LIÇÃO 2: 1CORÍNTIOS 2: A MENSAGEM PODEROSA
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em 1 Coríntios 2 há 16 versos Sugerimos começar a aula lendo. com todas as presentes, 1Coríntios 2.1-16 (57 min)
Paulo está se contrapondo, desde o Capítulo 1, à sabedoria dos sofistas (pregoeiros gregos), a qual era pautada apenas na retórica. Por esse motivo, ele escreveu no versículo 4 do capítulo 2, que seu discurso não estava pautado apenas em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder. Essa oposição foi feita por meio da mensagem do Cristo crucificado, e essa notícia é loucura para aqueles que não conhecem a Deus Também é tão profunda a ponto de o apóstolo dizer que sua revelação veio por meio do Espírito de Deus, o qual penetra todas as coisas, até as profundezas de Deus. Essa verdade só pode ser compreendida pelas pessoas que são espirituais, pois estas possuem a mente de Cristo.
OBJETIVOS
- Entender que a mensagem da cruz tem um poder transformador que independe da eloquência
humana. - Compreender o propósito e a abrangência da mensagem da cruz
- Discernir a importância do Espírito Santo na revelação e entendimento da mensagem da cruz.
PARA COMEÇAR A AULA
Amado professor exponha, inicialmente, como você se sente privilegiado por poder anunciar a mensagem da cruz por meio desta aula. Pois Paulo, mesmo sendo filósofo, poliglota, notável fariseu, apóstolo dos gentios, entre outros atributos, anunciou a Mensagem da cruz em fraqueza, temor e em grande tremor. Isto deve lançar fora qualquer possibilidade de exibicionismo pessoal em relação às nossas pregações, pois ele não fez menção de quem ele era mas apenas da mensagem.
LEITURA ADICIONAL
Não com palavras sábias e persuasivas
Essa afirmação não deve ser interpretada equivocadamente como se Paulo favorecesse a pregação inepta ou os discursos apresentados de modo deficiente. Antes, sua intenção é enfatizar que ele não se fia nos artifícios retóricos astuciosos usados pelos oradores cujo objetivo é alcançar a fama.
Uma demonstração do poder do Espírito
Paulo foi a Corinto para mostrar não sua própria força, mas o poder do Espírito de Deus na fraqueza humana. A disparidade é apresentada aqui de modo mais enfático possível. Em contraste com a astúcia humana e a habilidade de persuadir encontra-se a demonstração da presença e do poder de Deus (4.19,20)
A linguagem de Paulo é intencional. Lança mão do vocabulário das escolas de retórica (persuasão, demonstração, poder) e elimina qualquer ideia de que a demonstração de Deus é de algum modo, menos persuasiva que os discursos pronunciados por oradores humanos Como Aristóteles ensinou quatrocentos anos antes, persuasão (pistis) “é, sem dúvida, uma espécie de demonstração, uma vez que somos mais plenamente persuadidos quando consideramos que algo foi demonstrado”.
TEXTO ÁUREO
A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. ” 1Co 2.4
VERDADE PRÁTICA
A mensagem da cruz revela a grandeza do amor de Deus.
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO
1 Coríntios 2.1-16
INTRODUÇÃO
I- A MENSAGEM DA CRUZ 1C0 2.1-5
1- Tema da mensagem 1Co 2.2
2– Fundamentos da pregação 1Co 2.3
3– Intervenção do Espírito 1Co 2.4-5
II- MENSAGEM REVELADORA 1Co 2.9-16
1– A verdadeira sabedoria 1Co 2.7
2– O mistério revelado 1Co 2.7
3– Ignorância dos sábios 1Co 2.8
III- MENSAGEM ESPIRITUAL 1Co 2.9-16
1– A Mensagem é revelada 1Co 2.9,10
2– O Espírito ensina 1Co 2.11-13
3– O homem não entende 1Co 2.14-16
APLICAÇÃO PESSOAL
Hinos de Harpa: 526 – 124
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, Paulo expressa que sua ida a Corinto teve o propósito único de proclamar o Evangelho de Cristo. Mas ele lembra aos coríntios que não fez isso baseado em sabedoria ou filosofia humanas, mas no poder do Espírito Santo.
I- A MENSAGEM DA CRUZ (1Co 2.1-5)
A cruz de Cristo é o discurso mais eloquente do amor de Deus.
1- Tema da mensagem (1Co 2.2)
Porque decidi nada saber entre vós sendo a Jesus Cristo e este crucificado.
Embora, devido a sua formação e preparo, Paulo pudesse debater filosofia com qualquer um, ele decide pregar a mensagem da Cruz de Cristo. Paulo era sabedor de que a Cruz é a mais poderosa das mensagens pois mostra, sem meias palavras, que somos pecadores e que precisamos do perdão de Deus. A Cruz declara que nossos esforços nada valem para a salvação. Sem a Cruz de Cristo não haveria Igreja.
