem a suas leis. porém
    eles mesmos nào as respeitavam; (3) obedeciam ãs leis não
    para honrar a Deus. mas para terem uma aparência de homens
    justos Jesus geralmente não condenou o que os fariseus ensinavam,
    mas a hipocrisia deles.
    23.5 - Esses homens levavam tiras de couro que continham ver
    siculos das Escrituras (filactérios). As pessoas muito religiosas
    atavam-nas à testa ou aos braços, a fim de obedecerem literalmente
    ã recomendação em Deuteronômio 6.B e Êxodo 13.9,16
    Mas essas tiras, que eram muito grandes, haviam se tornado
    mais importantes pelo prestígio que conferiam aos que a usa
    vam do que pela verdade que continham.
    23.5-7 - Jesus expôs novamente a atitude hipócrita dos lideres religiosos.
    que conheciam as Escrituras, mas não viviam de acordo
    com elas. Não se preocupavam em ser santos, apenas eni parecer
    santos, a fim de serem admirados e louvados pelo povo.
    Atualmente, assim como os fariseus, muitas pessoas afirmam
    conhecer a Bíblia, mas nào permitem que a Palavra de Deus modifique
    sua vida. Afirmam seguir a Jesus, mas nào vivem de
    acordo com seus padrões de amor. Devemos assegurar-nos de
    que nossos atos estao de acordo com nossa crença.
    23.5-7 As pessoas desejam alcançar posições de liderança
    não apenas nos negócios seculares mas também na igreja. F
    muito perigoso quando o amor a uma posição se torna maior do
    que a lealdade a Deus. Foi isso que aconteceu com os fariseus e
    com os doutores da lei.
    Jesus não õ contra todos líderes, ê contra os que servem ape
    nas a si mesmos, e nâo aos outros
    Precisamos de iideres que sejam ?:. leiramente cristãos!
    23.11,12 - Jesus desafiou as nui .is ■ m sociedade. Para Ele, a
    grandeza vem do serviço, da doação de si mesmo para servir a
    Deus e aos semelhantes. Servir nos mantém conscientes das
    necessidades dos outros e nos impede de enfocar apenas as
    nossas. Jesus veio como servo. E vocé, que espécie de grandeza
    busca?
    23.13,14 - S e r um líder re lig io so em Je ru s a lém e ra m uito d ife re
    n te d e s e r um p a s to r ria s o c ie d a d e a tu a l. A h istó ria d e Is ra e l,
    su a c u ltu ra e s e u co tid ia n o , e s ta v a ce n tra li7 ad a no re la c io n a m
    en to com D eu s . O s líd e re s re lig io so s e ram o s m a is c o n h e c id
    o s . p o d e ro so s e re s p e ita d o s líd e re s . Je s u s íe / e s ta s s e v e ra s
    a c u s a ç õ e s p o rq u e a â n s ia d o s líd e re s re lig io so s p o r m a is p o d e r,
    d inheiro e p re s tíg io o s h a v ia le v ad o a p e rd e r D e u s d e v is ta , e
    e s ta c e g u e ira s e e s p a lh a v a p o r to d a a n a ç a o .
    23.15 - A q u e e s q u e s e co n v e r tiam a o fa r is a ísm o e ram m ais
    a tra id o s p e lo s p riv ilég io s q u e d e s fru ta riam d o q u e p o r D eu s . A o
    s e to rn a rem d em a s ia d am e n te e n vo lv id o s p e lo s d e ta lh e s d e leis
    e reg u lam e n to s a d ic io n a is , p e rd iam com p le tam e n te a n o ç a o d e
    D e u s , q u e d e v e r ia s e r o m o tivo ce n tra l d e tu d o . U m a re lig ião b a s
    e a d a a p e n a s em o b ra s ou re a liz a ç õ e s in d iv id u a is p re s s io n a a s
    p e s s o a s a su p e ra rem a s d em a is em tu d o o q u e s a b em e fazem.
    P o r ta n to , um m e s tre h ip ó c r ita p ro v a v e lm e n te te ra a lu n o s a in d a
    m a is h ip ó c r ita s d o q u e e le . D e v em o s ter a c e r te z a d e q u e n âo
    e s tam o s c r ia n d o fa r is e u s q u a n d o in s is tim o s n a o b e d iê n c ia e x te rior
    à s c u s ta s d e n o s s a re n o v a ç a o interior.
