Lição 13 – Mateus 28: A Ressurreição de Jesus e a Grande Comissão

LIÇÃO 13 – MATEUS 28: A RESSURREIÇÃO DE JESUS E A GRANDE COMISSÃO

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Mateus 28 há 20 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Mateus 28.1-20 (5 a 7 min.).

Professor(a) amado(a), Jesus venceu o pecado e a morte! O Rei vive! A ressurreição nos encoraja a apontar para o túmulo vazio e espalhar ao mundo a boa notícia. Tudo se cumpriu conforme os profetas anunciaram, isso nos assegura que também a volta de Jesus se cumprirá, conforme o Evangelho. Aleluia! Vivemos o tempo entre a sua subida ao Pai e sua volta tão esperada, tempo em que nos cabe a comissão de manifestar à humanidade a graça, a paz e a unção que Ele mesmo ministrou a Igreja. É tempo de testemunhar em Jerusalém, como Pedro; por toda a Ásia, como Paulo; por todo o Brasil, como a Assembleia de Deus. Testemunhe na sua família, no seu bairro: Jesus ressuscitou, como disse. Aleluia!

 

OBJETIVOS
• Declarar por atos e palavras a fé inabalável na ressurreição.
• Assumir o compromisso de anunciar o Evangelho até que Jesus volte.
• Tomar unicamente a Escritura como verdade incontestável.

 

PARA COMEÇAR A AULA
Professor(a), lembre aos alunos que o dono da vinha voltará, que o noivo virá para cumprir suas bodas. É tempo de assumirmos a comissão de ensinar, de anunciar, de convocar quantos queiram ser transformados por Cristo. Pergunte: sua forma de falar e agir testemunha que você é um discípulo? Você tem ministrado aos aflitos e angustiados a salvação que o Messias assegurou ao que Nele crê? Você manuseia com sabedoria as escrituras, para não ser confundido pelos que não acreditam na ressurreição?

 

 

RESPOSTAS
1) Às mulheres.
2) Galileia.
3) Estarei convosco até a consumação dos séculos.

 

 

Lição 13 – Mateus 28: A Ressurreição de Jesus e a Grande Comissão

 

LEITURA ADICIONAL
Um discípulo é um seguidor. Isso implica: 1) fazer do reino de Deus seu tesouro; 2) renunciar a tudo por amor a Jesus; 3) guardar as palavras de Jesus. Hoje, temos muita adesão e pouca conversão. Temos grandes ajuntamentos e pouco quebrantamento. […] Temos grandes multidões que buscam as bênçãos, mas não a Deus. São religiosos, mas não discípulos de Cristo.
[…]
Há duas implicações no cumprimento da grande comissão. A primeira delas é a integração dos novos convertidos. Fazer discípulo implica integrar o indivíduo à igreja, por meio do sacramento do batismo em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. David Stern é oportuno quando escreve: “O Novo Testamento não ensina o triteísmo, que é a crença em três deuses. Ele não ensina o unitarismo, que nega a divindade de Jesus, o filho, e do Espírito Santo. Não ensina o modalismo, que diz que Deus aparece às vezes como o Pai, às vezes como o filho, e às vezes como o Espírito Santo, como um ator trocando as máscaras” […].
Todo convertido deve ser batizado e integrado à igreja. A igreja é importante. Não existe crente isolado, “desigrejado”, fora do corpo. […] A igreja foi instituída por Cristo, e os novos crentes devem ser integrados a ela pelo batismo. A segunda implicação é que a grande comissão envolve ensino aos novos convertidos. Três coisas merecem destaque nesse ensino. Primeiro, ensinar o que Jesus mandou (Mt 28.19). Não se trata de ensinar doutrinas de homens, modismos, tradições humanas e legalismo, mas ensinar o que Jesus ordenou. Segundo, ensinar todas as coisas (Mt 28.19). Ensinar não apenas as coisas mais agradáveis. Devemos ensinar toda a verdade, toda a Palavra, e dar não apenas o leite, mas também o alimento sólido. Terceiro, ensinar a guardar (Mt 28.19).
Livro: Mateus: Jesus, o Rei dos reis (LOPES, Hernandes Dias. São Paulo: Hagnos, 2019, pp. 821-822).