Somos o povo formado pelo sangue vertido na cruz. A Cruz não apenas declara a falência humana, mas também o poder de Deus “Certamente, a palavra de Cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus (1Co 1.18). Para o mundo em trevas, a Cruz não faz sentido, mas foi por meio dela que o Salvador ofereceu perdão aos pecadores Paulo deixa claro que essa era a sua preocupação: pregar o Cristo crucificado.
Não devemos e não podemos mudar isso. Longe de ser um apêndice, a cruz é o ponto central e a essência da pregação cristã. A cruz simboliza a religião verdadeira: a linha vertical, na direção de Deus, e a horizontal, na direção dos homens. Graças à cruz de Cristo, podemos nos relacionar bem com Deus e com os homens.
2- Fundamentos da pregação (1Co 2.3)
E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
Os fundamentos da mensagem de Paulo continham alguns ingredientes indispensáveis para todo e qualquer pregador da Palavra de Deus. A princípio, a mensagem deveria apresentar simplicidade; depois, ser cristocêntrica (com foco na cruz) e, por último, anunciada no temor de Deus e dependência do Espírito Santo.
Nossa impressão é que o Evangelho simples é incapaz de alcançar o coração das pessoas e que antes precisamos impressionar com nossa inteligência e capacidade. Paulo, todavia, deixa claro que não foi ao Corinto para impressionar seus ouvintes ou para criar um fã clube. Uma boa pregação não é aquela em que saímos admirados com a retórica ou talentos do pregador, mas aquela em que nosso coração é convencido de que precisamos de Jesus.
Outro fundamento da mensagem Paulina era o “temor” (v. 3). O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). Paulo também ensinava a total dependência do Espírito Santo. Essa dependência não era motivo de relaxamento para os estudos. Paulo era um exímio estudioso da Palavra de Deus (At 22.3).
3- Intervenção do Espírito (1Co 2.4-5)
A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder (2.4).
Mesmo as proclamações mais dinâmicas do Evangelho se mostram ineficazes, a menos que o Espírito Santo convença as mentes e os corações dos ouvintes a aceitá-lo. A ideia desta passagem é que Deus salva o mundo através de mensagem simples e espiritual que leva as pessoas a glorificarem a Jesus e não a sabedoria do mensageiro. “Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (v. 5).
Paulo, apesar de ter sido instruído e saber do valor das escolas de retórica, que prezavam pela persuasão e eloquência do discursante, apega-se à intervenção do Espírito Santo. Há uma linda progressão onde a mensagem se baseia na cruz, anunciada com simplicidade e com a ação do Espírito Santo.
II- MENSAGEM REVELADORA (1Co 2.6-8)
Não havia da parte do apóstolo nenhuma presunção ou autoconfiança. Ele sabe que apenas o Espírito Santo pode convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Como disse um pregador: “É mais fácil ensinar um leão a ser vegetariano do que converter uma alma pelo esforço ou sabedoria humana”.
1- A verdadeira sabedoria (1Co 2.7)
Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério…
Jesus Cristo crucificado é a sabedoria de Deus. A verdadeira sabedoria não é a filosofia, mas o Evangelho. A sabedoria de Deus não está na filosofia humana, mas no Evangelho. A sabedoria de Deus é “Jesus Cristo e este crucificado” (2.2). Paulo não está desprezando o valor do estudo secular. Paulo está ensinando que o objetivo da mensagem da cruz é alcançado sem necessidade de artifícios ou malabarismos humanos. São considerados maduros os cristãos que foram transformados pela Palavra de Deus e preferiram se submeter à ação da mensagem genuína.
2- O mistério revelado (1Co 2.7)
…Em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória.
O Evangelho começou na eternidade, antes da história (2.7). Ele não é uma ideia tardia, um plano de última hora, mas algo planejado desde a eternidade. A morte de Cristo não foi um acidente que fugiu da capacidade de intervenção divina, mas algo que estava em seus planos. Na realidade, a mensagem de salvação sempre existiu.
Havia um plano divino de enviar o Messias para a salvação do mundo. Entretanto, esta mensagem esteve oculta no Antigo Testamento, retratada sutilmente em algumas passagens. Já no Novo Testamento, este “mistério” é revelado, de modo claro e inequívoco para os que creem.
3- Ignorância dos sábios (1Co 2.8)
Sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.
Paulo culpa as autoridades judaicas e romanas pela morte de Jesus, chamando-as de poderosos deste século (v. 8). As autoridades judaicas representavam a autoridade religiosa e as autoridades romanas representavam a autoridade política da época. Mesmo sendo considerados profundos conhecedores do Antigo Testamento, os judeus não admitiram a revelação e cumprimento desta mensagem no Novo Testamento.
