LIÇÃO 6: PROVÉRBIOS 10 a 24: SABEDORIA PARA A VIDA PESSOAL E FAMILIAR
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Provérbios 10 a 24 há 447 versos, no total. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Provérbios 12,1-20 (5 a 7 min.).
Caro(a) professor(a), esta é a primeira coleção de provérbios atribuídos a Salomão. Os capítulos 10 a 15 enfatizam o contraste existente entre a vida reta e a ímpia. Os capítulos 16-22 exaltam a vida reta. O trecho de Pv 22.16 contém cerca de 375 afirmações, a maioria fundadas na lei e nas declarações de sabedoria que interpretam essa lei. Os poderosos versos de sabedoria de Salomão servem de guia para a nossa conduta como pais, filhos ou mesmo cidadãos. Diante dos valores desconstruídos dessa geração pós-moderna, faz-se fundamental, alinhar a nossa conduta pelos valores da Palavra de Deus, agindo com todos de forma justa, sábia e amorosa.
OBJETIVOS
- Entender a importância de agir com sabedoria no meio familiar.
- Compreender que o temor ao Senhor nos torna cidadãos melhores.
- Atentar que a prudência ao falar gera bênçãos.
PARA COMEÇAR A AULA
Comece a sua aula reafirmando o padrão bíblico da organização familiar. Toda família é formada, invariavelmente, por um homem, que é o marido, por uma mulher, que é a esposa, e, quando aprouver a Deus, por filhos nascidos dessa união. Em seguida, faça um paralelo da importância do conhecimento da Escritura para que estejamos firmes contra o pensamento dessa era.
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DA LIÇÃO
F.
V.
F.
LEITURA ADICIONAL
OS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO (10.1-22.16)
Após a longa introdução, chegamos aos provérbios propriamente ditos, os dísticos e versos cativantes e facilmente lembrados que mantêm a sabedoria viva em nossa mente. Os caps. 10-22 contêm a primeira seção que é atribuída a Salomão, não ordenada segundo um tópico, e com repetições ocasionais, munição para o jovem que foi preparado até aqui pela introdução para buscar a sabedoria e viver de acordo com ela. Diversos temas tratados em detalhes anteriormente vão aparecer em aplicações específicas, e outras máximas são acrescentadas à medida que o sábio discorre acerca de um vasto leque de assuntos da vida humana e da sociedade (10.1). As nossas atitudes nos afetam (9.12), mas aos outros também.
O efeito sobre o pai e a mãe ainda é uma consideração válida. A sabedoria ou a tolice podem ser reconhecidas basicamente na diligência ou na preguiça (v.5). […]. 22.6. Temos aqui a antiga sabedoria acerca da educação. Instrua é a palavra usada para “dedicar” (1Rs 8.63), de forma que isso é uma tarefa religiosa, e não um preparativo econômico segundo os objetivos que você tem; as versões tradicionais trazem “no caminho em que deve andar”. Isso significa que a educação deve se adequar à criança; não é a criança que precisa ser adequada ao sistema. Também exige atenção individual para aptidões individuais, mas pressupõe algum alvo comum pelo qual o “caminho” pode ser determinado. Esse tipo de treinamento e instrução é verdadeira preparação para a vida. O v.15 com a sua doutrina da “tolice original” nos protege da ideia de que crianças são depósitos de boa vontade que só precisam ser explorados. A “disciplina” foi exagerada no passado, mas não pode ser descartada […].
Livro: Comentário Bíblico NVI Antigo e Novo Testamentos. (Bruce, F.F. São Paulo: Editora Vida. 2017, p. 641, 656).
Estudada em 4 e 10 de fevereiro de 2024
LIÇÃO 6: PROVÉRBIOS 10 a 24: SABEDORIA PARA A VIDA PESSOAL E FAMILIAR
Leitura Bíblica com Todos: Provérbios 12.1-20
Texto Áureo
“O homem não se estabelece pela perversidade, mas a raiz dos justos não será removida” Provérbios 12.3
Verdade Prática
O sábio ordena sua casa, dignifica seu trabalho e edifica o seu próximo.