 

LIÇÃO 13 – MATEUS 28: A RESSURREIÇÃO DE JESUS E A GRANDE COMISSÃO

 

Texto Áureo
“Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.” Mt 28.6

 

Verdade Prática
Jesus ressuscitou e vive para sempre. Esta é a mensagem que fomos comissionados a pregar e ensinar a todo mundo, certos de que Ele está sempre conosco.

 

Estudada em 26 de dezembro de 2021

 

Leitura Bíblica Para Estudo Mateus 28.1-20

 

INTRODUÇÃO

 

I. ELE VIVE Mt 28.1-15
1. O túmulo vazio Mt 28.6
2. Jesus aparece às mulheres Mt 28.7
3. Os guardas pagos para mentir Mt 28.12-13

 

II. APARECIMENTO AOS DISCÍPULOS Mt 28.16-17
1. A Galileia Mt 28.16a
2. A adoração Mt 28.17
3. Vida de comunhão Mt 28.16

 

III. A GRANDE COMISSÃO Mt 28.18-20
1. Toda a autoridade Mt 28.18
2. A grande comissão Mt 28.19
3. Ele está conosco Mt 28.20

 

APLICAÇÃO PESSOAL

 

Hinos da Harpa: 545 – 65

 

INTRODUÇÃO
Apenas Jesus passou por esta vida, pela morte, ressuscitou e vive para sempre.

ASSUNTO EXCLUSIVO DE MATEUS
28.11-15 | Os guardas pagos para mentir

 

I. ELE VIVE (Mt 28.1-15)

1. O túmulo vazio (Mt 28.6)
“Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde jazia.”
Ao findar o sábado, e “ao entrar do primeiro dia da semana” (Mt 28.1), Madalena e outras mulheres foram ao túmulo, levando aromas (Mc 16.1). Um grande terremoto acontece, graças à descida de um anjo. Os guardas desmaiam de medo. O anjo remove a pedra, assenta-se sobre ela e informa às mulheres: o que foi crucificado ressuscitou; e lhes mostra o túmulo vazio (Mt 28.1-6). Ele está vivo!
Lembre que algumas mulheres, que seguiam e serviam a Jesus, estavam próximas da cruz, dentre elas Maria Madalena, e viram Jesus expirar (Mt 27.56). Antes de escurecer, José, um homem rico de Arimateia, autorizado por Pilatos, tomou o corpo de Cristo e envolveu-o num pano limpo de linho; depositou-o num túmulo novo que abrira na rocha e, a seguir, rolou uma grande pedra para fechar o sepulcro. As mulheres testemunharam tudo isso (Mt 27.57-61).
Violando o sábado, os principais sacerdotes pediram a Pilatos que mandasse guardar o túmulo, porque Jesus havia dito que ressuscitaria ao terceiro dia. Segundo eles, precisavam guardar o sepulcro para que os discípulos não mentissem sobre a ressurreição. Pilatos lhes concedeu (Mt 27.62-66).

 

2. Jesus aparece às mulheres (Mt 28.7)
“Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. É como vos digo!”
O Senhor possibilitou a especial participação das mulheres em seu reino. Maria foi escolhida para ser a mãe biológica de Cristo (Gn 3.15); Maria, irmã de Lázaro, o ungiu para a Sua morte, Maria Madalena e outras mulheres foram as primeiras a saberem da ressurreição do Senhor; as primeiras pessoas da terra a vê-lo ressuscitado e a anunciar Sua ressurreição. Embora discriminadas na época, o evangelho mostra e incentiva a dar relevância às mulheres. Elas devem ter oportunidade e destaque, também na igreja.
As mulheres, ao terem encontrado com Jesus ressuscitado, receberam a missão de anunciar o Evangelho da ressurreição ao mundo, mas inicialmente aos discípulos. A fé cristã não é uma mera religião, trata-se, de fato, de fé, certeza, de que Aquele que foi crucificado ressuscitou. Através de nossa vida, alcancemos os que precisam ser impactados por essa convicção: Ele ressuscitou!