    23.23.24 - É p o s s ív e l o b e d e c e r a d e ta lh e s d a s leis. e a in d a a s sim
    d e so b e d e c ê - la s com n o s s o com p o r tam e n to . P o r ex em p lo ,
    p o d em o s s e r p re c is o s e fiéis q u an d o co n tr ib u ím o s com d e z por
    c e n to d e n o s s a re n d a a D e u s e . a o m e sm o tem p o , re c u s a r a
    d o a r um m in u to d e n o s so tem p o p a ra a ju d a r o s o u tro s . Entr eg ar
    o dizim o é im p o rtan te , m a s is s o n á o n o s ex im e d e o b e d e c e r à s
    d em a is le is d e D eu s.
    23.24 - O s fa r is e u s c o a v am a á g u a p a ra e v ita r en g o lirem a c id e n ta
    lm en te um m o sq u ito , um in s e to im pu ro, d e a c o rd o com a s
    leis. Em b o ra fo s s em m uito m e ticu lo so s com d e ta lh e s so b re o
    a s s e io n a s c e r im ô n ia s , h a v iam p e rd id o a p e rs p e c t iv a d o su a p u rez
    a interior. E s ta v am lim p o s ex te rn am e n te , m a s ab r ig a v am cora
    ç o e s co r ru p to s .
    23.25-28 - Je s u s co n d e n o u o s fa r is e u s e o s líd e re s re lig io so s
    p o rq u e ex te rio rm e n te s e m o s tra v am s a n to s e ju s to s , e n q u an to
    em s e u in ten o r p e rm a n e c iam c h e io s d e co r ru p ç ã o e g a n â n c ia .
    Viver o cristian ism o sim p le sm en te p a ra exibir-se a o s ou tros é o
    m esm o q u e lavar a p e n a s o exterior d e um co p o . S e e stive rm o s interiorm
    ente limpos, n o s sa lim peza exterior n áo s e rá um a fraude.
    23.34-36 Essos profetas, sábios e mestres provavelmente eram
    idetes na Igreja Primitiva. Eles foram perseguidos, flagelados e
    mortos, ccmo Jesus havia predito. A geração de Jesus dizia que
    :>ao agiria como seus antepassados, que derramaram o sangue
    dos profetas que Deus hes havia enviado (Mt 23.30) mas estavam
    prestes a matar o próprio Messias e seus fiéis seguicores. Por isso.
    tornar-se*iam culpados pelo derramamento de sangue de Iodos
    os |ustos, que havia ocorrido ao longo dos séculos.
    23.35 • Jesus se referia aos martírios que ocorreram na época
    do AT. Abel foi o primeiro mártir (Gn 4) e Zacarias foi o último a
    ser mencionado na Bíblia hebraica (que termina em 2 Crônicas).
    Zacarias foi o exemplo clássico de um homem de Deus que foi
    morto por aqueles que afirmavam pertencer ao povo de Deus
    (ver 2 Cr 24.20.21).
    23.37 – Jesus quer ia reunir seu povo da mesma forma que r jali
    nha protege os pintnhos sob suas asas. mas os judeus nào o
    permitiriam. Jesus também quer proteger nos. basta que o busquemos.
    Muitas vezes, ferirno nos e não sabemos a quem recorrer.
    Rejeitamos a ajuda de Cristo, porque nào acreditamos
    que Fie possa dar-nos tudo o que necessitamos Mas quem conhece
    as nossas necessidades melhor do que nosso Criador?
    Aqueles que se voltam para Jesus descobrem que Ele anda e
    conforta como ninguém mais o poderia fazei
    23.37 Jerusa’ém era a cidade do povo escolhido de Deus; o lar
    de Davi. c maior rei de Israel; a sede do Templo e a morada terrena
    de Deus. Esta cidade deveria ser o centro da adoração ao
    verdadeiro Deus e o simboio de justiça para todos os povos.
    Mas Jerusalém estava cega em relação a I )eus e insensível «às
    necessidades humanas Aqui. vemos a profundidade dos sentimentos
    de Jesus por todos os perdidos e por sua amada cidade.
    que em oreve seria destruída