INTRODUÇÃO
I. FAMÍLIA E RESPONSABILIDADE Pv 12.1-15
1. Pai justo e esposo fiel Pv 12.1-2
2. Esposa e mãe Pv 12.4-5
3. Filhos sábios e obedientes Pv 12.14-15
II. TRABALHO E VIDA FRATERNA Pv 16.7-26
1. Justiça e generosidade Pv 16.8
2. Honestidade e temor a Deus Pv 16.11
3. Dedicação e amor ao trabalho Pv 16.26
III. PRUDÊNCIA E CUIDADO NO FALAR Pv 18.4-13
A palavra reta agrada a Deus Pv 18.4
A palavra tem seus efeitos Pv 18.6
A palavra do justo edifica Pv 18.13
APLICAÇÃO PESSOAL
Hinos da Harpa: 96 – 306
INTRODUÇÃO
A sabedoria que nos compete é aquela que se mostra nos nossos modos de pensar e de agir. No propósito de assumir uma conduta idônea, a Palavra de Deus nos orienta a avaliar com prudência, agir com diligência, acolher com generosidade e falar com moderação. Por Sua graça, o Senhor nos deixou sábios conselhos para a nossa vida pessoal e familiar.
I. FAMÍLIA E RESPONSABILIDADE (Pv 12.1-15)
Os provérbios dedicam especial atenção à responsabilidade que devemos praticar uns com os outros no ambiente familiar. Quando todos agem com sabedoria não há discórdias.
1. Pai justo e esposo fiel Pv 12.1-2
Quem ama a disciplina ama o conhecimento mas o que aborrece a repreensão é estúpido.
Por causa do esvaziamento da identidade paterna na sociedade pós-moderna poucos usam a vara da disciplina quando se trata de corrigir os filhos (22.15). Usar a vara significa administrar a punição na proporção da falta cometida. Quando a falta exigir a correção física a motivação do pai deve ser a prevenção de males maiores “enquanto há esperança” (19.8), pois o justo castigo não matará a criança, antes a livrará do inferno (23.13). Quando se trata de uma divergência entre marido e esposa é bom lembrar que a ruptura de uma barragem sempre começa com uma pequena rachadura, por isso, evite discussões, “desiste, pois, antes que haja rixas” (17.14). É fundamental reconhecer os gestos de cuidado e carinho, pois “palavras agradáveis” são “doces para a alma e medicina para o corpo” (16.24). A fidelidade e o respeito são o zelo do homem pela esposa, por isso o adultério é citado como um poço ou cova onde são jogados os que se deixaram espreitar por outras mulheres (23.27-28), inclusive através de redes sociais.
2. Esposa e mãe (Pv 12.4-5)
A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos (12.4)
Ironias, acusações e reclamações podem infiltrar o ressentimento na estrutura do casamento. Palavras brandas ao invés das respostas duras (15.1) fazem da língua uma fonte de vida que renova o espírito dos filhos e do esposo (15.4). Esposas sábias aprendem a contornar as resistências com amor e paciência, tornam-se mestras em sugerir, em vez de exigir; aperfeiçoar uma ideia em vez de rejeitá-la e ser solidárias nas perdas em vez de apontar o fracasso. É desse modo que a mulher sábia edifica a sua casa (14.1). As sábias não são “colegas” dos filhos, são mães conselheiras; não são adversárias de seus maridos, são esposas fiéis e inquebrantáveis. A discrição é uma virtude cada vez mais esquecida em tempos de tanta exposição nas redes sociais, mas sem ela a beleza é como joia de ouro em focinho de porco (11.22), ou seja, é um atributo inútil. O corpo da mulher é berço para os filhos e alegria reservada aos olhos do marido. Esposas virtuosas são motivo de orgulho e não de vergonha (12.4); mulheres sábias geram nos maridos o desejo de estar ao seu lado (21.9 e 19).