 

3. Os guardas pagos para mentir (Mt 28.12-13)
“Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos Dele e o roubaram enquanto dormíamos”.
Ao serem informados pelos soldados sobre os eventos sobrenaturais que ocorreram no túmulo, os sacerdotes resolveram dar dinheiro para que os soldados mentissem sobre a ressurreição.
Em verdade, o inimigo de Deus trabalha para que heresias sejam espalhadas e para que as pessoas não acreditem:
1º) que Jesus veio em carne (1 Jo 4.2);
2º) que Jesus morreu na cruz ou que tenha valor a sua morte (Cl 2.15); e
3º) que Ele ressuscitou (1Co 15.13).
É Paulo quem reverbera: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a nossa fé (1Co 15.14).

Em Atos 4.10, quando os sacerdotes que ordenaram a morte de jesus quiseram saber em nome de quem os discípulos haviam curado um coxo de nascença, e com que poder o fizeram, os apóstolos responderam: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós”.
A ressurreição tem que ser pregada. A mentira não prevalecerá. O poder da ressurreição de Cristo sempre prevalecerá!

 

II. APARECIMENTO AOS DISCÍPULOS (Mt 28.16-17)

1. A Galileia (Mt 28.16a)
“Seguiram os onze discípulos para a Galileia…”
O anjo do Senhor avisou que Jesus iria adiante deles para a Galileia (Mt 28.7). Jesus, ao encontrar as mulheres, já ressuscitado, também mandou que avisassem aos demais, que deveriam ir para a Galileia (v. 10). Ele queria vê-los lá.
Os discípulos, ao saberem da ressurreição, ainda estavam cheios de dúvidas e culpas: dentre eles, saíra o traidor; Pedro negou Cristo; todos fugiram e abandonam o Senhor.
Cristo sabia disso. Assim, já no dia da ressurreição, em Jerusalém, apareceu:
(a) a Madalena; (b) às mulheres; (c) aos dois discípulos no caminho de Emaús; (d) a Pedro; (e) a dez discípulos. Quando Ele apareceu-lhes, Tomé não estava, e não creu. Oito dias depois, Ele apareceu aos 11 (Jo 20.26), mostrou as marcas da cruz, e, então, Tomé creu. O Senhor disse a Tomé: “Bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20.29).
Só a fé no Cristo ressuscitado nos faz sair do enclausuramento espiritual rumo a uma experiência real com Cristo e aos efeitos plenos da ressurreição, dentre os quais: a certeza da salvação, da ressurreição e de que receberemos um corpo glorificado na volta de Cristo. E, junto aos que estiverem vivos, sermos arrebatado para o céu (1Ts 4.13-18).

 

2. A adoração (Mt 28.17)
“E quando o viram, o adoraram, mas alguns duvidaram”.
Mateus menciona que os onze estavam no monte da Galileia com Cristo ressuscitado. A maior parte, naquele momento, o adorou. Todavia, mesmo assim, alguns duvidaram. Jesus permaneceu com os 11 na Galileia e todos, convivendo intimamente com o Cristo ressuscitado, creram e tiveram a fé amadurecida.
Há quem diga que eles se encontraram no monte das bem-aventuranças. Foi um grande encontro: lugar lindo e celebração com a presença do Cristo ressuscitado. No dia em que o Senhor proclamou as bem-aventuranças, as multidões maravilharam-se, “pois ensinava como quem tem autoridade” (Mt 7.28-29). No encontro com o Cristo ressuscitado, muitos devem ter recordado o que aprenderam em Mateus 5.4: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”. Trata-se de decreto cumprido na vida dos apóstolos, felizes com o Cristo vivo. Que Jesus, a autoridade máxima dos céus e da terra, decrete o mesmo no seu coração: Seja consolado!