Por que as autoridades judaicas pediram a crucificação de Jesus? Por que as autoridades romanas o crucificaram? Porque não o reconheceram como Messias! Se tivessem reconhecido, de fato, quem Jesus Cristo era, jamais teriam crucificado o Senhor da glória. Os sábios foram ignorantes de duas formas:
a) Na religião com as judeus. Rejeitaram Jesus como Messias. Em Mateus 16 Jesus indaga seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”. Pedro tem a revelação de quem Jesus era, os sinais revelavam quem ele era, mas os seus não o receberam.
b) Na política com as romanas. Os sábios romanos sabiam que estavam errados. Por exemplo, Pilatos, ao lavar as mãos; o centurião e os que com ele guardavam a cruz (Mt 27.54). Eles tinham a intuição de que a condenação de Jesus era um erro. Não erraram por inocência; agiram conscientemente, desconsiderando os fatos e condenando um inocente.
III- MENSAGEM ESPIRITUAL (1Co 9-16)
1- A Mensagem é revelada (1Co 2.9,10)
Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam (2.9).
Quantas vezes você já ouviu este texto sendo mencionado em relação ao Céu? O próximo versículo explica: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espirito”. Paulo afirma categoricamente que a mensagem genuína da cruz contém mistérios que somente serão revelados pelo Espírito Santo aos Seus. Sozinho, nenhum ser humano é capaz de discernir Deus; ele precisa de uma revelação externa.
A busca de quem é Deus aponta para a direção certa para Ele, porém só chegaremos ao destino correto – que é Ele próprio – se recebermos revelação do Espírito Santo. Por isso, no verso 11 Paulo diz: ”As coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus”. Só conheceremos as coisas de Deus se o Espírito nos revelar.
2. O Espírito ensina (1Co 2.11-13)
Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais (2.13).
O apóstolo Paulo realça o valor do Espírito Santo no ensino da Igreja, para que essa possa assimilar a “profundidade” da mensagem da cruz. A função primordial do Espírito Santo é ajudar a Igreja a reconhecer e entender a natureza espiritual da mensagem a ela dirigida. Sem o auxílio do Espírito Santo, o homem não consegue entender o verdadeiro propósito divino em suas variadas circunstâncias.
Além disso, quando descartamos esse auxílio, caímos no “precipício” de ações vazias e interpretações equivocadas em relação a Palavra. Este é o grande motivo do crescimento de heresias em nosso tempo. As pessoas têm deixado de lado o ensino do Espírito, criando fábulas e heresias fundamentadas na sabedoria humana, a qual se opõe a sabedoria divina, que excede todo o entendimento. Devemos nos ater a Palavra e sempre sob a orientação do Espírito Santo.
3- O homem não entende (1Co 2.14-16)
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (2.14).
O homem natural é todo aquele que ainda não foi redimido. Para estes, o Evangelho parece loucura. O homem espiritual e o cristão que é um discípulo de Cristo amadurecido, que tem em si a essência do Espírito e a sabedoria que o faz discernir as coisas de Deus. Aos ouvintes da mensagem, é necessária a instrução do Espírito Santo para que essa possa ser entendida. E por este motivo que o homem natural não consegue compreender as coisas espirituais. Ou seja “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (v. 14). O Espírito Santo em nós capacita-nos para que tenhamos a mente de Cristo. O apóstolo Paulo conclui perguntando:
“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo” (2.16).
A mensagem que Paulo pregou em Corinto é produto da mente de Deus. O Evangelho foi elaborado na mente de Deus na eternidade. Paulo diz que nós temos a mente de Cristo, porque nós estamos pregando o produto da mente de Cristo, que é o Evangelho. A mente de Cristo são os pensamentos, os conselhos, os planos e o conhecimento de Cristo, conhecidos pelo homem mediante a ação do Espírito Santo. Portanto, quando alguém rejeita a mensagem poderosa do Evangelho está rejeitando o próprio Cristo.
APLICAÇÃO PESSOAL
A mensagem da cruz excede a todo o entendimento e é poderosa para cumprir seu objetivo de revelar o amor de Deus a todos os homens.
RESPONDA
1) Qual o foco da mensagem de Paulo aos Coríntios? R. Jesus Cristo – e este crucificado?
2) As autoridades judaicas eram ignorantes em relação a qual assunto?
R. Ao cumprimento dos planos de Deus na pessoa de Jesus?
3) Quais as características do “homem natural”? R. Não foi redimido de seus pecados e não
tem o Espírito Santo?