3. Filhos sábios e obedientes (Pv 12.14-15)
O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos (12.15)
Os provérbios são exortações para a vida pratica, vários deles sendo dedicados a manter o bom relacionamento entre filhos e pais. Para tanto, os provérbios utilizam verbos de sentido similar: ouvir; guardar; atender. O filho que ouve (13.1) e atende à repreensão (15.5), molda a si mesmo segundo os ensinamentos de quem o ama. Isso significa que ele respondeu ao que ouviu e promoveu uma mudança de atitude. O passo seguinte é guardar o conselho e assumir na sua própria vida o modo de proceder que lhe foi ensinado. “O filho sábio alegra seu pai” (15.20), pois “atende à repreensão e adquire entendimento” (15.32). Em uma sociedade em que a cada dia surge uma nova verdade, “recebe a instrução para que sejas sábio nos teus dias” (19.20) e não te deixes levar pela rebeldia. Diante do pai e da mãe, cabe aos filhos serem submissos e não soberbos (1Pe 5.5) nunca desejando mais do que realmente precisam, pois “melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa cheia de contendas” (17.1).
II. TRABALHO E VIDA FRATERNA (Pv 16.7-26)
O padrão bíblico de justiça vai além das obrigações legais, pois nos propõe a justa partilha e o proceder com dedicação para que possamos andar bem aos olhos de Deus.
1. Justiça e generosidade (Pv 16.8)
Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça
Nas nossas relações comerciais vale lembrar que o fruto de injustiça será ilusão (11.18) e “melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça” (16.8), Quem nega ao irmão o que lhe é justo causa-lhe dano e pobreza (10.4). A justiça bíblica extrapola as obrigações e recomenda a generosidade, pois quem “dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais”.
O homem generoso entende que também recebeu além do que merecia e, ao partilhar, “faz bem a si mesmo” (11.17), pois as riquezas de nada aproveitam no dia da ira do Senhor (11.4). Não há amor que não se compadeça, aliás o desprezo pelo pobre é um pecado (14. 20-21) que “insulta aquele que o criou” (14.31). Sejamos justos com o trabalhador e generosos com os necessitados. Quando partilhar, faça-o com discrição (Mt 6.1-2) e disponibilidade (21.13), sem interesse em promover sua imagem pessoal (19.22). O justo não retém o que não lhe é devido, mas o cobiçoso desperdiça seus dias desejando lucrar mais do que lhe cabe (21,26).
2. Honestidade e temor a Deus (Pv 16.11)
Peso e balança justos pertencem ao SENHOR; obra sua são todos os pesos da bolsa.
Quem promove a justiça sabe que o temor de Deus é mais valioso do que qualquer tesouro (15.16). O lucro ou proveito ilícito ameaça também a tranquilidade familiar (15.27), por isso o sábio prefere aguardar as recompensas de Deus (Is 33.15-17). Assim age o justo, cuja sabedoria vale mais que o dinheiro (16.16), pois não se afasta de Deus em nome de um negócio ou um convite lucrativo. Riquezas e poder são perigosos sem a sabedoria para usá-los conforme a vontade de Deus (17.16), pois esse é o caminho para a soberba. Soberbo é quem se sente protegido por seus altos cargos; por seu nível de escolaridade; por seu patrimônio, como se fossem sua cidade forte (18.11), a ponto de praticar fraudes e subornos (18.16; 21.14) e de rejeitar os pobres (19.4), esquecendo-se que Deus defenderá os necessitados, “tirará a vida aos que os despojam” (22.23) e jamais se esquecerá dos desamparados.
3. Dedicação e amor ao trabalho (Pv 16.26)
A fome do trabalhador o faz trabalhar, porque a sua boca a isso o incita.
O sábio é diligente – zeloso; dedicado – e bem disposto, pois a Bíblia diz que um preguiçoso se torna um problema para o seu superior, algo semelhante aos danos da fumaça nos olhos (10.26). Em qualquer atividade, o cristão deve ser zeloso, pois “o que lavra sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs” (12.11) é como o sonolento; o que está desperto come seu próprio pão (20.13) e se esforça todos os dias com dedicação (12.12), pois sabe que “o bem precioso do homem é ser diligente” (12.27). O preguiçoso tem sempre uma estratégia para conseguir sucesso fácil, mas o sábio espera em Deus os frutos do seu trabalho (16.26). Às vezes, algumas decisões parecem favorecer o perverso (18.5), mas Deus julgará tal injustiça, pois ele abomina a balança com pesos desiguais (20.23). Sejamos empenhados e nunca fraudulentos nos estudos ou no trabalho, no controle do orçamento doméstico ou da folha de pagamento, no cumprimento da jornada de trabalho e no pagamento de impostos.