 

3. Vida de comunhão (Mt 28.16)
“Seguiram os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara.”
Quando reconhecemos o Cristo ressuscitado, precisamos estar com Ele em intimidade, andar com Ele em nossa terra, na nossa praia (Jo 21.1-14) e no alto da montanha em que refletimos. Antes de qualquer coisa, precisamos ir com Cristo para a Galileia, receber o seu cuidado, da mesma forma que Pedro, Tomé e outros cinco, para os quais Jesus preparou peixes e pães na brasa, servindo-os. Precisamos deixá-lo suprir nossas demandas da alma e do espírito.
Não por acaso, os dois primeiros nomes citados em João 21.2, que estavam na praia, foram os de Pedro, que negou Cristo veementemente, e de Tomé, que, insistentemente, não creu. A intimidade com o Cristo ressuscitado é fundamental para fortalecer a nossa fé e vivermos uma vida para Ele, que quer estar conosco. Cheios Dele, poderemos ir a qualquer lugar (Jo 10.9).

 

 

III. A GRANDE COMISSÃO (Mt 28.18-20)

1. Toda a autoridade (Mt 28.18)
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra”.
Cristo, ressuscitado, revelou esta verdade aos seus discípulos: toda autoridade, sem qualquer limitação de poder, lhe foi dada, nesta dimensão física e na espiritual. Tudo isso em benefício das pessoas, obra prima de Deus, do que Nele crê, para que viva aqui na terra fazendo parte de seu reino, debaixo de sua autoridade, a qual Ele conquistou por nós.
O Cristo ressurreto reúne seus discípulos para lhes contar esta bênção. Ele deixou uma unção sobre a vida dos que crerem (Mc 16.17-18): para expulsar as forças espirituais do mal; para não ser dominado pelo mundo; para vencer a morte espiritual; para ministrar saúde e vencer a morte física. Assim, o reino das trevas (demônios); o reino do pecado (viver sem Deus); o reino da morte espiritual (condenação); e o reino da morte física estão vencidos. O Reino de Deus está instalado, sua autoridade está na vida do que Nele crê.

 

2. A grande comissão (Mt28.19)
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Jesus, depois de ter-se revelado ressuscitado, deu-lhes essa missão. Não há nada melhor e mais importante a ser dito ao mundo Inteiro do que a mensagem de Cristo. É a Palavra que traz o novo, que renova, que impacta todos positivamente. Só Jesus pode salvar e Ele é conhecível e aceitável por essa boa nova, anunciada de pessoa para pessoa no mundo todo.
A propósito, no encontro e experiência de Pedro com o Cristo ressurreto na praia da Galileia, Jesus lhe disse, por 3 vezes, para cuidar das ovelhas Dele. Depois da confirmação, Pedro cuidou das ovelhas do Senhor. Cada salvo também recebeu a mesma comissão que pode ser sintetizada em evangelização com discipulado.
Ele nos chamou para sermos discípulos que produzem discípulos que discipularão outros, isto é, para fazer de tudo a fim de que as “ovelhas” que Ele nos deu pra cuidar, em especial as da família, tenham fé. Por sua vez, os que aceitam a Cristo devem ser discipulados e se candidatarem ao batismo em águas, cumprindo a ordenança de Jesus (Mt 28.19; Mc 16.16).

 

3. Ele está conosco (Mt 28.20)
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.
Foram 40 os dias da permanência de Jesus na terra depois de haver ressuscitado, sendo visto por mais de 500 pessoas (At 1.3; 1Co 15.6). Ao fim dos 40 dias ensinando e preparando os discípulos, ascendeu ao céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo (Lc 24.51-52). Em todo esse tempo Jesus completou o discipulado dos apóstolos, ordenando-lhes que seguissem Seu exemplo e ensinassem aos futuros discípulos todas as coisas, conforme haviam aprendido com Ele.
Jesus assegurou aos apóstolos estar com eles e com o Seu povo todos os dias até a consumação dos séculos. Se, pela Sua morte sacrificial Jesus perdoou os nossos pecados, a Sua ressurreição é fundamental para a nossa salvação, pois é por intermédio dela que temos uma nova vida e a segurança da ressurreição dos mortos (1Pe 1.3).
Eles sabiam que se cumpriu a profecia de Isaías 7.14 – Ele é Emanuel: Deus conosco (Mt 1.23). Ele é homem, mas também é Deus. Jesus subiu para assumir seu trono ao lado do Pai. Ele está no céu, mas também está conosco (Mt 28.20). Encha-se de alegria!