COMENTÁRIOS:
2.1 – Paulo se referiu à sua primeira visita a Corinto durante sua segunda viagem missionária (51 d.C.), quando fundou a igreja ali.
2.1-5 – Como um estudioso brilhante, Paulo poderia ter subjugado seus ouvintes com argumentos intelectuais. Em vez disso, ele compartilhou a mensagem simples de Jesus Cristo, permitindo que o Espírito Santo guiasse suas palavras. Ao compartilhar as Boas Novas com outras pessoas, devemos seguir o exemplo de Paulo e manter a nossa mensagem simples e básica. O Espirito Santo dará poder as nossas palavras e as usará para que o nome de Jesus seja glorificado.
2.4 Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do poder do Espírito.
2.4 A confiança de Paulo não estava em seu perspicaz intelecto ou em sua habilidade de oratória, mas no Espírito Santo, que o ajudava e guiava. Paulo não negou a importância do estudo e da preparação para pregar. Ele, aliás, teve uma educação completa baseada nas Escrituras. A pregação efetiva resulta da cuidadosa preparação e da confiança no trabalho do Espírito Santo. Não use a declaração de Paulo como uma desculpa para não estudar ou não se preparar.
2.7 A sabedoria de Deus, oculta em mistério é sua oferta de salvação para todas as pessoas. Originalmente desconhecido da humanidade, esse plano tornou-se extremamente claro quando Jesus ressuscitou dos mortos. Sua ressurreição provou que Ele tinha poder sobre o pecado e a morte, e que também podia oferecer-nos esse poder. O plano de Deus, porém, ainda está oculto para os incrédulos porque estes se recusam a aceitá-lo, preferem ignorá-lo ou simplesmente não ouviram falar sobre o assunto.
2.8 Jesus foi incompreendido e rejeitado por aqueles que o mundo considerava sábios e notáveis. Cristo foi morto pelos governantes da Palestina — o sumo sacerdote, o rei Herodes, Pilatos, os fariseus e os saduceus. A rejeição de Jesus por parte desses governantes foi predita em Isaías 53.3 e Zacarias 12.10,11.
2.9 – Não podemos imaginar tudo o que Deus tem reservado para nós, tanto nesta vida como na eternidade. Ele criará um novo céu e uma nova terra (Is 65.17; Ap 21.1), e viveremos com Ele para sempre. Até que isso aconteça, o Espírito Santo nos confortará e guiará.
Conhecer o maravilhoso e eterno futuro que nos aguarda nos dá esperança e coragem para seguir adiante nesta vida. suportar o sofrimento e não ceder à tentação. Este mundo não é tudo o que existe. O melhor ainda está por vir.
2.10 “As profundezas de Deus” se referem à natureza incomensurável de Deus e ao seu plano maravilhoso — a morte e ressurreição de Jesus é a promessa da salvação revelada somente para aqueles que creem que as palavras divinas são verdadeiras. Aqueles que creem na morte e na ressurreição de Cristo e depositam nEle a sua fé saberão tudo o que precisam para ser salvos. Esse conhecimento, porém, não pode ser alcançado mesmo pelas pessoas mais sábias, a menos que elas aceitem a mensagem de Deus. Todos os que a rejeitam são tolos, não importa o quão sábios o mundo os considere.
2.13 – As palavras de Paulo possuem autoridade porque sua fonte é o Espirito Santo. Paulo não estava apenas expondo seu ponto de vista pessoal ou sua impressão do que Deus disse. Sob a inspiração do Espírito Santo, ele escreveu muitos pensamentos e palavras de Deus.
2.14,15 – Os não-cristãos não podem entender as verdades espirituais e não podem assimilar o conceito de que o Espírito de Deus vive em cada um dos crentes. Não espere que a maioria das pessoas aprove ou entenda sua decisão do seguir a Cristo.
Isso tudo parece tolice para elas. Da mesma maneira que uma pessoa surda não pode apreciar uma boa música, a pessoa que rejeita Cristo não pode entender as verdades do Espírito de Deus. Com as linhas de comunicação rompidas, a pessoa não poderá ouvir o que Deus está lhe dizendo.
2.15,16 – Ninguém pode saber o que o Senhor está pensando (Rm 11.34), mas, pela direção do Espirito Santo, os crentes têm a compreensão de alguns dos planos, pensamentos e ações de Deus. Eles têm, de fato, “a mente de Cristo”. Por intermédio do Espirito Santo, nós podemos vir a conhecer os pensamentos de Deus, falar com Ele e esperar suas respostas às nossas orações.
Você está passando tempo suficiente com Cristo para ler sua mente? Uma relação íntima com Cristo ocorre somente quando estamos constantemente em sua presença e vivendo de acordo com a sua Palavra.
Leia Filipenses 2.5ss, para mais informações a respeito da mente de Cristo.