III. PRUDÊNCIA E CUIDADO NO FALAR (Pv 18.4-13)
Nossas palavras devem exprimir a verdade. Tenhamos cuidado em proceder bem, para que em nós não se ache mentira, nem difamações ou qualquer malícia contra outras pessoas.
1. A palavra reta agrada a Deus (Pv 18.4)
Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes.
Amados, a palavra reta está na boca do justo e a maligna na boca do perverso para levá-lo à vergonha e à desonra (13.5). O sábio não se presta a ouvir mentiras, heresias nem insultos à Palavra de Deus, pois tem responsabilidade a respeito do que ouve, mas o mentiroso gosta de ouvi-las para aprender a enganar (17.4). Sejamos retos e justos em cada palavra, pois a indireta e o duplo sentido não devem estar na nossa boca. Esse tipo de palavra que espalha fofoca, contendas e calúnias provém do maligno e destrói muitas vidas. As palavras retas libertam os irmãos, mas “as palavras dos perversos são emboscadas para derramar sangue” (12.6). Quando não convém falar, melhor calar; quando não houver certeza, não opine; reflita antes de se pronunciar, pois estará agindo com sabedoria e o seu conselho se tornará remédio para os irmãos (12. 18). Não procure contendas para si nem ruína para os outros, pois “o que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (21.23).
2. A palavra tem seus efeitos (Pv 18.6)
Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca.
Jesus disse que as palavras manifestam o íntimo (Mt 15.18; Lc 10.11-13), embora muitos tentem esconder a verdade com elogios. Há quem, enganosamente, na hora da compra, queixa-se do valor do produto ou serviço, pedindo redução de preço, todavia, ao adquiri-lo ou consumi-lo, gaba-se da pechincha obtida (20.14). Não desejava preço justo, mas apenas dar vazão à sua avareza, valendo-se de palavras enganosas para ludibriar o vendedor. Portanto, “trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço mortal” (21.6). Cada palavra gera um efeito no interlocutor: uma palavra de testemunho fortalece a fé; confessar um erro pode restaurar a confiança e uma advertência amigável pode levar alguém a uma escolha correta. Segundo os provérbios, as palavras que promovem o mal (24.1-2), a mentira e a fofoca não devem nos influenciar (24.7). Nossa obrigação é dizer a verdade para livrar os que são acusados injustamente (24.11), entregar uma boa palavra que alegre o coração dos ansiosos (12.25) e advertir os que erram, pois “os que o repreenderem se acharão bem, e sobre eles virão grandes bênçãos” (24.25).
3. A palavra do justo edifica (Pv 18.13)
Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
Cuidado com as discussões em casa, no trabalho ou na igreja, pois “o ímpio, com a boca, destrói o próximo” (11.9) e só a palavra do justo tem poder para edificar: “Pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derribada” (11.11). Nossas palavras devem fortalecer a fé do fraco e corrigir com generosidade o caído. Amados, “pela transgressão das palavras o [homem] mau se enlaça” (12.13) em grande angústia, mas aquele que profere o bom conselho, esse “se farta de bem pelo fruto da sua boca” (12.14). Cada vez que repetimos frases como “eu sabia!”; “bem feito!” ou “eu ainda acho pouco”, estamos dando lugar à soberba e à contenda. Em vez disso, busquemos sabedoria para ensinar, afinal entre “os que se aconselham se acha a sabedoria” (13.10). Evite a crítica, pois “está na boca do insensato a vara para a sua própria soberba” (14.3). Não faça piadas que humilhem as pessoas, pois a contenda e a vergonha pública acompanham o escarnecedor (22.10).
APLICAÇÃO PESSOAL
Seja cumpridor(a) da justiça e das suas responsabilidades; proceda com generosidade e prudência na vida familiar e social. Assim, em você o Senhor enxergará sabedoria.
RESPONDA:
Marque “V” para VERDADEIRO ou “F” para Falso
1) ( ) Entre pais e filhos. o mais importante é que cada um faça o que quiser
2) ( ) Na vida social o cristão deve mostrar amor pelo trabalho e não pela fraude
3) ( ) As palavras devem ser nosso instrumento para tramar polêmicas.