 

APLICAÇÃO PESSOAL
A ressurreição de Cristo é essencial para a salvação, assegurando que o ser humano seja uma nova criatura e possa ingressar no céu.

 

RESPONDA

1) A quem Cristo apareceu primeiro ao estar ressuscitado?

2) Para qual região Cristo mandou os discípulos irem após ter ressuscitado?

3) Quais foram as últimas palavras de Jesus aos discípulos antes de subir aos céus?

 

 

VERSÍCULOS CITADOS:

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.  Gênesis 3:15

 

Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.  1 Coríntios 15:6

 

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. 1 Pedro 1:3

COMENTÁRIOS:

28.2 – A pedra não foi removida para que Jesus pudesse sair, mas para que os outros pudessem entrar e ver que Jesus havia realmente ressuscitado dentre os mortos, exatamente como havia prometido.

28.5-7 – O anjo que anunciou às mulheres as Boas Novas da ressurreição deu-lhes quatro mensagens, com aplicações importantes:

(1) “Não tenhais medo”. A realidade da ressurreição deve trazer alegria para nós, não temor. Quando estiver com medo, lembre-se da sepultura vazia. (2) “Ele não está aqui”. Jesus não está morto, portanto, não deve ser procurado entre os mortos. Ele está vivo. junto a seu povo.

(3) “Vinde e vede”. As mulheres podiam verificar por si mesmas a evidência da ressurreição. A sepultura estava tão vazia naquele dia quanto está hoje. A ressurreição é um fato histórico.
(4) “Ide. pois, imediatamente dizer a seus discípulos que já ressuscitou dos mortos”.

Elas deveriam compartilhar a alegria da ressurreição. Nós também devemos divulgar as Boas Novas a respeito da ressurreição do Senhor Jesus Cristo.

28.6 – A ressurreição de Jesus é um acontecimento-chave para a fé cristã. Por que?
(1) Como havia prometido. Jesus ressuscitou dos mortos. Portanto, podemos confiar que cumprirá tudo o que prometeu.
(2) A ressurreição do corpo de Jesus mostra-nos que o Cristo vivo governa o eterno Reino de Deus; que Jesus não era um falso profeta nem um impostor.
(3) Podemos ter certeza quanto a nossa ressurreição porque Jesus ressuscitou. A morte não é o fim; existe uma vida futura.
(4) O poder que trouxe Jesus de volta a vida também está disponível para levar o nosso ser espiritualmente cego a vida.
(5) A ressurreição é a base do testemunho da Igreja ao mundo. Jesus é mais do que um líder, Ele e o Filho de Deus.

28.10 – Ao chamar os discípulos de irmãos, Jesus demonstrou que os perdoou, mesmo depois de terem negado que o conheciam e de terem desertado. O relacionamento deles após a ressurreição seria ainda mais forte que antes.

28.10 Jesus mandou que as mulheres transmitissem uma mensagem aos discípulos: que Ele os encontraria na Galileia, como havia dito anteriormente (Mc 14.28). Mas os discípulos, com medo dos líderes religiosos, esconderam-se em Jerusalém, a portas trancadas (Jo 20.19). Por isso, Jesus os encontrou primeiro nessa cidade (Lc 24.36) e, mais tarde, na Galileia (Jo 21).

28.11-15 A ressurreição de Jesus já estava causando um grande alvoroço em Jerusalém. Um grupo de mulheres percorria rapidamente as ruas, procurando os discípulos para contar-lhes a extraordinária notícia: Jesus estava vivo. Ao mesmo tempo, um grupo de líderes religiosos conspiravam, planejando como seria possível evitar a divulgação  dessa notícia.

Atualmente, ainda existe um grande alvoroço em torno da ressurreição de Jesus. Ha apenas duas escolhas: crer que Ele ressuscitou ou fechar-se a verdade — negando, ignorando ou tentando dar uma outra explicação  para o fato.

28.18 – Deus deu a Jesus autoridade no céu e na terra. Com base nesta autoridade. Jesus ordenou que seus discípulos fizessem mais discípulos, pregassem as Boas Novas a todos, batizassem os que se arrependiam de seus pecados e lhes ensinassem a Palavra de Deus. Com essa mesma autoridade, Jesus ainda ordena que evangelizemos outros e façamos deles novos discípulos de Cristo e embaixadores do Reino.

28.18-20 – Quando alguém está de partida, suas últimas palavras são muito importantes. Antes de ascender aos céus, as últimas palavras de Jesus a seus discípulos foram de instrução:
(1) eles continuavam sob a autoridade do Mestre.
(2) deveriam fazer mais discípulos.
(3) deveriam batizar e ensinar os novos discípulos a obedecerem a Jesus;
(4) Cristo estaria com eles todos os dias por intermédio de seu Espirito Santo.

Embora nas missões anteriores Jesus tivesse enviado seus discípulos apenas aos judeus (10.5.6), a partir daquele momento a missão teria um caráter mundial.

Jesus e o Senhor de toda a terra. Ele morreu pelos pecados dos povos de todas as nações. Assim, devemos ir e conquistar novos discípulos (seja em nossa vizinhança ou em outro pais).

Evangelizar não é uma opção, mas uma obrigação de todos os que chamam Jesus de Senhor. Não somos todos evangelistas no sentido formal desta palavra, mas todos recebemos os dons necessários para ajudar a realizar essa grande obra. Ao obedecermos, temos o conforto de saber que Jesus estará sempre conosco.

28.19 – As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade. Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas, como podemos ver aqui, o próprio Senhor Jesus Cristo não disse para batizar “nos nomes”, mas em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. A palavra “Trindade” não aparece nas Escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice de Deus que, sendo um, subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espirito Santo.

28.19 – Os discípulos deveriam batizar as pessoas porque o batismo simboliza morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em Cristo O batismo representa submissão a Cristo, disposição de viver de acordo com a vontade de Deus e identificação com o povo da Aliança de Deus.

28.20 – De que maneira Jesus está conosco? Jesus estava fisicamente com os discípulos até ascender aos céus; a partir de então, está presente por intermédio do Espirito Santo (At 1.4).

O Espirito foi enviado em cumprimento a promessa de Jesus, que disse que jamais deixaria órfãos os seus discípulos (Jo 14.26). Portanto, Jesus permanece espiritualmente conosco.

28.20 As profecias do AT e a genealogia no livro de Mateus demonstram as credenciais de Jesus como o Rei dos reis, não como um líder político ou militar em Israel, como os discípulos inicialmente esperavam Jesus reina espiritualmente; pode vencer todo o mal e governar o coração de cada pessoa. Se nos recusarmos a servir fielmente ao Rei, seremos súditos desleais, prontos para sermos banidos do Reino eterno. Para que isso

não ocorra, devemos aceitar que Jesus seja o Rei de nossa vida e adorá-lo como nosso Salvador e Senhor.

 

 A ILEGALIDADE DO JULGAMENTO A QUE JESUS FOI SUBMETIDO

  1. Mesmo antes de começar o julgamento, ja havia sido determinado que Jesus deveria morrer (Jo 11.50; Mc 14.1). O princípio — inocente até que se prove o contrário — não foi observado.

 

  1. Falsas testemunhas contra Jesus foram forjadas (Mt 26.59). Geralmente, os líderes religiosos tinham rigorosos critérios de avaliação para examinar a veracidade dos testemunhos, a fim de assegurar a justiça, mas, no caso de Jesus, tais cuidados não foram considerados.
  2. Não foi permitida ou providenciada defesa alguma para Jesus (Lc 22.67-71).
  3. O julgamento foi realizado à noite (Mc 14.53-65; 15.1). Isto era ilegal de acordo com as leis judaicas.
  4. O sumo sacerdote colocou Jesus sob juramento, então, incriminou-o pelo que ele mesmo havia dito (Mt 26.63-66).
  5. Casos que envolviam acusações tão graves poderiam ser julgados apenas nos locais habituais de reunião do Sinédrio. e não na residência do sumo sacerdote, como se deu no caso de Jesus (Mc 14.53-65).

Acima, estão muitos exemplos de atos realizados pelos líderes religiosos que, de acordo com suas próprias leis, eram ilegais.