COMENTÁRIOS PARA PROVÉRBIOS 12:
12.1 Nem mesmo os muitos anos em uma escola são capazes de ensinar aos que não querem aprender. Porém não há limite para os que estão interessados em aprender. Isto inclui a disposição de aceitar a disciplina, a correção, e aprender com a sabedoria de outros. Uma pessoa que rejeita a crítica construtiva tem um problema de orgulho. É pouco provável que tal pessoa aprenda muito.
12.3 – Ter raízes profundas e ser estável leva-nos a ser bem-sucedidos na vida. O verdadeiro sucesso é alcançado por aqueles que fazem o que é correto. Seus esforços resistem à prova do tempo. Então, que tipo de sucesso a impiedade poderia trazer?
Sabemos que há pessoas que trapacearam para passar em um curso ou para conseguir um maior reembolso de impostos; isto não é sucesso! E o que dizer dos que ignoram seus compromissos familiares e maltratam seus funcionários, mas vão bem em seus negócios? Esta prosperidade aparente é apenas temporária. É conseguida à custa do caráter. Os trapaceiros tendem a ser cada vez mais desonestos, e aqueles que magoam os seus semelhantes tornam-se insensíveis e cruéis. No final, o comportamento ímpio não leva ao sucesso, somente a outros males. O verdadeiro sucesso não é obtido à custa da integridade pessoal. Aqueles que não agem de acordo com os padrões de
Deus, não alcançaram o verdadeiro sucesso.
12.13 – As pessoas ímpias distorcem os fatos para sustentar suas reivindicações. Aqueles que o fazem certamente ficarão presos às suas mentiras. Mas os que sempre dizem a verdade, que atentam para os fatos, possuem uma defesa inabalável. Aqueles que pensam que sempre precisam defender-se talvez não estejam sendo honestos.
12.16 – Quando alguém nos incomoda ou insulta, é natural o retaliarmos. Mas isto não resolve a situação, só agrava o problema. Por isso, devemos responder educadamente e com um tom de voz manso. A boa resposta alcançará resultados positivos. Em Provérbios 15.1 é dito: “A resposta branda desvia o furor”.
12.19 A verdade é sempre oportuna; é aplicável tanto ao presente como ao futuro. Por estar relacionada ao caráter imutável de Deus, também é invariável. Pense por um momento sobre os séculos que se passaram desde que esses provérbios foram escritos. Considere as incontáveis horas que foram cuidadosamente gastas para estudar cada texto das Escrituras. A Bíblia tem resistido à prova do tempo. Pelo fato de Deus ser a verdade, podemos confiar em sua Palavra para nos guiar.
12.21 – Esta é uma verdade de caráter geral. Embora aqueles que buscam a Deus possam sofrer danos, são capazes de identificar seus problemas como oportunidades para crescimento, e seguem em frente a despeito deles. O ímpio não tem a sabedoria de Deus; está mal equipado para enfrentar seus problemas.
12.23 – Os sábios têm confiança e segurança. As pessoas inseguras são instáveis emocionalmente e sentem a necessidade de provar seu valor, mas as sábias não têm necessidade de provar nada. Sabem que são capazes e prosseguem com seu trabalho. Tome o cuidado para não se exibir. Os modestos podem não ser notados a principio, porém mais tarde serão respeitados.
12.27 – O diligente faz um sábio uso de seus recursos materiais e de seus dons; o preguiçoso os despreza. O desperdício se tornou um estilo de vida para muitos que vivem em uma terra abundante. Não seja escravo do comodismo e não despreze o que tem. Faça bom uso e valorize tudo aquilo que Deus lhe deu!
12.28 – Para muitos, a morte é uma porta escura no fim da vida, uma passagem para um desconhecido e temeroso destino. Mas para as pessoas que temem a Deus, a morte é um caminho brilhante que conduz a uma vida nova e melhor. Então por que temer a morte? Por causa da dor, da separação daqueles que amamos ou do desconhecido? Deus pode ajudar-nos a lidar com tais temores. Ele nos mostrou que a morte não é o fim, é apenas um passo para entrarmos na vida eterna que recebemos quando o seguimos.