Os líderes religiosos não estavam interessados em oferecer a Jesus um julgamento justo. O pensamento daqueles homens era que Jesus devia morrer. Esta obsessão cega levou-os a perverter a justiça a qual tinham a responsabilidade de proteger.

Um Comentário

  1. 28.2 – A pedra não foi removida para que Jesus pudesse sair, mas para que os outros pudessem entrar e ver que Jesus havia realmente ressuscitado dentre os mortos, exatamente como havia prometido.

    28.5-7 – O anjo que anunciou às mulheres as Boas Novas da ressurreição deu-lhes quatro mensagens, com aplicações importantes:
    (1) “Não tenhais medo”. A realidade da ressurreição deve trazer alegria para nós, não temor. Quando estiver com medo, lembre-se da sepultura vazia. (2) “Ele não está aqui”. Jesus não está morto, portanto, não deve ser procurado entre os mortos. Ele está vivo. junto a seu povo.
    (3) “Vinde e vede”. As mulheres podiam verificar por si mesmas a evidência da ressurreição. A sepultura estava tão vazia naquele dia quanto está hoje. A ressurreição é um fato histórico.
    (4) “Ide. pois, imediatamente dizer a seus discípulos que já ressuscitou dos mortos”.
    Elas deveriam compartilhar a alegria da ressurreição. Nós também devemos divulgar as Boas Novas a respeito da ressurreição do Senhor Jesus Cristo.

    28.6 – A ressurreição de Jesus é um acontecimento-chave para a fé cristã. Por que?
    (1) Como havia prometido. Jesus ressuscitou dos mortos. Portanto, podemos confiar que cumprirá tudo o que prometeu.
    (2) A ressurreição do corpo de Jesus mostra-nos que o Cristo vivo governa o eterno Reino de Deus; que Jesus não era um falso profeta nem um impostor.
    (3) Podemos ter certeza quanto a nossa ressurreição porque Jesus ressuscitou. A morte não é o fim; existe uma vida futura.
    (4) O poder que trouxe Jesus de volta a vida também está disponível para levar o nosso ser espiritualmente cego a vida.
    (5) A ressurreição é a base do testemunho da Igreja ao mundo. Jesus é mais do que um líder, Ele e o Filho de Deus.

    28.10 – Ao chamar os discípulos de irmãos, Jesus demonstrou que os perdoou, mesmo depois de terem negado que o conheciam e de terem desertado. O relacionamento deles após a ressurreição seria ainda mais forte que antes.
    28.10 Jesus mandou que as mulheres transmitissem uma mensagem aos discípulos: que Ele os encontraria na Galileia, como havia dito anteriormente (Mc 14.28). Mas os discípulos, com medo dos líderes religiosos, esconderam-se em Jerusalém, a portas trancadas (Jo 20.19). Por isso, Jesus os encontrou primeiro nessa cidade (Lc 24.36) e, mais tarde, na Galileia (Jo 21).
    28.11-15 A ressurreição de Jesus já estava causando um grande alvoroço em Jerusalém. Um grupo de mulheres percorria rapidamente as ruas, procurando os discípulos para contar-lhes a extraordinária notícia: Jesus estava vivo. Ao mesmo tempo, um grupo de líderes religiosos conspiravam, planejando como seria possível evitar a divulgação dessa notícia.
    Atualmente, ainda existe um grande alvoroço em torno da ressurreição
    de Jesus. Ha apenas duas escolhas: crer que Ele ressuscitou ou fechar-se a verdade — negando, ignorando ou tentando dar uma outra explicação para o fato.
    28.18 – Deus deu a Jesus autoridade no céu e na terra. Com base nesta autoridade. Jesus ordenou que seus discípulos fizessem mais discípulos, pregassem as Boas Novas a todos, batizassem os que se arrependiam de seus pecados e lhes ensinassem a Palavra de Deus. Com essa mesma autoridade, Jesus ainda ordena que evangelizemos outros e façamos deles
    novos discípulos de Cristo e embaixadores do Reino.
    28.18-20 – Quando alguém está de partida, suas últimas palavras são muito importantes. Antes de ascender aos céus, as últimas palavras de Jesus a seus discípulos foram de instrução:
    (1) eles continuavam sob a autoridade do Mestre.
    (2) deveriam fazer mais discípulos.
    (3) deveriam batizar e ensinar os novos discípulos a obedecerem a Jesus;
    (4) Cristo estaria com eles todos os dias por intermédio de seu Espirito Santo.
    Embora nas missões anteriores Jesus tivesse enviado seus discípulos apenas aos judeus (10.5.6), a partir daquele momento a missão teria um caráter mundial.
    Jesus e o Senhor de toda a terra. Ele morreu pelos pecados dos povos de todas as nações. Assim, devemos ir e conquistar novos discípulos (seja em nossa vizinhança ou em outro pais).
    Evangelizar não é uma opção, mas uma obrigação de todos os que chamam Jesus de Senhor. Não somos todos evangelistas no sentido formal desta palavra, mas todos recebemos os dons necessários para ajudar a realizar essa grande obra. Ao obedecermos, temos o conforto de saber que Jesus estará sempre conosco.
    28.19 – As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade. Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas, como podemos ver aqui, o próprio Senhor Jesus Cristo não disse para batizar “nos nomes”, mas em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. A palavra “Trindade” não aparece nas Escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice
    de Deus que, sendo um, subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espirito Santo.
    28.19 – Os discípulos deveriam batizar as pessoas porque o batismo simboliza morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em Cristo O batismo representa submissão a Cristo, disposição de viver de acordo com a vontade de Deus e identificação com o povo da Aliança de Deus.
    28.20 – De que maneira Jesus está conosco? Jesus estava fisicamente
    com os discípulos até ascender aos céus; a partir de então, está presente por intermédio do Espirito Santo (At 1.4).
    O Espirito foi enviado em cumprimento a promessa de Jesus, que disse que jamais deixaria órfãos os seus discípulos (Jo 14.26). Portanto, Jesus permanece espiritualmente conosco.
    28.20 As profecias do AT e a genealogia no livro de Mateus demonstram
    as credenciais de Jesus como o Rei dos reis, não como um líder político ou militar em Israel, como os discípulos inicialmente esperavam Jesus reina espiritualmente; pode vencer todo o mal e governar o coração de cada pessoa. Se nos recusarmos a servir fielmente ao Rei, seremos súditos desleais, prontos para sermos banidos do Reino eterno. Para que isso
    não ocorra, devemos aceitar que Jesus seja o Rei de nossa vida e adorá-lo como nosso Salvador e Senhor.

    A ILEGALIDADE DO JULGAMENTO A QUE JESUS FOI SUBMETIDO
    1. Mesmo antes de começar o julgamento, ja havia sido determinado que Jesus deveria morrer (Jo 11.50; Mc 14.1). O princípio — inocente até que se prove o contrário — não foi observado.

    2. Falsas testemunhas contra Jesus foram forjadas (Mt 26.59). Geralmente, os líderes religiosos tinham rigorosos critérios de avaliação para examinar a veracidade dos testemunhos, a fim de assegurar a justiça, mas, no caso de Jesus, tais cuidados não foram considerados.
    3. Não foi permitida ou providenciada defesa alguma para Jesus (Lc 22.67-71).
    4. O julgamento foi realizado à noite (Mc 14.53-65; 15.1). Isto era ilegal de acordo com as leis judaicas.
    5. O sumo sacerdote colocou Jesus sob juramento, então, incriminou-o pelo que ele mesmo havia dito (Mt 26.63-66).
    6. Casos que envolviam acusações tão graves poderiam ser julgados apenas nos locais habituais de reunião do Sinédrio. e não na residência do sumo sacerdote, como se deu no caso de Jesus (Mc 14.53-65).
    Acima, estão muitos exemplos de atos realizados pelos líderes religiosos que, de acordo com suas próprias leis, eram ilegais.
    Os líderes religiosos não estavam interessados em oferecer a Jesus um julgamento justo. O pensamento daqueles homens era que Jesus devia morrer. Esta obsessão cega levou-os a perverter a justiça a qual tinham a responsabilidade de proteger.